Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Feliz Natal

Oh oh oh!!!
O Natal chegou e com ele o meu coração se divide em vários pedacinhos para estar perto de cada pessoa especial.
Infelizmente não podemos estar perto de todos os que amamos, mas podemos estar com eles no coração. Não importa o quão longe possam estar, desde que estejam connosco na nossa mente e coração.
O Natal também é aquela altura em que estamos com a família, em que partilhamos o lar com todos, em que fazemos aqueles manjares especiais...
Depois, quando chega a noite, abrimos os presentes e agradecemos aqueles que se lembraram de nós.
Sabe sempre bem dias assim, em que se ouve uma música de Natal, em que se enfeita a mesa com vários pratos e nos sentimos dentro do espírito.
Por isso, como não há muito mais a dizer, apenas me despeço com votos de um Feliz Natal para todos.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

O Natal está á porta e eu já estou de saída...

Sim, o Natal está mesmo a chegar...é verdade! Já viram como o tempo passa? Eu nem dei por ela.
Por esta altura já toda a gente deve de estar com aquela alta motivação natalicia de gastar resmas de dinheiro em presentes para oferecer á tia, á prima, á amiga, ao namorado...ou nem por isso?
Eu por acaso até que tinha vontade, caso tivesse a conta bancária da Rihanna e a mesma inspiração para gastar que ela. Como tal, depois de dar uma enorme volta á mioleira, pensei em oferecer postais.
Postais são coisas giras de serem oferecidas, especialmente aqueles todos originais com música e com o Pai Natal com uma garrafa de vinho á mistura não acham? Mas...esperem lá...se eu não tenho dinheiro como vou oferecer presentes?
Há sempre uma alternativa. O importante é não desanimar. Não há postais XPTO com música há os da Unicef. No entanto estou farta de andar em busca daqueles mais originais, que chamam mais á atenção...sabem...aqueles que trazem crianças de cor com moscas...algo verdadeiramente sugestivo...ou então, já sei! Vou voluntariar-me e trabalhar naquelas ações de caridade que só são feitas uma vez por ano. Nem é muito, se virem bem. Uma vez por ano mil e tal institutos precisam de donativos, uma vez por ano há mendigos que precisam comer e fazer a higiene...uma vez por ano há...ah! esqueçam lá, nem eu me lembro.
Uma vez por ano isto acontece e eu ainda estou para descobrir se me difarço de Pai Natal para chamar o espírito natalício até mim ou se para chamar os espíritos de todas aquelas pessoas que querem um prémio maior do que o da sic...de não sei quantos mil euros.

Aquelas coisas que não entendo...nem quero entender!

Há já algum tempo que tenho andado ausente do blog. Antes não havia um dia que fosse que eu não estivesse aqui batida a escrever post atrás de post...mas as coisas mudam um bocado. Tudo muda. Muda o tempo ou a falta dele, muda a inspiração e também muda a falta de tempo para repousar um bocado, que bem me faz falta.
No entanto penso regularmente no blog e na falta que me faz escrever para o mundo, quer leiam ou não, isso pouco importa. No fundo eu sei que algures alguém estará sentado a ler todas estas barbaridades e pensamentos.
Hoje dei comigo bastante pensativa e a reparar numa pilha de coisas que se calhar vão achar uma estupidez pegada, mas pouco importa.
Há uma tendência humana muito comum que é a de olharmos todos para o próximo e repararmos num montão de coisas que são feitas e das quais não entendemos o motivo e por vezes isso cria-me uma certa impressão...deixem ver se me explico melhor.
Sabem aqueles pessoas que fazem coisas que vocês não entendem e acham que não tem cabimento algum? É mais ou menos isso. Fico confusa quando vejo situações assim (que eu sei que também eu devo ter uma listinha de coisas sem sentido algum...) e dando por mim a pensar inutilmente no que levará a tais comportamentos, resolvi postar sobre isso.
  • Pessoas num dia de chuva sem Guarda-Chuva- Honestamente é uma coisa que ainda não perebi muito bem. A maior parte das pessoas que vejo assim são todas elas raparigas maiores de idade que simplesmente não levam sombrinha porque não deve ser fashion andarem carregadas com um enorme catramolho no braço e então resolvem andar debaixo de chuva só porque sim. Alguém entende as razões que levam a isto?
  • Pessoas que gastam mais do que consomem- Vamos admitir...isto anda apertado para toda a gente e cada vez se pensa mais em poupar e cortar aqui e ali porque o dinheiro tem que chegar. No entanto ainda é costume ver-se aquele estereótipo de pessoa que engravida sacos de plástico nos supermercados e trás mais para casa do que se consome. Depois, passado algum tempo, há uma listinha infindável de coisas fora do prazo de validade e estragadas...já para não falar de coisas altamente desnecessárias que se compram só porque sim, porque há dinheiro na carteira...vai-se lá entender...
  • Pessoas com dupla opinião acerca do mesmo assunto- Se calhar sou eu que ainda não me vi ao espelho, que também sei que tenho os meus defeitos e por vezes conseguem ser superiores ás virtudes...mas eu sou como qualquer um de vós, livre de expressar a opinião. Alguém conheceu aquela pessoazinha super fofinha mas que no dia 1 diz uma coisa acerca de um assunto e no dia 2 muda de opinião? Se conheceram...perguntem comigo: Há duas opiniões sobre um mesmo assunto? Poderemos dizer que é preto se na verdade for branco? Poder até podemos...mas é mesmo preto? Isso não é bem opinião, acho mais ser-se torto que nem uma rocha.
  • Pessoas com a mania das grandezas- "Vivo aqui mas tenho mais casas", "Tenho isto e aquilo e basta-me estalar o dedo","O meu tio é uma estrela de rock, o meu pai é ator porno e a minha mãe faz castings na casa do vizinho para ser melhor que o meu pai" ( ok esqueçam a última...e não...a minha mãe não faz castings...mas o meu pai é de facto algo parecido) Olhando para estas típicas frases simples ou compostas de uma pessoa com a mania que já nasceu num berço banhado a ouro e julga que vai para um de diamantes...eu pergunto: De que serve dizer se tem se todos nascemos por um buraco e vamos todos para outro? Sim, ter alguma mania é bom, é saudável...mas ter muita...ou se é doido/a ou doido/a é.
E podia levar aqui o resto do dia a pensar em mil e um estereótipos e em coisas que acho melhor fugir, mas acho que irei definhar por um momento, beber um café quente, não pensar que tenho um trabalho para apresentar e dedicar-me a ouvir o novo álbum da Rihanna.

domingo, 25 de novembro de 2012

Fantasma

Por vezes os meus olhos têm medo do que conseguem ver e nem sempre respirar é o melhor exercício para acalmar o receio.
O passado já era mais do que passado, mas certo dia vi a tua sombra.
Estavas algures distraído olhando a montra de uma loja quando te reencontrei. Olhar distante, dor pertinente mas encoberta pela sabedoria de quem a sabe esconder.
Não tinhas mudado nada.
Ainda era demasiado cedo para te conseguir esquecer e eu sabia que não te tinha esquecido.
Reencontrei-nos a ambos quando te vi.
Não te amo!
Percebi fez muito tempo que não soube amar-te a ti mais do que a mim. Percebi isso tarde. Porém, percebi a tempo. No entanto deixaste-me uma enorme marca. Tens de entender isso. Deixaste-me a revolta das palavras que soubeste ir calando. Deixaste-me a mágoa de mentiras que sempre quiseste encobrir da mesma forma que encobre o teu sofrimento. Deixas-te como herança o odor ocre do adeus antecipado de quem nunca entendeu ao certo onde foi o início.
Quando te olho não me reconheço, mas sei que um dia fizemos parte do mesmo mundo, respiramos o mesmo ar, trocamos a mesma saliva misturada com os mesmos beijos. Não me arrependo. Apenas penso na hipótese de nunca te ter conhecido, que seria preferencialmente muito melhor.
Tenho medo de olhar para ti. De voltar a sentir a mesma revolta, de sentir a mesma amargura e aquela pontada de raiva.
Eu nunca fui de ter raiva porque nunca amei da mesma forma como um dia te soube amar. Mesmo assim repito-me, nunca te amei mais do que a mim mesma.
Podes chamar-me parva, imbecil e agredir-me com as tuas palavras de tentativa de desprezo que nunca me atingiram, mas confesso-te: Já senti nojo de ti. De mim, de nós dois. Já tive nojo de saber que as tuas mãos me tocaram, que um dia ocupaste lugar dentro de mim, que saíste e nem soubeste fechar a porta devagar, dizer baixinho que tinhas de ir.
Tive muito medo do que quase me tornei por ti. Por momentos não me reconheci.
Escrevo para dizer que hoje tive medo, porque te senti de novo demasiado perto. Tive medo de perder a cabeça, dizer-te passado tanto tempo aquilo que há tantos anos eu penso e que ainda hoje eu guardo para te dizer.
Sei que não vale a pena. É demais dizer tudo de novo, repetir a mesma coisa vezes sem conta. Não iria servir de nada. Nós nem sempre calamos porque consentimos, mas sim porque não queremos discutir inutilidades que nada nos oferecem para a nossa vida.
Lá foste tu á tua vida, para bem longe onde eu sempre desejei que ficasses. Continuei em frente. Foste apenas mais uma imagem que passou na minha vida, mais uma sombra que ficou para trás. Um fantasma que teima em querer ficar, mas que só eu tenho o dom de poder expulsar.
Talvez um dia haja luz
Talvez o hoje já não pertença ao amanhã
Pode ser que um dia os teus lábios sejam como cicuta
Os teus beijos talvez sejam veneno
E outrora também já o foram
Talvez seja o fim de mais um início
Talvez o Inverno te gele e me faça respirar a brisa da tua dor gélida.
Talvez seja assim um início.

sábado, 24 de novembro de 2012

Unhas de Gel e modas estranhas!

Desde que me recordo que as unhas de gel estão na moda. Na época da morangomania (a febre dos morangos com açúcar) todas as atrizes, ou pelo menos grande parte delas, usava unhas de gel. Antes eram brancas com ponta quadrada, mas os gostos vão mudando, assim como as vontades e começamos a entrar numa onda ao estilo Lady Gaga em que as unhas ganharam um formato totalmente bizarro a roçar o horrível.  
As unhas agora além de quadradas são enormes, outras são bicudas, um bicudo gigante que é ótimo para matar baratas aos cantos das casas, repletas de flores coloridas com porpurinas que só apetece atirar em alguém que me apareça pela frente com tal aberração.
Algumas das pessoas que conheço trabalham no âmbito da manicura. Duas dessas pessoas contaram-me que a maior parte das mulheres e jovens que aparecem num salão desse estilo para fazer as unhas são mulheres vestidas á D&G com um mega carrão estacionado estilo MBW ou um VOLVO que impõe respeito até ao vampiro Edward Cullen. Já para não falar dos enormes penteados, alguns deles só faltam tocar no teto, com aquelas malas cujos preços rondam os 200 euros, porque comprar barato está out e o que está totalmente In é investir numa bela mala que custa os olhos da cara só para se dizer que tem, que dura mais e no entanto é mais feia que um abutre.
Muitas dessas mulheres, embora tenham um salário que lhes permita viver ao estilo Cristiano Ronaldo andam, na verdade, horrivelmente mal vestidas. Aquelas saias lisas, vestidos dentro do mesmo corte cuja alteração reside no estampado, camisas que custam o salário mínimo de um pobre mas que não me enchem de todo o olho...
Realmente a imagem conta mesmo muito na sociedade desde sempre. Desde a revolução industrial que se começou a viver de imagem e nos dias que correm estamos mais do que demolhados nesse império cujo preço por uma boa peça de roupa conta mais do que tudo e se não estiveres á altura és uma galdéria sem nível. Uma completa vergonha.
Não sei se já repararam, mas a maior parte das novelas portuguesas ilustra precisamente essa vertente:
Brutas casas com roupas de alta costura e grandes penteados, as personagens principais são todas famosas e aparecem todas nas capas de revistas (como no caso da novela Dancin' Days) e há ainda aquelas pessoas que têm de ter uma entoação na voz para mostrar que são finas e não comem sem mandar um arroto porque se não ainda ficam sem dentes. Já repararam que a televisão só foca gente da alta? onde andam os pobres? Porque não focam aqueles que têm menos? aqueles que não têm unhas de gel com flores e porpurinas e aqueles que não têm malas Prada? Porque é que não focam o mundo em que vivemos em vez de focarem os que têm a vida garantida não dão uma oportunidade aos que precisam de garantir as suas? Vivemos num mundo de desigualdades sociais muito grande e só dão valor aos que estão bem na vida. Será isto justo?

Imaginem-se numa situação em que não têm o que comer ou numa situação em que é preciso contar ao máximo o que têm para que consigam viver. Até que ponto suportariam essa situação? Vale a pena pensar nisso porque amanhã poderá ser connosco. Será assim tão irrelevante pensar em coisas assim?

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Reencontro

A chuva voltou.
Com ela o frio e as noites mais longas que os dias.
Na minha vida, tudo o mesmo. Saio de manhã para só voltar á noite. Trabalho...música e finalmente casa. Trabalhar cansa, mas é a única forma de manter a mente ocupada com alguma coisa. Por volta das seus horas o peso do corpo salta ao olhar alheio. Faço que não é nada comigo e arrumo as minhas coisas. Dentro da mala pouco mais que a carteira e as chaves de casa.
Lá fora chove. Umas vezes com mais intensidade que as outras, mas eu já estava prevenida. Nos braços trazia uma resma de papelada assim como o telemóvel aguardando uma chamada.
Vivo no campo. No meio do nada. Nem me importo com isso. Sabe bem viver distante do mundo, sentir um pouco de paz e solidão quando o cansaço aperta, não ter de ouvir o barulho citadino e o cheiro a gasolina pelo ar.
Fui á pressa para casa, havia um montão de coisas para fazer. Revolvi a minha mala numa tentativa frustrada de encontrar as chaves de casa, que se misturaram com os papéis. Foi precisamente nesse momento, em que eu tirava as chaves de casa e me preparava para entrar, que o vi.
No escuro da noite que chegara, não consegui perceber com clareza, nem muito menos saber quem era.
No entanto, algo me dizia que já nos havíamos cruzado, quem sabe de outras vidas, de outro tempo.
De longe, ele fitava-me por trás das árvores. Percebi que vestia roupas escuras. Um casaco comprido de cor indefinida, umas botas pretas. O cabelo ondulado bailava com o vento e eu sentia que os seus enormes olhos me fitavam. Não me perguntem como soube que eram grandes. Calculo que o sejam, senti dentro de mim a forma como eles me trespassavam, tentando saber o que fazia, calculando talvez o que se iria passar a seguir.
Ganhei coragem e fiz frente aos meus medos e perguntei quem era.
Do outro lado apenas o silêncio e o suspiro do vento me deram resposta. Dá medo ouvir o silêncio. Dá muito medo.
Um arrepio leve percorreu-me a espinha até á raiz dos cabelos.
Estava a ficar frio lá fora, mas nesse momento já eu me questionava até que ponto me encontrava segura na minha própria casa.
Não sou de mostrar o que realmente sinto quando não conheço, ou deverei dizer que conheço o que nem vi ao certo?
Era um homem.
Um homem jovem e esbelto. A sua silhueta seduzia-me. No escuro ele observava-me. Podia ver o brilho dos seus olhos mesmo sem os conseguir captar no crepúsculo. Tinha uma das mãos pousada levemente sobre o tronco da árvore de onde me espiava.
Naquele momento quase que perdi a noção de onde estava. Sentia que ele me chamava, mas cedi aos seus caprichos.
Senti-me tentada. Cada vez mais tentada a desvendar a face daquele estranho individuo que me mirava.
Subitamente caí na real. O que fazia eu ali fora á chuva?
Dei-me conta de que fechara o guarda chuva e que a chuva me tinha ensopado por completo.
O estranho individuo desapareceu. Não faço ideia para onde foi, ou o que queria de mim.
Entrei em casa fechando bem a porta, para me sentir mais segura. Fechei bem as janelas e verifiquei as demais formas de prevenir um possível assalto.
Quem seria ele?
Porque teimo em dizer que se tratava de um homem e não de uma mulher?
O que tinha ele que tanto me chamava?

domingo, 14 de outubro de 2012

Os teus lábios no escuro

Já faz frio.
Lá fora neva e cá dentro o mesmo fervor.
Sempre foste o único que me ofereceu esse tão único calor
Não pretendo ir embora
Preciso ficar
Sentir
Talvez até transformar o mundo
Apenas para te ver sorrir
Não precisas ficar
Será mais seguro
Apago a luz e adormeço
Nos meus sonhos beijos os teus lábios no escuro
Acordo, não estás, onde terías ído?
Terás alguma vez fugido?
Ah...confusão
Sempre a mesma confusão
Queria pintar-te com as cores do crepúsculo...

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

As palavras

Rasguei o vento
Corri por entre estradas, no meio das palavras, de encontro aos teus sonhos
Corri durante horas, sempre pensando na melhor forma de abraçar o teu coração.
Deixei-me cair exausta.
Talvez fosse demasiado tarde agarrar-te
Olhaste-me apenas e disseste algo que não percebi com clareza.
Disseste coisas bonitas, mas que não entendi completamente.
Só hoje entendi.
As palavras não foram feitas para serem entendidas.
As palavras não foram feitas para serem analisadas.
As palavras foram feitas para agarrar sem motivo, para emocionar sem entendimento, para elevar o espirito, preencher a alma, agarrar no coração.

Até depois, talvez

     De chuva se revestem os meus olhos
     De alma o teu sorriso.
     De palavras se revestem os sentimentos
     E de musgo a tua sombra que devoro
     Busco-te, mas morres-me no pensamento
     Deixo-te para amanhã
     Hoje faz muito frio cá dentro...

Loucura

Deixei a felicidade repousar nos braços da solidão. Daquilo que fomos só o passado assiste. As tuas mãos são hoje o frio de um Inverno permanente. De recordações revisto a alma e de desespero abraço mais uma noite das muitas que ainda virão vestidas pela tua ausência.
Já não somos mais nada.
O que outrora fomos perdeu-se e o que encontramos são labirintos vazios.
Chove dentro de mim. Uma tempestade enorme. Nos olhos escapam-se as gotas dessa tempestade que transborda. Os meus olhos são duas janelas, as vidraças embaciadas e revestidas de vapor gélido e angustiante.
Uma dor sem causa aparente. Um sentimento sem significado. Escrevo-te para encontrar-te depois, por entre os meus parágrafos os teus cabelos, em cada sílaba os teus olhos, em cada vírgula o teu rosto.
Nunca meto pontos finais com medo que também tu te vás no meio do meu anseio, desta minha ansia de ter-te sem que aqui estejas.
Loucura.
Somos todos loucos. Bebemos o mesmo veneno, buscamos a mesma cura. Não há salvação. No meu ser não existe amanhecer. Tudo é escuro e frio. Porcuro-te sem te encontrar. As nossas mãos.
O som da porta. Tu a chegar.
Eu a imaginar o som da porta. Eu que idealizo a tua chegada. Eu que sei que não chegas. A porta fechada e sobre a mesa as cartas que nunca leste.
Não sei se me lembro mais de ti.
A tua imagem perdeu-se no tempo, no meio da minha história. Fui eu que te criei, que te fiz brotar das minhas páginas, que te libertei das minhas frases inacabadas.
Já sabes,nunca há um ponto final quando te escrevo.
Sou um louco, sou feliz na minha triste loucura. Perdi-me algures entre o que realmente sou, em páginas em branco e cartas para alguém que nunca as receberá.
Faz frio. Faz sempre muito frio.
Engano-me e sou feliz na minha mentira.
Talvez um dia acorde e saiba que um dia foste alguma coisa.
Talvez tenhamos sido alguma coisa juntos. Aqui ou noutro lugar qualquer.

Loucura.

Parei no tempo e o tempo parou para mim. Parou para ti. Só por ti, mera criação, mera invenção de alguém que não sabe como começar sem ser acabar.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Parar de fumar, uma decisão difícil, mas acertada

Hoje em dia é rara a pessoa que não fuma. Nós andamos pelas ruas misturados num ninho de fumo que nos envolve quer queiramos quer não.
Começar a fumar pode ter origem em muitas situações como a ansiedade, estar deprimido e escolher o cigarro como consolo, influência de terceiros e muitos outros fatores.
Não é difícil começar-se a fumar. O difícil é precisamente parar de fumar, por isso, quanto mais depressa se conseguir controlar o impulso de pegar num cigarro, tanto melhor.
Embora fumar possa ilusoriamente aparentar acalmar, não faz nada mais do que dar cabo da saúde e da carteira.
Fumar é um vicio do qual nem sempre é fácil sair. Por isso, para quem é fumador, irei dar-vos uma lista de coisas boas (ou talvez não) que o tabaco pode fazer por vocês.
  • Fumar provoca uma morte lenta e dolorosa
  • Pode conduzir ao cancro no céu da boca, laringe, faringe, pulmão, traqueia...e até de pele.
  • Fumar provoca elevada dependência derivada á nicotina contida, excessiva como forma de produzir maior aumento da compra de tabaco e obter mais lucro.
  • Fumar emagrece, mas porque provoca pressão sanguínea
  • Torna-se muito difícil largar o vicio depois de instalado.
  • Pode conduzir a doenças cardiovasculares, nos ossos etc
  • Estraga os dentes
  • Dá um hálito a cinzeiro
  • Perdemos mais paladar e olfato
  • Morremos mais depressa
  • ficamos cansados com mais facilidade, dado que o tabaco acelera o metabolismo
  • Entope as vias respiratórias
  • Provoca ansiedade e dificuldades respiratórias que poderão ser fatais.
Isto e muito mais...são claro, os "benefícios" do tabaco. Largar este tipo de vicio não é uma tarefa fácil, dado que exige um enorme esforço físico e mental da nossa parte, mas vale sempre a pena tomar essa decisão e tentarmos a todo o custo combatê-lo.
Um dos métodos mais fáceis que poderão levar a pessoa a tomar a decisão de deixar de fumar passa primeiramente pela decisão de o fazer.
O ideal seria partilhar essa decisão com pessoas chegadas, familiares, amigos, colegas de trabalho para que se possa  ser apoiado no caso de recaídas.
O melhor a fazer quando nos vimos tentados a pegar num cigarro será substituir esse hábito por um outro, como mascar uma pastilha, praticar desporto ou fazer uma pequena caminhada.
Seria importante consultar o médico de família para que se possa obter o aconselhamento adequado á situação, dado que o grau de dependência varia de pessoa para pessoa.
O desejo de pegar num cigarro só dura alguns minutos, como tal, o ideial é manter as mãos e a mente ocupados.
Fazer uma lista de todos os malefícios do tabaco, bem como um orçamento de quanto fica ao longo de um ano a despesa do fumador poderá ser motivante para deixar de fumar mais rápido.
Pessoalmente sei que o vicio de fumar é por vezes mais forte, mas não nos devemos deixar abater por ele. Custa sempre mais nos primeiros dias, cuja abstinência de nicutina nos pode trazer variações de humor. No entanto vale sempre a pena, tendo em conta que nunca é tarde para o fazer.
Passadas 24 horas de ter deixado de fumar, a circulação do ar começa a ser feita de forma mais eficaz facilitando a inalação e o reconhecimento de odores, o que nos pode levar também á necessidade de ingerir mais alimentos, dado que o paladar fica assim mais ativo e os alimentos tornam-se muito mais apetecíveis. Tal fator poderá conduzir ao tão aclamado aumento de peso. O peso é algo que podemos perder, porém não podemos perder os pulmões.
Devemos sempre controlar a alimentação e ter mais atenção á quantidade e qualidade dos alimentos que ingerimos, devemos evitar mais as gorduras e deitar mais o dente aos legumes e verduras.

Lembrem-se, nunca é tarde para deixar de fumar. Diminui e muito o risco de uma morte prematura e envelhecimento precoce. Vale a pena tomar essa iniciativa e a carteira agradece, especialmente agora.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Ser estudante na Universidade por ser tramado

Meus caros jovens;
A Universidade é algo que encaramos como relevante nas nossas vidas, algo positivo e que nos fará valer de alguma coisa no mercado de trabalho. Além disso podemos fazer novas amizades, ter direito a muitos jantares de curso, conviência e noite de vorga para quem gosta...e estudar numa Universidade é muito mais digno. Será exatamente assim?
A minha resposta é não.
Vejamos por tópicos.
  • O desemprego- ok, comecemos por aqui. Nem preciso falar muito neste tópico. Basta que saibam que, com o desemprego a crescer cada vez mais, ter um curso superior já quase não vos vale de nada. No mercado de trabalho atualmente dão mais relevância a jovens com o 12º ano concluído do que alunos Universitários com Licenciatura ou mestrado. E porquê? perguntam vocês, alminhas curiosas. Tânia Dias responde: Porque simplesmente não estão para pagar valores mais elevados. Além disso, de que serve estudar para ser professor? Qualquer dia voltamos á tele escola (escola cujo ensino era fornecido através de video e cuja matéria era lecionada aos alunos por vídeo.
  • Os custos- Encarem a realidade de que há uns bons anos não se pagavam propinas. Embora no meu tempo tenha sido necessário pagar 900 euros de propinas em três prestações ao longo do ano, as coisas já não estão exatamente assim. As propinas já vão em mil e tal euros, são pagas em quatro prestações e só te matriculas se pagares o seguro (25 euros) mais a primeira prestação das propinas no valor de 245 euros. Caso cheguem a ler este post daqui a uns anos, já sabem que este valor está mais que ultrapassado, sendo que terão de pagar bem mais. Embora a Universidade seja um bom investimento quando se pensa seriamente em estudar, eu deixo a seguinte pergunta para vocês pensarem: Valerá mesmo a pena pagar mil e tal euros todos os anos se no fundo vamos para o desemprego? E as condições da Universidade? Não acham que está degradada quando recebem mil e tal euros por aluno, o que dava e sobrava para fazerem boas obras?
  • Os Serviços Académicos- Para quem ainda não foi para a Universidade ainda não deve saber o que são os Serviços Académicos. Trara-se de um edifício localizado no interior de cada campus (Universidade) e que se destina simplesmente a um balcão de atendimento ao aluno académico onde se fazem matrículas, onde se trata de assuntos relacionados com a Universidade, pagamentos e seus derivados e onde se apanha uma enorme dor de cabeça. Segundo o regulamento dos serviços académicos, todo o estudante que faça a matrícula fora do prazo estabelecido terá de pagar uma multa acrecida. Alunos não bolseiros não terão direito a passe social e além disso por cada papel simples que possam pedir para tratar de algum assunto interno a Universidade terão de reembolsar uns eurozitos, já para não falar que há papelada que ronda os 50 e tal euros. Bonito não? Há livro de reclamações mas penso que nem deve ter sido usado, dado que de pouco serve perante tremenda incompetência na resolução de problemas relacionados com a Universidade, e que são sempre muitos. Além disso encarem os Serviços Académicos como as finanças: Perdem lá horas e nem sempre resolvem o que pretendem.
  • Tutoria Eletrónica- Todo o estudante matriculado na Universidade terá acesso a uma página em que terão de digitar o vosso número de aluno e respetiva password para poderem aceder ás disciplinas e consultar a matéria para estudo. No entanto, há sempre falhas de sistema, alguns de algumas horas e outros de dias. As falhas nos serviços Académicos nem sempre vos possibilitam conseguir consultar as disciplinas que desejam, há um terrível mau funcionamento á volta disto tudo e por vezes perdem-se horas para se conseguir alguma coisa. Não são apenas os alunos que se queixam mas também os professores. Nada mau para quem paga todos os anos as propinas, que diga-se, são de um valor apetecível para tamanha incompetência.
  • Cursos- Cada aluno escolhe o curso que desejar entrar. No entanto há sempre alguns avisos que vos deixo, nomeadamente as cadeiras (disciplinas) de opção, aquelas que o aluno tem o direito de escolher consoante a sua vocação. Estão sempre a ser alteradas...nunca há a mesma opção dois anos seguidos praticamente. Fecham uma opção e abrem outra para no ano seguinte ser novamente alterada...querem mais? ainda há mais: Disciplinas que são do primeiro ano passam para segundo, disciplinas que são de terceiro passam para segundo e de segundo para terceiro, disciplinas de primeiro semestre passam para segundo semestre e andamos constantemente nesta voltinha louca de carrocel em que ninguém se entende e nós estudantes a pagar para isto. Já para não falar do ensino de alguns professores que é péssimo, aulas de inglês são uma vergonha porque não se dá nada (não falo de todos os professores de inglês) e ficamos sem saber o que fomos lá fazer e claro...as disciplinas de línguas têm sempre novos acordos de avaliação renovados todos os anos. Primeiro o aluno que tenha Espanhol/Francês/Inglês não podia fazer exame nas linguas, o que os obrigava a ter forçosamente de se empenhar para fazer a disciplina por via de dois testes. Mais tarde só se podia ir á segunda fase de exames e depois começou a fazer-se a avaliação do aluno na escrita, na oralidade e na audição. Mais tarde fez-se a junção da escrita e da audição num só teste e por fim só vão a exame os alunos que tenham nota superior a oito valores. O que será que vem a seguir. Estou ansiosa por descobrir.
  • Praxes- Fui praxada, mas declaro-me assumidamente anti praxe e porquê? Porque este não é o melhor meio de promover o contato e o conhecimento entre alunos do mesmo curso, mas sim um ótimo meio de sermos humilhados, chamados de bestas, terem a liberdade nos escreverem Puta na testa e de nos mandarem ajoelhar perante gente porca de língua que, andando num curso superior, ainda usam os palavrões para contatar com estranhos, ou os caloiros. Além do mais há quem se sirva disso para violar caloiras, embebedar o pessoal e provocar problemas de fígado a alguns estudantes como já aconteceu a alguns alunos e se divertirem com isso como se a diversão passasse por um copo de alcool. Se praxar fosse mascarar os estudantes, ensinar-lhes o Hino do caloiro e travar conhecimento por via de jogos e brincadeiras decentes até se percebia. Mas haja paciência, até na hora das refeições há quem já tenha comido a sopa com um garfo e falo por mim...se fosse hoje nada disto seria assim. Se querem ser palhaços e animadores procurem um circo. Estão com falta de palhaços originais.
Estes e muitos outros fatores como as multas crescentes por cada atraso de pagamento  das propinas, e muitas outras coisas que de momento não me ocorrem mas que só me deprimem. Pensem bem antes de ir para a Universidade. É um mundo á parte, totalmente diferente em que se fazem boas amizades e tudo mais, mas por vezes penso se não estaremos a andar para trás nesse novo mundo académico.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Que saudades me fazia o Outono

O Verão é bom e por inúmeras razões.
Para quem está de férias, para quem gosta de praia, sol, pernoitar e uma boa festa...para quem gosta de acampar e levar pouca roupa e muitas muitas muitas mais razões.
No entanto nunca é demais um dia cinzento, húmido, com direito a um casaco de meia estação, sentir no corpo aquelas roupas de manga comprida nem muito quentes nem muito frias...voltar ao típico café quentinho servido numa caneca ou o chá quentinho enroscados no edredom a ver um bom filme ou até mesmo os trabalhos da escola/Universidade/emprego dentro de casa.
Não troco um bom encosto aconchegante por um dia de praia nem um momento de cansaço em que sentimos que nos estamos a deixar dormir e tentamos lutar contra o sono. Muitos trabalhos por fazer ou a loiça por lavar, no entanto aquela preguiça depois de um dia agitadérrimo de trabalho, seja ele qual for.
Sabe bem começar a ver as primeiras folhas secas pelo chão ou as primeiras gotas de chuva que se fazem sentir.
Para mim nada mais aconchegante do que andar abrigada, protegida na minha roupinha aconchegante e quente...um lenço ao pescoço ou um cachecol para quem gostar de usar um, e passar pelas lojas e ver nas montras as luvas de Inverno, os casacos para aqueles dias mais gelados e sentir muita, muita falta, mas saber que já faltou mais.
Para todos, um bom Outono.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Post para rir mas que não tem graça nenhuma!!!!

Estou sentada na Biblioteca e demorei uma eternidade para conseguir escrever o post anterior. Mesmo ao meu lado direito tenho um maluco qualquer a falar inglês com o computador e que me está a dar pensamentos homicidas, a jogar aqueles joguinhos do mário na internet e a berrar alto a cada sucesso ou a cada ponto que o jogo lhe dá. Para terem uma noção, esta já deve ser a vigésima vez que o meu rabo salta do banco com um berro deste puto.
"Two stars...oh great" "Five cards...oh Geez....oh yeah i'm gonna get this one"....e mais á frente, quando o meu coração começa a relxar escuto um berro como se fosse uma criancinha dizendo "AMAZIIIIIIIING"
que quase me faz ficar com a cabeça presa no teto da biblioteca só pelo susto.

É por estas e por outras que sou a favor de posse de armas ilegais. Aqui dava um geitão enorme!!!!!!!!!!!!!!!
Espero que se divirtam com isto, porque coisas destas acho que só comigo. Vejam e comprovem. Desculpem a qualidade da imagem mas não havia muito á mão.

Regresso ás aulas, sintomas de uma aluna ainda em adaptação aos horários

Ainda me lembro da primeira vez que meti os pés numa escola. Tinha eu seis anos, estava super nervosa porque não sabia o que era isso de escola, nem o que seria. Tive de começar a levantar-me cedo e de transformar a minha vida numa rotina estonteante entre aulas e casa, trabalhos e até explicações,embora nunca me tivesse dado muito bem com explicações, acabando por preferir estudar sozinha e diga-se, tenho mil vezes mais proveito.

A grande desvantagem de ir para a explicação, além de doer na carteira, é que não somos os únicos que lá estamos com dúvidas, pelo que temos de esperar pela nossa vez, perdendo horas de estudo e consequentemente perdemos também a oportunidade de tirar uma positiva mais pomposa.

Desde a primeira vez que pisei uma escola até aos dias de hoje, já lá vão quase vinte anos e já deveria de estar acostumada aos horários e respetivas alterações dos mesmos.
Embora este ano seja muito mais soft, para conclusão de curso, nem por isso tenho de deixar de me levantar cedo e fazer precisamente a mesma coisa que se resume em ir para a Universidade e ter apenas três Unidades Curriculares, ou cadeiras (disciplinas para quem não souber). Embora na prática isto seja tudo muito bonito para quem ler, verdade seja dita, o período de adaptação custa sempre um bocado. Aluno em tempo de férias deita-se sempre das quatro da manhã para cima e agora...tendo eu de me levantar tão cedo, é mais do que normal que o corpo dê sinal. Não é que me esteja a queixar, até porque só frequento a Universidade porque quero, mas dado que quero tenho todo o direito em dizer que me sinto totalmente estafada, consumida pelas horas de estudo e ter de consolidar tudo isso com as tarefas domésticas, porque ter uma casa a cargo é puxado e isso já vós deveis de saber todos.(A menos que não faceis  nada em casa)
Ora bem...vamos lá fazer uma listinha de coisas que um estudante Universitário tem que passar até que se sinta completamente em forma:
  • Levantar muito cedo para ter tempo de tomar um banho e fazer o pequeno-almoço e por vezes o almoço porque nem sempre se pode gastar uma dinheirama para comer na Universidade, não estamos em tempo disso.
  • Sair de casa a pé, apanhar o autocarro já quase a dormir em pé com o frio que já se faz sentir, já para não falar da chuva que já chegou
  • Chegar á Universidade e ir a correr para a sala de aula praticamente para não se chegar atrasado. Agora temos mais horas de aula, o que nos deixa realmente mais motivados.
  • Ouvir os professores a falar quase sempre sem parar, perder metade da matéria pelo caminho com o sono, escrever até partir os pulsos e meter calos nos dedos, ouvir mais um bocado o professor/a e rezar um Pai Nosso para que a aula acabe depressa.
  • Sair de uma aula, quase não ter tempo de respirar e ir para outra...já toneladas de sono em cima.
  • Sair das aulas e claro, ir a pé (eu sei que ainda não vos tinha contado esta parte e vão achar que sou doida, mas não há dinheiro para carregar um passe de 24 euros só para duas semanas, por isso é ir e vir das Gambelas a pé para Faro...)
  • Chegar a casa, arrumar a casa, dar de comer aos animas, respirar cinco minutos e fazer o jantar enquanto se aspira a sala, se tira a roupa da corda ou se atende uma chamada telefónica do vizinho, do pai e do espírito santo.
  • Fazer os trabalhos de casa, ler toneladas de PDF's e ficar atenta ao jantar para não queimar...queimar os neurónios com os trabalhos, fazer trabalhos de pesquisa...ok acho que chega.
  • Jantar!!!! Sim, a melhor parte do dia...ou diria já noite?
  • Arrumar a cozinha, lavar a loiça, meter tudo em ordem e preparar a roupa e a mochila para o dia seguinte. Sim...eu preparo tudo de antecedência porque gosto de fazer ronha de 5 minutos pela manhã, acho que também tenho direito.
  • Meter o despertador, beber um chá e por sim...DORMIR!
Nota: As aulas são de uma semana...só posso dizer que tenho mais tempo para relaxar aos fins de semana, por isso imaginem como é, especialmente a parte do ir e vir a pé.

Agora vós: Tenham ou não tenham aulas, como é a vossa rotina depois das férias? Têm dificuldades a levantar-se ou até se seguram? Comentai que é tão mau pensar que faço estas loucuras sozinha...

sábado, 22 de setembro de 2012

Casa dos Segredos ou casa dos Degredos?

Ok, eu não gosto mesmo nada de utilizar esta palavra (degredo) simplesmente porque sim, porque me faz lembrar de coisas menos católicas e não...eu não sou católica, mas acho que perceberam o que pretendi dizer cof cof ^^
Ora bem, vamos lá a coisas sérias (mais ou menos).
O que Acham da casa dos Segredos 3? Gostam? detestam ou assim assim? Passa-vos ao lado?
Digam honestamente o que pensam, mas não me digam que perdem horas a ver o que se passa dentro da casa.
Digo isto porque, para mim, a Casa dos Segredos não passa de:
  • Um programa para Putas e Cabrões dos mais alto gabarito onde o único segredo além do segredo que escondem, é irmos revelando aos poucos de que forma demonstram o baixo nível que têm.
  • Um programa que promove a peixeirada gratuita diretamente para os ecrãs das nossas casas para ouvir a peixeira a gritar que o peixe é mais barato que 5 euros e o freguês a dizer que não é fresco.
  • Um programa televisivo da TVI como forma de superar as audiências da Telenovela Gabriela que tem batido records ^^
  • A melhor forma de revelares o teu baixo nível e ganhares fama pelos piores motivos.
  • Uma forma simples de se ser peixeiro e famoso por se ser peixeiro.
  • Um ótimo programa para me dar cabo dos nervos (pelo menos a mim sim)
  • O programa preferido da Fanny...a maior peixeira/engatatona da Casa dos Segredos 2.
  • Um meio prático de revelares pormenores sórdidos da tua vida, toda a gente os ouvir e ficares altamente conhecido a fundo...nada mau!
  • Um meio de ganhares aos mil euros e de perderes aos dois mil euros.
  • A melhor forma de se poder ver filmes porno sem ser pela internet.
Vejamos por outras palavras:
A Casa dos Segredos não passa de um programa para pessoal maluco e com as hormonas aos saltos que gostam de aventura claro...mas de torná-las públicas.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Alguém se lembra disto? Parte 2

 
Quando eu era criança, lembro-me que era uma colecionadora dos brindes da matutano. Não tanto pelo prazer de comer as batatinhas fritas, mas mais pelo que lá saía, que na altura tinha o seu "Q" de original. Nessa altura recordo-me que saíam uns brindes bastante apelativos aos meus olhos, que tinham o nome de Pega-Monstros. Ora...a esta hora estão vocês a perguntar, para quem não se lembra.
Afinal de contas o que é um Pega-Monstro?
Um Pega-Monstro é simplesmente um objeto de borracha pegajosa com o formato de um monstro, passando pela caricatura de pés, mãos, ratos, morcegos ou outras criaturas e o objetivo dele é precisamente atirar e pegar. Lembro-me muito bem, como se fosse hoje, que os ia colecionando e os conservava dentro da sua embalagem, de forma a que não ficassem feios e sem graça alguma, mas, no entanto, tinha um como estimação e que se tornou a minha mascote, que ia comigo para todo o lado e que por várias vezes temi que o tivesse perdido. Era vermelho e tinha o formato de um boneco, com pernas e braços, super cómico. Lógico que a idade tem destas coisas e eu como criança normal que fui, tinha os meus brinquedos e paixões, como todas as crianças, mas aquele pega-monstro era especial para mim, que até me acompanhava nas idas ao doutor...para levar a vacina, para a escola dentro do meu estiojo, dormia na mesa da minha cabeceira e andava com ele de um lado para o outro, até no banho. Era tudo tão cor de rosa entre mim e o meu adorado pega-monstro até que um dia...pura e simplesmente deixei de o ver. Não sei se desapareceu, se foi a minha mãe que começou a não achar graça, pensando que se havia convertido num bad romance alla Lady Gaga. O facto é que não pensei mais nele, pois também havia crescido um bocadinho e acabei por encetar todos os pega-monstros que tinha e atirá-los ao teto da sala, o que fez com que o mesmo parecesse um arco-íris de tão colorido que estava e que alguns caíssem na cabeça da minha mãe quando chegava do trabalho. Uma linda história de encantar vocês não acham? Lógico que depois foram feitas mil e uma versões destes objetos horrendos e que se tornaram tão populares, mas acreditem...nada como os da matutano.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Tu sabes que sim

Pensei.
Pensei muito durante bastante tempo.
Dormi durante anos e despertei já um pouco tarde. Talvez tarde demais, quem sabe.
Deixei-te magoares o meu peito sofrido. Deixei que mais uma vez me enganasses com as tuas suaves mentiras.
Disseste que te mentia, que te enganava.
Percebe meu querido, ninguém é enganado quando se percebe quem mente. Só nos podemos sentir enganados quando percebemos que fomos apanhados um dia, quando nos damos conta de que estamos enliados numa teia sem saída.
Eras demasiado fútil, demasiado imaturo para tolerar-me. Decidi sair, apanhar ar.
Não sabia para onde ia nem quando iria regressar. A sede de sair simplesmente apanhou-me de surpresa, a mim e a todos. Mesmo assim...
Peguei na mala, meti algumas roupas e fugi do mundo que conheço. Dizem que o longe nos apaixona porque o que está perto só nos sufoca. Por isso mesmo fui. Pouca roupa, algum dinheiro e um pouco de coragem. Tu sabes, eu não sou mulher de esperar por ti, pelas tuas mudanças repentinas de humor ou pelo teu arrependimento.
Simplesmente me fui na esperança de quando voltar já não te encontrar.
Fiquei num lugar bem longe daqui. Acredita, nem decorei o nome. Preferi pensar que estava perdida e assim busquei um lugar onde instalar as minhas coisas.
Fiquei num quarto de residencial bastante simpático e a um preço barato. No interior havia uma enorme janela para o exterior onde se avistavam o mar e a cidade em disputa constante.
Deixei a bagagem ficar e saí um pouco até lá fora.
Já era de noite quando me encontrava na rua. Para minha surpresa tinha refrescado muito.
Fui até um bar próximo, com ambiente acolhedor, boa música e pouca gente. Parece que se consegue perceber quem é novo na cidade. As pessoas olhavam-me curiosas. Não é comum ver-se uma mulher vaguear sozinha por ali, pensei eu. Nem por isso me ralei com esse fator de menos importância.
Decidi pedir um martini. Bebi-o rapidamente, preferindo ir para o exterior. Embora estivesse fresco, eu gostava de ver o mar.
Parei mesmo em frente ao mar, perto de uns postes de luz, de frente a um café cujo nome desconheço. Não me preocupei com as horas nem com o que iria fazer a seguir.
Foi então que ele chegou. Digo...um estranho. Um estranho perguntou-me o que fazia por ali sozinha àquelas horas da noite. Ficamos a conversar.
Descobri que é escritor, que aprecia poesia e gosta de ouvir baladas. Não teve filhos, mas gostaria de um dia ser pai.
Encontramos-nos algumas vezes mais e trocamos o contato telefónico para quando eu decidisse voltar.
Não me perguntes quanto tempo lá fiquei, naquela cidade estranha e sem nome.
Escrevo para dizer-te que me casei.
Casei-me sabendo que, com ele do meu lado, eu poderia ser feliz. É bom termos um apoio do nosso lado, alguém que suporte as nossas fraquezas e não tenha medo de ir abaixo com elas.
Pela primeira vez ganhei coragem e regressei. Não vim para te ver. Apenas decidi que queria que soubesses como estou, tal como havias um dia referido que irias gostar de saber.
Digo-te, estou feliz, mas não o digo para iludir-te ou tentar enganar-te. Não preciso de o fazer. Estou feliz porque consegui apagar a tua lembrança, construir novos planos, ter outras ideias.
Estou feliz porque sei que agora poderás respirar sem te dares conta que existo.
Sou feliz porque parei de pensar na tua existência, de me preocupar com as tuas fraquezas, de parar de querer dar-te a mão quando sempre me dizias que conseguias levantar-te sozinho.
Em certos momentos da vida, todos nós precisamos de uma mão ao nosso lado, de um rosto familiar, de um sorriso ou de um gesto de força. Não nascemos super homens nem super mulheres. Não aprendemos tudo sozinhos nem iremos conseguir fazer tudo sozinhos um dia.

Feito isto deixei a carta no ponto de correio. Segui para o carro. O sol entrava radiante pela janela. Meti os óculos, não queria que o sol me toldasse a visão. ia embora. Estava na hora de partir para algum lugar.

domingo, 19 de agosto de 2012

Ser chata é bom e faz bem...mas a quê?

9 da manhã saio da cama. Estava cheia de sono, mas mesmo assim decido sair.
Visto-me e fico a pensar...para onde ir?
Não interessa, acabo por ficar por casa.

Sem vontade alguma tomo banho e vou comer.
Que preguiça que hoje tenho e tanta coisa para fazer...loiça para lavar, roupa para arrumar...
Ok...no stress. I'm a good girl.

Depois de tudo feito ás cinco pedradas ( não mal feito, simplesmente feito de mau humor) decido sair e apanhar o meu tão desejado ar.
Ao virar da esquina cruzo-me com aquele fantoche de há dois anos...com aquele ar de que todos lhe devem e ninguém lhe paga. Na verdade não me admiraria que lhe devessem, com esta crise, até dói!
Fica-me a olhar com aquela cara de animal feroz da qual não temo. Abro a minha enorme boca de leoa e mando um enorme latido que o espanta para bem longe como um coelho pequeno com medo do lobo mau.

Ser má faz bem...mas a quê?
Depois decido parar para ir comprar um gelado. Estamos no tempo deles, mas que comer? cornoto...magnum..ok não levo nenhum, custa muito decidir e já não há paciência, pelo menos para mim.
Volto para casa depois de tantas voltas ter dado na rua e de ver tudo sempre na mesma, ou pior.
Sabe bem refunfar-me no sofá, ligar a tv e fazer zapping até altas horas...mas que ver? Ok, não me apetece, melhor mesmo é ir dormir. E ai que quem se atrever a latir nos meus sonhos.

sábado, 18 de agosto de 2012

Coisas da minha infância Part.1


Todos nós guardamos boas recordações da nossa infância, umas melhores e outras piores, mas certamente algumas memórias são inesquecíveis. Para vos refrescar a memória, resolvi abrir uma rubrica no meu blog para vos fazer voltar aos bons velhos tempos em que ainda gostavam de brincar com bonecos e quais as melhores recordações desses tempos.

Alguém se lembra destes bonequitos? Eram os matutolas, aqueles bonequinhos de plástico que saíam como brinde nos pacotes de batatas fritas da Ruffles. Haviam das mais variadas cores e feitios, com os mais variados perfis. Uns mais intelectuais, outros mais ao estilo trolha, Uns polícias e outros com cara de dondocas cheias de papel...mas todos eles engraçados e divertidos. O objetivo, como é mais do que lógico, baseava-se em colecionar o maior número de matutolas possível para fazer um jogo, que se baseava pura e simplesmente em bateres com os matutolas nos matutolas do teu adversário. O jogo era feito com duas pessoas, cada uma com uma fila de matutolas á sua frente e cada um tinha que tentar disparar os matutolas ao estilo jogo do berlinde, para acertar nos matutolas do adversário. Simples e eficaz. Mais tarde chegou a haver até um estojo para se colocarem os matutolas e recordo-me perfeitamente que eu tive dois estojos, um cor de rosa e o outro verde, que foi de herança para a minha irmã (já nem sei se ela os tem atualmente) e recordo-me que mesmo tendo dois porta-tolas (nome técnico que designa estojo para colocar os matutolas) haviam tolas que tinham de ser guardados noutros locais, como nas gavetas ou na minha mala de infância, mania de quem queria crescer muito depressa.

A ideia de resolver falar deste tipo de coisa foi porque, dado que ando numa onda de limpezas e seleção de objetos pela casa, dei de caras algures numa gaveta, com dois bonecos da espécie e resolvi  guardá-los para não me esquecer de partilhar convosco estes momentos que já não voltam e que me fizeram ficar tão nostálgica...

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Estrada Errada

Desta vez, não há volta a dar...
Pensei eu enquanto voltava as costas para regressar a casa de autocarro. Nunca pensei que resultássemos, mas acredita, fiquei contente quando soube que conseguíamos continuar mais um dia. Continuamos enquanto nos foi possível manter a alma iludida, mas estava cada vez mais difícil para ti manter a farça.
Quando me despedi de ti apenas te vi pela sombra. Decidi afastar-me...e essa foi a melhor coisa que fiz. Estar do teu lado não iria ajudar em nada. Arranjei força de vontade, muita, e parti.
Pedi ajuda á minha melhor amiga que veio ter ao meu encontro. Nesse dia mal tinha chovido. Era uma manhã fria de Inverno que recordo como se tivesse sido ontem.
Recordo-a porque me faz bem saber que tive coragem de partir, de te deixar na esperança de ainda veres o meu rosto esmorecido pela tua viragem de página.
Nunca me viste assim porque nunca o consenti. Tive força, muita força, mas tu nunca me viste chorar. Nunca me ouviste suplicar para que voltássemos, nem nunca me ouviste dizer ainda te amo.
Na verdade, nunca o disse depois da última vez. Nunca mais ousei dizê-lo, não porque não te amasse, mas porque sabia que, mais tarde ou mais cedo, tu irias sentir falta desse amor e eu já o haveria esgotado.
Os primeiros dias foram difíceis. A calma assustava-me. Não tinha coragem de permanecer muito tempo dentro de casa e de noite os meus olhos não sabiam o que significava a palavra sono. Vivia numa espertina constante misturada com o nervosismo de não saber como enfrentar algo que já havia começado.
Depois, lidar com o teu cinismo. Saber enfrentar-te e sorrir-te de frente. Dizer-te bom dia animadamente quando só me apetecia apunhalar-te de frente.
Foi difícil. Aos poucos fui-me dando conta de que o tempo começava a passar. Dei-me conta de que a tua decisão de deixar de encenar o amor havia sido a melhor solução para ambos.
O meses passaram...
Onde outrora havia amor, começaram a florescer os primeiros sinais de ódio.
Comecei a odiar-te com todas as minhas forças. Cada vez que te via sentia náuseas. A tua simples figura enjoava-me.
Ás vezes vinhas ter comigo, quando te sentias mais sozinho e desprezado. Não tinhas muitas pessoas com quem falar no local onde te encontravas e por isso davas o braço a torcer por tu mesmo saberes que ali toda a gente te tratava por tu.
Lamento se te deixei desapontado, mas perdi a vontade de ser digna contigo. Comecei a ver pelos teus olhos, a jogar o mesmo jogo, a ceder e a ganhar relevo a cada cartada, ganhando sempre mais força a cada ás que me saía.
Tu não valias nada, apercebi-me. Nunca valeras. Nunca estiveste á altura dos meus sentimentos nem nunca saberás dar ao valor o que é despedaçá-los.
Fica sabendo, hoje de ti não guardo nada. Esgotou-se o rio da paciência e da ilusão.
Há muito que deixei de esperar por milagres, não que me levassem até junto de ti, mas que te fizessem desaparecer diante dos meus olhos, encontrar alguém a quem dar o teu falso afeto.
Tinhas a mania que tinhas sempre razão, mas perdeste-a aos meus olhos. Fizeste bem o teu papel de vítima, soubeste ser ator. Se tivesses concorrido a um casting talvez hoje tivesses ganho um troféu.
Quando me recordo de ti não consigo ver o teu rosto. A tua silhueta é uma mancha desfocada diante dos meus olhos. Não consigo recordar a tua voz com precisão, nem os teus tiques estranhos, as tuas nuances. É como ouvir-te falar debaixo de água, percebo que falas, mas não consigo entender o que dizes.
Como é bom que as coisas tenham ocupado este lugar. Como é bom que tudo tenha sido levado pelo tempo. Hoje, lembrar-te, é apenas uma história comum. Nunca imaginei que tal me pudesse ter acontecido, mas não consigo lembrar-me exatamente do que aconteceu.
Simplesmente já foi, apanhei a estrada errada, aquela sem saída da qual tive de regressar a passos lentos.
Digo lento, porque certamente tu sabes...nada do que deve ser definitivo se faz com pressa. Isto foi uma dessas coisas definitivas, dizer-te adeus.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Quando homem casado troca o ouro pela bijuteria...

Nos dias que correm há cada vez mais divórcios e pelos mais variados motivos. Não vou estar aqui a fazer uns listinha dos principais fatores de divórcio, mas vou falar de um em particular, que me chama particularmente a atenção e que não deixa de me dar graça.
Quem fala de homens que traem as suas mulheres, também fala de mulheres que traem os seus maridos. No entanto vou focar os homens, porque há que admitir que é muito mais fácil ser um homem a cair em tentação, em especial se não tiver a mulher ao lado.
Há homens e homens...e há os fiéis ás duas esposas, e ainda os que gostam de afogar o ganso, me faço entender.
Um homem quando não está satisfeito com o casamento que tem, só lhe fica bem falar com a mulher e explicar o que o incomoda ou não o faz feliz. Normalmente os homens casados tendem todos a cair nesta mesma decadência de pensar que é só um caso de uma noite, uma deslizadela pelas outras não mata ninguém...até que deixa a amante grávida. E mesmo que ele se separe da mulher...amante será sempre a amante, para todos os efeitos, mesmo que a assuma aos quatro ventos. AMANTE É SEMPRE AMANTE, o que até dá um bom reportório ao senhor que quer encobrir os seus deslizes...em especial quando é apanhado em flagrante. Eu adoro as alturas em que o querido e fiel marido é apanhado com a pata na poça, simplesmente adoro, não há nada a fazer. E quando não lhe sai a frase "querida, isto não é o que parece", sai algo como: "isto não é nada...ela é feia como tudo, como achas tu que eu vou com ela?"...mas na verdade, VAI MESMO COM ELA, COM A FEIA...que falta de bom gosto!
Depois ainda há os homens que, logo que metem a pata na poça e são apanhados, divorciam-se e metem famas nas sua ex mulheres. Umas são umas grandes cabras porque lhe tinham metido os palitos, mas como nem sempre isso cola, dão em porcas que não querem trabalhar e fazer nenhum nas suas casas. Então surge Tânia Dias, a voz da experiência que apela a todos os homens infiéis deste planeta: MEUS CAROS SAFADOS, SE A MULHER NÃO FAZ NADA EM CASA, PORQUE NÃO FAZEIS VÓS QUE SOIS TÃO TRABALHADORES? SÓ SERVIS PARA FAZER PAPEL DE VÍTIMA?
Há que admitir que é vergonhosa a situação, mas ela existe. Infelizmente existe neste mundo muita gente sem nível, sem escrúpulos, sem nada que nem a um monte de m**** se comparam. Sabe bem saírem da história os santinhos e vítimas, foram uns tolinhos e uns coitadinhos os meninos, mas não contam o que andaram a fazer no meio da noite, enquanto pulavam janelas de pensões que os próprios pagavam para dar boa vida ás vacas com quem dormem...nem contam de onde vem o montante, quer seja do seu suor ou dos seus descendentes, sim, porque há pais que roubam porcamente os filhos para encher bocas a criar de vaca, ou seja, dão o leite de casa ás vadias para lhe matar a sede e ainda têm o descaramento de se quererem fazer sair bem na fotografia.
Situações como esta, claro, só acabam por fazer destes episódios, não sagas estilo twilight, se não novelas mexicanas nas quais eu me sento na primeira fila para assistir e comer pipoca.
Ainda mais me dá vontade de rir quando me dou conta de como é que há homens que conseguem trocar mulheres lindas, honestas e boas mães, boas donas de casa e boas amigas, por um monte de palha usada onde já mil burros meteram o rabo, onde já tantos cavalos urinaram em cima e onde o burro de quem caiu na armadilha vai lá deixar a marca. Minha nossa, como este mundo precisa de voltar um pouco ao antigo. Não porque seja antiquada, mas porque reconheço que, quando mais modernismos, pior sociedade, pior mentalidade e pior fidelidade.

sábado, 21 de julho de 2012

sê feliz, não olhes para trás

Há anos que te pus para trás das minhas costas.
Parece que foi hoje. Era de noite, já muito tarde. Lembro-me que chovia intensamente.
Lentamente saí da cama. Tu dormias pesadamente.
Sabia que tinha chegado a hora. Tinha chegado a nossa hora. A hora de decidir que caminho seguir. Ambos sabíamos que não éramos felizes. Que fazia falta seguir em frente, não olhar para trás.
Ser feliz é complicado. Muito complicado. Nunca soube como te dizer, mas eu desejei ser feliz quando comecei a fazer a mala nessa noite de tempestade. Meti pouca coisa na mala, não era preciso muita.
Deixei um bilhete na porta do frigorífico. Não dizia muita coisa. Procura ser feliz, ama alguém que consiga amar-te mais do que eu...procura não pensar em mim.
Desci as escadas do átrio de entrada e saí para o exterior. O chuva quente acolheu o meu rosto. Meti a chave na porta do carro e entrei. Não olhei para trás, nem era preciso. Dizem que não faz bem olhar para trás. Tolo é aquele que vive de recordações.
Segui em frente sem saber para onde ir, o que fazer. Segui sem saber que rumo tomar ou como começar. Mas é sempre assim.
Sei que hoje tu és feliz. Ninguém me disse, eu mesma sei. Tentei encontrar-te noutros corpos. Vi ainda muitas vezes os teus olhos noutros homens. Mas era sempre um outro sonho.
Hoje sei que te afastei para sempre de mim. Sei que conseguiste superar a surpresa de não me encontrar mais do outro lado da cama.
Foi a melhor forma de te dizer que um dia te amei demais e que...tu sabes, continuarei a respeitar-te, a respeitar-me acima de tudo.
Foi melhor assim. Não guardo rancor de saber que deitaste nessa cama muitas outras mulheres a quem chamavas de amor.
Hoje não me custa saber que fui apenas mais uma. No fundo, tu  também o foste para mim. A coragem é a valentia do homem, e nem todos a possuem. Tu sabes que foi difícil para mim, mas foi assim que o decidi. Eu queria provar-te que não iria ter mais esperança em ti. Afinal de contas, custa tão pouco ser feliz, basta ter-se coragem de seguir.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Hoje o que está a dar são os 5 minutos de fama!

Não importa o que seja, nem como surge...mas nos dias de hoje, a ideia de existência passa simplesmente pelo facto de sermos tocados pelos media.
Um grande exemplo disso são os ídolos. Para quem não sabe, os ídolos é um programa da Sic em que os concorrentes decidem mostrar os seus dotes musicais e ir passando a cada fase até chegar á final e levar um prémio para casa. Sempre gostei de ver os ídolos, mas programas como este fazem-me pensar nestas coisas.
Quantos de vocês conseguem lembrar-se de ex concorrentes dos ídolos? Nem eu...por mais que tente nem eu me consigo lembrar.
Neste momento tenho um colega do meu curso, o Diogo Piçarra, a concorrer nos ídolos e nem se tem saído mal. No entanto, admito que há melhores vozes ali e que já estiveram em risco de serem eliminados. Tudo isto porque os portugueses não sabem votar decentemente em quem canta mas decide votar pelo vestido, pela carinha laroca e até porque acha que canta qualquer coisinha e engraçou com fulano.
Mas isso já são outros assuntos que nada têm a ver com a temática deste post.
O que eu pretendo basicamente aqui tentar que percebam é que hoje em dia tem muito mais valor serem publicadas duas ou três páginas de revistas sobre os ídolos do que pessoas com mérito ou outras situações que mereçam ser notícia e que fique na história. Hoje a moda é dar relevo a coisas que amanhã já ninguém se vai lembrar ou sequer pensar que existiu...
Já lá vão os bons velhos tempos em que a memória de elefante vingava no nosso país e não é do queijo a culpa disto tudo, mas sim da desgraça que nos cerca cada vez mais de perto.
Em tempos deu um programa na Sic com um formato parecidíssimo aos ídolos, chamado de FAMILIA SUPERSTAR. Basicamente o programa consistia em manter os concorrentes hospedados numa casa, irem sendo postos á prova com as suas capacidades vocais durante a semana e haviam as galas todos os Domingos á noite. Se querem saber, tenho ainda na lembrança que ganhou uma rapariga e que cantava muito bem, mas quem é ela? não sei...e o que importa isso? Ganhou o programa! Que bom para ela.
E é deste tipo de coisa que vivemos hoje em dia. Vivemos no império da imagem, em que a montra tem mais peso que o conteúdo?
-Já viste aquele rapaz tão culto mãe?
-O que interessa se nem se sabe vestir como deve de ser?

É disto que vivemos hoje. De imagem, de montra e de cada vez mais efemeidade, onde o que chega hoje, amanhã já não interessa. Vivemos numa sociedade de cada vez mais vicios e cada vez mais desgraça, cada vez mais facilitismo e cada vez mais para uns e menos para outros.
Vivemos numa sociedade em que concorremos a um reality show e dois dias depois já temos fãs e somos capa de resvista como o caso do Big Brother e da Casa dos Segredos. O que é que aquelas pessoas são? Tanto ou menos que eu e além de estarem a fazer uma enorme figura de ursos ainda saem com uma mala com uns trocos e reconhecimento temporário. E o mais giro no meio disto tudo é que esse clube de admiradores tem o nome de fãs!!!
Na minha opinião, estamos sim na era do ridículo, em que as coisas mais absurdas fazem todo o sentido e a mulher de pele e osso está acima da mulher com algumas curvas.
Sejemos sinceros: Onde iremos nós parar? Não estaremos a cair num tremendo exagero?
Não será tudo isto e hiperbole da nossa sociedade atual?

quarta-feira, 13 de junho de 2012

A febre da seleção

Eu admito: Gostos não se discutem, opiniões devem de ser ouvidas e debatidas mas nunca desvalorizadas e pontos de vista são pontos de vista.
No entanto há uma coisa que não entendo e gostaria que todos vocês me ajudassem a perceber.
Expliquem-me porque carga de água nós portugueses só apoiamos Portugal quando é para os jogos mas nunca nos apoiamos uns aos outros quando estamos aflitos?
Nos jogos somos todos unidos e todos iguais, temos amor pelo nosso país e tudo mais, exibimos a nossa bandeira com orgulho e satisfação sem qualquer preconceito, sem pensar duas vezes até...porém, perante a crise me que estamos e perante uma serie de dificuldades que passamos, somos cada vez mais individualistas e já nos esquecemos de levantar a bandeira ao alto e gritar a plenos pulmões que podemos ajudar.
A meu ver, é muito mais giro gastar dinheiro em t-shirts vermelhas e verdes, cachecóis vermelhos e verdes, bonés e bandeirinhas do que investir esse montante numas instituição de solidariedade qualquer. Sai muito mais em conta comprar tremoços e cervejinha gelada e ficarmos sentados a assistir pela televisão a meia dúzia de gatos pingados a correr feitos doidos atrás de uma bola como se o nosso futuro dependesse de mais um golo de Cristiano Ronaldo. Está IN gritar por Portugal só por uma jogatana mundial que gritar pelo futuro de Portugal numa manifestação. Não é que me queixe que não há manifestações em Portugal...existem muitas manifestações. No entanto será que toda a gente sabe para que se destina essa dita manifestação, ou marcam simplesmente presença por uma questão de ética, por que rói na carteira e por exibição? Já me pergunto sobre o assunto, porque estamos precisamente num mundo de imagem regido pela lei dos três F portugueses que são:
  • Futebol
  • Fátima
  • Fado
É bom torcer pelo que é nosso, mas deveríamos pensar que o nosso futuro não depende disso. Não dependemos de uma bola e de meia dúzia de golos. Não dependemos do Cristiano Ronaldo nem do José Mourinho nem de porra nenhuma ligada ao futebol. Pensem minhas gentes: Vocês não levam nada em troca pelas dezenas de berros que pregam nas ruas e nas vossas casas. Quem ganha é a seleção, é cada futebolista que recebe todos os meses milhares enquanto vocês chupam no dedo e vão lendo nas revistas cor de rosa que o Cristiano Ronaldo tem mais uma namorada e um carro para cada amigo. Porque será que ele tem um carro para cada amigo? Porque joga bem, é verdade, mas porque ganha o triplo do que vocês ganham. Com a boa arte de jogar o Ronaldo marca mais para a carteira que para a baliza. E vocês marcam apenas é lugar a ver Portugal perder ou ganhar.
Não digo com isto que seja contra, que não veja, porque seria mentira. Por acaso não vejo assiduamente, nem ligo, nem acho relevante para o meu enriquecimento pessoal os jogos da seleção, porque os jogos da seleção não me enchem a barriga, só me metem os ouvidos com uma tremenda zunida com tanto berro ao estilo: GOOOOOOOOOOLOOOOOOOO! E sim, acho isso chato. Assim como acho chato todos os demais jogos de futebol do Sporting, Benfica ou mesmo até do Porto. Fico embasbacada pela forma como as mulheres conseguem por vezes ser ainda mais fanáticas pela bola que muitos homens, umas autênticas marias rapaz devoradoras de jogos e que se glorificam a si mesmas cada vez que equipa X marcou um ponto a mais que equipa Y. Aprendam: Quem marcou foi a equipa...não vocês. Vocês não marcaram nada! Nada de nada a não ser o logarzinho no sofá. Posso ter gostos que até vocês poderão considerar mais ridículos que esta minha opinião. Mas que querem? Gostos são gostos. Só dei a minha opinião.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

A integração de grupos para trabalho pode ser caótica

Trabalhar em grupo pode ser gratificante...e porquê?
  • Porque interagimos com os nossos colegas
  • Porque partilhamos as nossas ideias
  • Porque fazemos menos quantidade de trabalho
  • Porque nos divertimos.
Por outro lado, trabalhar em grupo pode não resultar e porquê?
  • Porque quando um colega tem tempo o outro não tem
  • Porque nem sempre gostamos dos grupos onde ficamos
  • Porque a grande variedade de opiniões pode gerar confusão
  • Porque a não empatia no grupo leva á desintegração no mesmo
Como tudo na vida, os trabalhos em grupo têm o seu lado positivo e o seu lado negativo.
Embora possa ser gratificante cada um fazer uma parte do trabalho e no fim se juntar tudo, por outro lado temos muitos outros fatores que levam a que não nos sintamos bem no grupo onde ficamos.
Um dos principais fatores da não integração é porque nem sempre temos direito ou poder de escolha sobre o grupo que decidimos ficar, ou a temática do trabalho não é a mais motivante.
Embora se tenha que trabalhar porque as notas não caem do céu (nem as de 100 euros) a imposição de trabalho do qual nos desagrada não é o melhor aliado para um bom trabalho.

As divergências entre o grupo também pode causar algum desconforto, dado que são pontos de vista e mentalidades diferentes, mas o maior fator para uma desintegração reside precisamente na empatia que sentimos pelos demais membros do grupo.
Trabalhar com quem não se gosta é das piores tarefas que podemos desempenhar. No fundo vamos acabar por estar a encenar uma situação da qual não gostamos e isso deprime-nos.
Ninguém tem que trabalhar com quem não gosta verdade? Não.
Embora me custe afirmar esta realidade, temos muitas vezes que trabalhar com quem não gostamos, de repartir muitas vezes com quem não gostamos e de interagir muitas vezes com quem não gostamos. Simplesmente é assim, porque caso contrário ficamos nós penalizados.
Com isto quero dizer, que a empatia no grupo acaba por levar a uma enorme desmotivação e a um enorme peso diário até ao dia da apresentação do nosso trabalho.

Então se é assim, o que se pode fazer para que as coisas corram da melhor forma?
Querem mesmo saber?
Minhas gentes...trabalhem sozinhos.
Embora hajam aspetos bastante positivos no trabalho de grupo, o melhor que desempenhamos é aquele cujo líder somos nós, cujas decisões tomamos nós e cuja forma damos nós.
Trabalhando sozinho podemos moldar o trabalho como se quiser, trabalhar á hora que se quiser e fazer o que se entender...e se ficarmos prejudicados, somos simplesmente nós e nada recai sobre o grupo.
Eu sei que nem sempre o podemos fazer, mas evitem ao máximo os trabalhos de grupo se conseguirem. Peçam para os desenvolverem sozinhos, peçam apoio ao professor, ao amigo, ao colega com quem se dão bem...seja a quem for...mas façam sozinhos.
No fundo, a apresentação acaba por ser feita em grupo, especialmente nos casos de trabalhos académicos em que temos que interagir com colegas e professores. No fundo todos falamos e partilhamos algo e mesmo que seja só no fim, é na altura melhor para tal acontecer, que é quando somos avaliados.

E vocês?
O que acham melhor? Grupo? sozinho? Comentai...

domingo, 27 de maio de 2012

Amigos só nas ocasiões?

Desde que me lembro que existo, que me cruzo com aquele perfil de suposto amigo a tempo inteiro, mas que não é a tempo inteiro.
Passo a explicar.
Um amigo, quando se diz ser amigo, deveria de o ser todos os dias e não só quando lhe dá na vontade.
Algumas pessoas que conheci no passado e com as quais fiquei particularmente amiga, acabaram por decidir mudar o rumo das suas vidas, o que não é de estranhar que tal coisa suceda. O que é de estranhar é quando essa mudança implica virarem as costas a quem fica sempre disponível e de braços abertos.
Há alguns anos trás eu tinha muito esse hábito de acabar por perdoar quando só se lembravam que eu existia no momento em que se viam aflitos e sem ninguém para os ouvir.
Acontece que nos dias de hoje as coisas não são bem assim, como tal, para todas as pessoas que tenham passado pelo mesmo processo de amizade a roçar o anormal, um concelho para vós:
  • Mandem o fulano/a passear. Vocês não têm que ficar o resto da vida á espera que fulano/a dê sinal de vida. 
  • Mandem fulano/a fazer uma Oração a Nossa Senhora de Fátima. Normalmente as pessoas só se lembram dos santos quando estão entre a espada e a parede. Se o que se passa com o vosso amiguinho nómada for o mesmo, uma Ave Maria e um Pai Nosso resolve o problema. Além disso, se formos a ver o assunto com calma, no fundo para essas pessoas somos os santos terrestres que eles têm, só se lembram de nós naquelas horas...quando já nem nos lembrávamos que tal pessoa existia.
  • Ignorem. Não digo que não falem com a pessoa. Até porque não seria propriamente ético. Mas falem na mesma moeda. Perguntem como vai, afinal de contas se vos procura é porque tem algum interesse, e percebam o que realmente se passou, afinal de contas procurou-vos, há que rir um bocadinho disso.
  • Façam como vos fazem a vocês. A vossa agenda está muito cheia. Ninguém gosta de ser a última escolha de ninguém. 
  • Não gastem dinheiro a responder ás sms de fulano/a. Não vale a pena. Percebam que já perderam anos/meses/dias a dar concelhos e apoio e a levar sempre com os pés.
  • Façam fulano/a perceber que vocês não estão nem aí para a situação. Afinal de contas ele/a faz o mesmo quando tem uma ocupação mais relevante.
Vale sempre a pena seguir estes tópicos. Afinal de contas já houve quem os tivesse feito sem motivos, porque não poderemos ser nós a tomá-los como exemplo?
E vocês, meus caros..já tiveram algum amigo em part-time super querido/a que só se lembra de aparecer quando está depressivo?
Como eu vos entendo. 

sábado, 12 de maio de 2012

Tumblr- Eu gosto

Toda a gente já ouviu ou deve ter ouvido falar do Tumblr.
O Tumblr é mais uma rede social da internet, criada de forma original de forma a ser um blog em que postamos o que bem entendemos, na sua grande maioria fotos, e temos pessoas que nos seguem e seguimos também nós diversos outras pessoas e partilhamos imagens cuja denominação é o reblog.
Quando eu decidi fazer uma conta no tumblr foi porque li algures na internet e achei que seria divertido. Já tive um Myspace, mas desativei porque não gostava. Já tive o fotolog, mas tirei porque era uma enorme seca. Já tive o twitter, mas tirei-o recentemente porque não me enchia de todo o olho.
Ao contrário de todas estas redes sociais, o tumblr encheu-me completamente o olho com uma enorme quantidade de imagens bastante apelativas e que me inspiram muitas vezes até á escrita, á personalização dos meus cadernos e afins...e dou por mim pegada ao tumblr horas a frio quando não tenho mais nada que fazer só para ver imagens e partilhar as minhas imagens. Neste momento conto com mais de 600 seguidores e alguns até os tenho no meu facebook. Há um seguidor em particular com quem falo com alguma frequência, um jovem rapaz inglês que me costuma enviar músicas e partilhamos alguns dos mesmos gostos musicais.
Com o tumblr comecei a ter mais aquele gostinho de ir á internet e não passo um único dia sem lá ir, desde que esteja em casa, claro.
Por muito que o que por lá mais se vejam sejam imagens, podemos falar com as pessoas através das mensagens e do replay.
Não tenho um gosto específico no tumblr. Costumo postar fotos artísticas, digitais, de cantores que gosto, incluindo Jeff Buckley e toda uma mão cheia de imagens bastante originais e que me prendem todas as atenções e me fazem ficar alguns minutos a tentar decifrar o seu significado ou o que me transmite pelo menos a mim.
Gosto de explorar redes sociais e ver quais as que mais me agradam, mas normalmente vou apagando todas as coisas que me chateiam, como as que referi em cima. Simplesmente não me dizem nada, e fazem precisamente o mesmo.
O fotolog tornou-se chato porque não passava da postagem de uma imagem por dia acompanhada de um comentário.
O Myspace pareceu-me sugestivo mas acabou por se tornar monótono dada a tão evidente semelhança com outras redes sendo uma mistura de hi5 com facebook. O Twitter não me dizia completamente nada. Não passa de uma página para postar a frase do momento e algumas fotografias. Na verdade gosto de coisas complexas, com muito por onde explorar e personalizar. Gosto de dar o meu toque pessoal a todas as coisas que tenho, por isso é lógico que também gosto de personalizar as minhas contas. O Tumblr foi das redes sociais que experimentei, a que de longe me encheu mais o olho. Embora goste do facebook porque sempre tem umas aplicações engraçadas, não deixarei de ter o meu hi5, porque foi a primeira conta que criei e porque gosto do ambiente lá, embora a maioria dos pedidos de amizade que recebo sejam homens babados acima dos 30 a dizer que sou uma beldade e nem sequer me conhecem, coisa que nem aceito logo de chapa.

E vocês leitores?
Qual a rede social que enche mais o vosso olho?

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Novo Virus da Policia de Segurança Pública

Qual é coisa qual é ela, que mal entra no pc me deixa amarela?
O VÍRUS DA POLICIA DE SEGURANÇA PÚBLICA, claro!
Nesta segunda-Feira passada, era cerca da 1:30 quando recebi o dito vírus.
Trata-se de uma imagem que fica no ambiente de trabalho e que diz que a Policia detetou que entramos num site ilegal e como tal ficamos com o utilizador bloqueado e...para o desbloquear temos de pagar uma multa de 100 euros. Toda a gente sabe, ou pelo menos deveria de saber, que a Polícia quando quer contatar um cidadão NUNCA, JAMAIS envia um e-mail para o mesmo. A Polícia entra em contato com a pessoa via carta registada ou pessoalmente e nunca por e-mail. Logicamente, para quem nunca se tinha deparado com uma situação semelhante, entrei em pânico, não por ter de pagar 100 euros, porque vi logo que era uma fraude, mas por me ter arriscado a ficar com computador. Quem faz as contas aos euros tem de ter sempre em conta que não andamos a trabalhar na rotunda para comprar um portátil por semana...pelo menos falo por mim.
Ora, este vírus não é de difícil remoção. Pelo menos eu dei logo com o chamado Cavalo de Tróia.
Basta ler-se a descrição do anti vírus que mostra onde o vírus está alojado e escrever o dito endereço na barra procurar do menu iniciar. Neste caso seria  Iniciar e de seguida seria qualquer coisa como c:\(nome do utilizador)\AppData\Local\Temp\(nome do vírus que deve conter qualquer coisa exe, ou não)
No meu caso, o meu vírus tratava-se de uma suposta aplicação da linha de comandos, o que não fazia muito sentido, mas que não pode ser eliminado com o computador em funcionalidades normais. Como tal, assim que se inicia o computador, logo a seguir ao logótipo ou marca do mesmo ser anunciada no ecrã, deve primir-se a tecla F8 e entrar em Modo de Segurança. O Modo de Segurança, para quem possa não saber, é quase o mesmo que o modo normal de iniciação, mas apenas com as ferramentas básicas para se poderem resolver problemas com o computador. Como tal repeti o processo, dei com o Cavalo de Tróia e foi automaticamente removido sem pena alguma, porque penas que as tenham as galinhas.
Para todos os efeitos o assunto ficou resolvido. No entanto, como eu não gosto de passar duas vezes pelo mesmo, deixo aqui o meu concelho de amiga para os meus caros leitores.
Nunca em situação alguma entrem em site duvidosos. Na maior parte das vezes há sempre um vírus á solta. Devem ter sempre o anti vírus atualizado para evitar coisas do género e além do mais evitem deixar o vosso e-mail em fóruns ou outros tipos de site. No fundo estamos todos habilitados a que os chamados robots informáticos nos apanhem o endereço e consigam saber dos nossos dados. A nossa segurança é sagrada e ninguém tem o direito de mexer nos nossos dados. Os chamados robots estão programados para reconhecer os ditos endereços eletrónicos, coisas como @ ponto qualquer coisa podem ser facilmente identificados e de seguida cria-se uma espécie de caça á presa através dos sites que se frequentar, ficando-se a saber até do tempo que se passa em determinado site, para onde se segue, o que se faz na internet, em suma. Para quem não pode evitar deixar o seu e-mail, uma boa forma de disfarçar o e-mail é dá-lo por extenso, como por exemplo o e-mail que se segue:
joãocanhoto@hotmail.com
Ficando por extenso seria algo como João Canhoto arroba hotmail ponto com. Claro que poderão ser identificados de qualquer forma, mas corre-se menos riscos.
Os mails são também uma boa fonte de receção de virus, especialmente quando trazem anexos. Existem também e-mails da fraudulentos que se fazem passar pela polícia dizendo que se está a investigar um crime e o relatório vem em anexo. Mesmo que abram o e-mail, nunca abram o anexo, pois é um vírus que muda todas as configurações do computador e tem-se assim,  o acesso a dados e informações pessoais. Todos os e-mails que recebam e que sejam duvidosos, nomeadamente de bancos, de prémios ou ofertas de trabalho, algo que mecha com os dados ou até mesmo publicidade enganosa, metam como phishing, pois evitarão receber coisas do género mais vezes. Nunca abram nada do que não conhecem e nem pensem em ser curiosos, pois a curiosidade neste caso não mata o gato, mas pode matar o computador.


Deixo-vos esta imagem que encontrei na internet, que mostra precisamente o novo vírus que está em voga. Acreditem, não será voga por muito tempo. Muito em breve virá outro em nome de uma outra empresa qualquer como a segurança social ou o banco de Portugal...não queiram saber de palhaços. No circo há bem mais giros.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Vida de Pessoa Comum x Vida de Celebridade

Quem não gostaria de ter uma vida de luxo, ser vestido e calçado/a por esta marca e por aquela e ainda ir a um bom SPA sem pagar um tostão? Eu, logicamente, e todos vocês que me estão a ler.
Há já uns dias que andava com esta ideia de postar as diferenças entre uma vida de estrela e a vida de uma pessoa completamente comum e anónima, como eu.
Ora vejamos, ser anónimo, pelo menos para mim, tem muitas vantagens:
  • A vantagem de não se ser reconhecido
  • A vantagem de não dar autógrafos
  • A vantagem de não ter de se ser simpático quando não se quer
  • ECT, ECT
Ser anónimo é bom porque:
  • Podemos andar por onde bem nos der na real gana
  • Não temos de parar de 5 em 5 minutos para tirar fotografias com pessoas curiosas (sabe-se lá o que se faz hoje com uma fotografia)
  • Não precisamos de ser entrevistados
  • Não temos de levar com trabalhos impostos de forma pública
  • Não sabem nada da nossa vida pela internet, a menos que queiramos, claro.
  • Não temos de prestar declarações do que seja, desde rumores a novos projetos, passando pelo novo par de cuecas que compramos, ao que levamos dentro das malas, como já vi em certos programas e que me deixou...digamos, chocada. ( O que têm os outros a ver com o que levo ou não na minha mala?
Por outro lado, ser famoso é bom porque:
  • O salário é mais elevado
  • Para darmos a cara em qualquer lado recebemos uma nota preta
  • Podemos ir ao SPA sem pagar, a massagistas sem pagar, serem vestidos á borla só para ir a um programa e sem pagar...
  • Temos mais visibilidade e mais facilidade na busca dos nossos interesses
  • Temos boas ofertas, boas propostas e podemos comprar boas casas, ter 3 ou 4 carros como o Ronaldo ( este até carros para os amigos tem...tenho que ver se me torno amiga dele! MÉ MÉ)
  • Etc.
Eu sei que vida de celebridade não é fácil. Vejo por artistas como a Britney Spears que não é nada simples. Cada passo que damos é um fotógrafo para ver se nos apanha ao mínimo deslize, para mostrar como ficamos feias e inchadas, como temos uma banha a mais, como temos celulite e como as celebridades também têm acne...mas sejamos francos...é uma vida de luxo. Pelo menos, se eu fosse uma celebridade, a minha carteira não teria o síndrome do suicídio, porque a coitada está quase sempre vazia e quando não está, conta os cêntimos que lá moram.
Com um famoso, gastar não é problema. Para já a imagem hoje em dia vende mais que o produto. Basta-se ter uma carinha laroca e um bom par de pernas que já vale uma nota preta, sabe-se lá como. Nunca percebi muito bem esse conceito de imagem acima de todas as coisas, é algo que me dá nojo, mas temos que aceitar, não nos resta outra alternativa se não conviver com a mesquinhez mundial que se alastra a cada segundo que passa. Embora eu considere que não se deve julgar uma pessoa pela aparência, as pessoas são todos os dias julgadas pela aparência e isso vê-se quando vamos a qualquer sitio, desde lojas a bancos, ao que seja e que levemos vestidos uns ténis velhos com uma roupa completamente prática.
Para uma celebridade a roupa é essencial, a imagem é essencial, o cabelo é essencial, a unha do pé arranjada e pintada é essencial e além disso um vestido horroroso de uma estilista de alto gabarito também é essencial.
Enquanto que eu me levanto todos os dias ás 5/6 da manhã, vou tomar o meu banho e lavar os meus dentes, saio de casa para ir a pé para a baixa de faro ter com colegas e amigos para ir para a Universidade, um famoso levanta-se com calma, tolerância de 10 minutos para ganhar coragem e sair da cama, toma um BOM  banho de sais e só sai 3 horas mais tarde para ir para a massagista como a Carolina Patrocínio, que como o nome indica subiu de posto graças á morte de Francisco Adam e ainda lhe andou a cortar na casaca com a sua bela língua de 3 metros. E sim, eu também sei da vida dos famosos. Agora vocês perguntam-me porquê...e eu respondo: Porque sou todos os dias bombardeada por revistas cor de rosa de baixa cultura com a vida de fulano e Beltrano, que na verdade nem me interessa, mas que ocupa o meu tempo quando estou á espera para fazer qualquer coisa. E não, não leio revistas no cabeleireiro porque eu sei cortar o cabelo a mim mesma e nem preciso gastar dinheiro e além disso fica sempre original. Cada vez mais, cabeleireiro é coisa de celebridade e como eu bem dizia, depois da massagem, a celebridade vai ao cabeleireiro, isto porque não pode chegar ao trabalho com um cabelo no ar, se não acabará por sair nas capas das revistas e ser mal falada/o nos quatro cantos do planeta. Realmente, não havia necessidade de tanto, mas que se há-de fazer? Quem pode, pode e quem não pode fo**-se. Acho que não fui incorreta pois não?

terça-feira, 17 de abril de 2012

Coisas que não entendo nas pessoas #2

Desculpas e mudanças de Opinião drásticas é o tipo de atitude que me faz afastar das pessoas em geral.
Todos nós temos o direito de ter uma opinião e de a mudarmos. O problema começa quando essa mudança de opinião consiciona a relação existente entre duas ou mais pessoas.
Quando uma pessoa diz uma coisa e depois faz precisamente o inverso e recorre a desculpas para se ver livre de uma dada situação, simplesmente não vale a pena perder o nosso tempo. Isso não irá mudar nunca.
Eu sou o tipo de pessoa que gosta de enfrentar situações. Qualquer tipo de situação e de qualquer natureza e não consigo simplesmente lidar com pessoas que tenham algum tipo de problema e não o digam pela frente.
Nunca consegui entender o porquê das pessoas fazerem isso.Quando falo das pessoas, não falo de todas as pessoas, se não apenas das pessoas que  têm este tipo de comportamento de forma persistente.
Regra geral, quanlquer que seja o problema que tenhamos, mais vale que seja resolvido um quanto antes mediante as nossas possibilidades. O diálogo ainda é gratuito e como tal eu aprecio que as pessoas me digam o que têm a dizer na hora certa, para depois se evitarem situações conflituosas em que andam a dizer pelas costas o que pode nem corresponder á verdade, que é o que acontece na maior parte dos casos.
Todas as histórias têm duas versões/ dois lados. Como tal acho relevante que seja resolvida de ambos os lados e com as pessoas que a geraram ( a história, claro).
Quando um assunto fica mal resolvido, pode gerar confusão e por sua vez a tipica palavra, muito portuguêsa, denominada de enleios e eu não tolero pessoas enliadeiras.
Uma pessoa enliadeira é uma pessoa que não tem a capacidade de dizer o que pensa frente a frente, se não aos seus amigos e conhecidos mais próximos. A conversa vai circulando e acaba por chegar aos ouvidos do outro, que por sua vez quer ver o assunto deslindado, isto se ainda der para o fazer. Os enleios são os maiores enimigos do diálogo.
Quando uma conversa não é bem interpretada, ela deve de ser de imediato exclarecida. Por isso já sabem, nunca usem os meios de comunicação virtuais como o msn ou o famoso Facebook para falar seja do que for. Embora a culpa não seja dos meios de comunicação mas sim das pessoas que os utilizam, são sempre uma boa ajuda para a má interpretação de uma mensagem que pode ser facilmente descodificada através do diálogo Face to Face.
Falar frente a frente é uma das melhores coisas que podemos fazer em tudo. Podem ter como exemplo o uso da internet para receção de faturas ou pagamentos e compras via internet, que na maior parte dos casos corre sempre mal, o que nos leva á nossa deslocação até ao local pretendido de forma a averiguar a situação. Não muito longe deste exemplo, estão as matriculas académicas de alunos Universitários.
Em inicios de Setembro, os alunos começam a efetuar as suas matriculas para mais um ano escolar, mas nem todas as cadeiras aparecem nas inscrições online, o que nos leva a gastar uns trocos para a dita deslocação aos Serviços Académicos com o propósito de completar a matrícula. Acho isso ridiculo, uma vez que se diz que as matrículas são feitas pela Internet. Mesmo assim ainda há casos de enganos.

Voltando ao assunto das desculpas esfarrapadas, nunca consegui entender muito bem o motivo pelo qual as pessoas as usam de forma a não enfrentar uma dada situação. É certo que todos nós nos servimos de uma desculpa de vez em quando para nos facilitar de alguma coisa, mas, na minha opinião, não enfrentar uma situação e usar uma desculpa para o caso é fugir com o rabo á seringa. Para mim, uma pessoa que inventa para se safar do que seja tem medo de ouvir que a verdade lhe seja dita. É como o caso do R. O R foi uma pessoa que conheci há cerca de dois anos e com quem tive uma afinidade. O R, aparentemente, tinha alguns problemas em dizer o que pensava frente a frente. Então gerava toda uma teia de conflitos via msn com piadas e afins, mas nunca, vez alguma, disse frente a frente o que pensava. Dois anos depois, o R resolveu fazer-se de vitima perante a sua fiel matilha de seguidores e escreveu não Um mas Dois postes a falar tudo o que pensava a meu respeito, sem mencionar o meu nome, mas falando precisamente do período em que nos conhecemos e dos acontecimentos que se geraram desde então. O que o R pretendeu fazer não foi mais que se gloriar por uma coisa que não tem pés nem cabeça. Um assunto mal resolvido acaba por se deslindar conversando e por várias vezes chamei a atenção do R, inclusive lhe cheguei a perguntar se, caso houvesse algo que o R me quisesse dizer, se o faria ou se deixava guardado, ao que me respondeu que me diria sempre o que pensava.
É fácil falar que se faz, mas há diversas diferenças entre a teórica e a prática. Só podemos dizer que conhecemos uma coisa que tenhamos experimentado por nós mesmos e logicamente que essa experiência não passou pelas mãos do R. No entanto o R afirma-se como uma pessoa hipercritica e altamente frontal a rossar o bruto e na verdade não passa de um latido de cão quando vê uma mota passar na rua. Ladra mas não se percebe o que diz, porque não é o mesmo calão.
Por estas e por outras é que gosto sempre de Re-dizer que nada melhor que se ser frontal. Nós só podemos dizer que somos honestos quando nos dispomos a ter uma conversa e deslindar uma dada situação, de forma a que essa página seja virada e faça parte de um curto cápítulo de um conto mais que terminado.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Cinema Redundante

O cinema é uma tecnologia e uma arte com alguns anos.
Foi no dia 28 de Dezembro de 1895 que os irmãos Lumier inventaram o cinematógrafo, um aparelho que projetava a imagem e funcionava á manivela.
O primeiro filme alguma vez visto foi em Paris, em finais do século XIX e tratava-se da chegada de um comboio a vapor, o que causou espanto e terror no rosto de todos os curiosos, que acabaram por sair da sala de cinema chocados e aterrorizados pela novidade com que se deparavam. O século XIX foi marcado por uma forte fase de mudança e avanço, pela novidade, pela fotografia e pelo consumo que surge precisamente com a revolução industrial.
Demorou muito para que o cinema fosse considerado como uma arte. No inicio o cinema era uma coisa do povo e era considerado uma vergonha um intelectual ir ao cinema.
Com o passar dos anos, chegamos a uma fase em que o cinema é uma coisa banal, assim como qualquer tipo de arte que seja feita. Entramos na fase da banalidade e redundância em que as modas do que foi voltam a dar nas vistas e a busca de algo novo parece ter estagnado. Até a música morreu, diga-se de passagem, pelo menos eu conto pelos dedos os bons cantores que temos.
Hoje em dia, uma nova estreia no cinema é, pelo menos para mim, uma coisa repetitiva do que já foi. Efeitos especiais com seres do outro mundo, viagens para novos planetas e casos policiais com seres paranormais dentro do panorama fantástico de Todorov que nos fazem prender ao ecrâ e acreditar que tudo aquilo é possível. Um filme nos dias de hoje já não é o mesmo que um filme há uns bons anos. Por mais avançada que esteja a tecnologia, acho que chegamos ao ponto de estagnação de ideias e a criação de enredos é já uma coisa batida.
No entanto, há bons filmes que captam a minha atenção e o meu interesse. Mas para mim o cinema perdeu quase todo o seu interesse. Para se ver um filme nos dias de hoje basta ir á internet e não há muito que pensar, basta descarregar o filme para o computador. E assim o cinema vai perdendo o seu encanto.
Faz algum tempo que não vou ao cinema e não tenho vergonha de admitir tal verdade. Não é isso que me torna mais caseira. Apenas acho que gastar quase dez euros num bilhete de cinema é um pouco mal gasto para aquilo que espero ver e aquilo que vejo.
Embora seja uma pessoa um pouco critica no que toca ao assunto dos filmes, sou de boa visão. Gosto de quase todos os filmes que vejo e costumo procurar sempre comprar um bom filme sempre que posso para ver quando estou mais desocupada e sem nada para fazer.
Além de um bom filme para adultos, também me deixo encantar por um bom filme animado, se bem que até nos filmes animados chegamos a um desgaste de ideias. A maior parte dos filmes que vejo atuais são computarizados e perdem metade da piada que os antigos filmes da walt Disney tinham com todas aquelas histórias fantásticas e que toda a gente conhece, como A Branca de Neve.
Embora assim seja, saiu em 2011 um filme que captou o meu interesse e que hoje é um dos meus filmes de eleição de animação.
O filme chama-se Rio e a personagem principal é uma arara azul chamada Blu, que é encontrada por uma menina que o adota e crescem juntos. No entanto Blu é o último macho da sua espécie e um cientista brasileiro encontra o seu paradeiro e tenta persuadir a sua dona para o levar para o Brasil, para que possa acasalar com uma fêmea da mesma espécie e salvar a espécie em vias de extinção. No entanto, o que parecia ser uma boa aventura onde tudo correria como o planeado, torna-se numa mega aventura com o rapto das duas araras por um grupo de traficantes da favela e pela busca desesperada da dona de Blu de reaver o seu bichano. Comédia de nos fazer rir ao extremo e cenas de nos fazerem ficar colados ao ecrã acompanhadas de uma deliciosa banda sonora são a minha recomendação para os que ainda não viram.

E vocês, caros leitores, o que acham do cinema do século XXI?