Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



quinta-feira, 23 de junho de 2016

Meditando

Por vezes, sento-me no exterior da minha casa a apreciar o luar.
Gosto de ver a luz brilhante e inventar desenhos no céu com as estrelas.
Descrevo criaturas místicas com as nuvens, ou simplesmente fecho os meus olhos e deixo-me embalar pela brisa da noite.
Nesse tempo, em que tudo e nada acontece, deixo-me simplesmente ficar fazendo tudo e nada. Fazendo nada é fazer alguma coisa. Por isso, deixo-me ficar e observo esse facto.
Depois, aproveito e penso nas minhas últimas decisões. Penso no que fiz ou poderia ter feito.
Tantas as coisas que podiamos fazer se fosse tudo diferente.
Já não sou nenhuma criança, nem adolescente, mas cometo erros.
Há erros de menor grau, outros de maior.
Alguns desses meus erros, admito, ocorrem pela minha simples ingenuidade. O meu lado adormecido.
Admito que gosto de ter um lado adormecido dentro de mim. Esse lado adormecido faz-me viver a vida sem grandes preocupações a alguns detalhes.
No entanto, deixo entrar no meu espaço todo o tipo de situações. Depois, mais tarde, observo as coisas e vejo que não foi correto.
Ultimamente foi assim. Errei. Não foi um erro grave. Foi apenas um erro ocasional, daqueles que vimos mas que não ligamos.
Podemos não ligar por não nos querermos desequilibrar com más energias, ou simplesmente para não alastrar mais a situação. Foi isso que fiz. Ignorei, deixei andar, como se diz.
Deixei andar tempo demais e acordei um pouco tarde. Depois, escuto todo o tipo de observações.
Observações da minha cabeça e observações das pessoas que estão de fora, que acabam por querer julgar a situação sem o menor conhecimento daquilo que sou. É por vezes, por deixar andar o barco, que erro. Aprendi, sentindo a brisa da noite e meditando acerca do assunto, que não se deve deixar o barco andar tempo demais. Quando não gostamos de uma situação, como foi o meu caso, devemos simplesmente travá-la, não deixar criar falsas esperanças ou dar espaço para que alguém pense que tem algum tipo de oportunidade na nossa vida. Não o fiz por já o ter feito, de certa forma. Mas depois, eis que tornou a acontecer. Foi então que decidi ignorar.
Foi então que tudo se agravou.
Por isso, e admito, se alguém aqui tem culpa, esse alguém sou eu. Sou humana. Erro mesmo sem querer. Erro sem pensar. Na verdade nem sei porque errei. Deixei o erro acontecer.
Não me posso lamentar agora, com o erro já ocorrido.
Como já disse, a ingenuidade dá lugar a todo o tipo de oportunistas. Mas agora não.
Agora meditei, refleti e decidi o que pretendo para a minha vida. Pretendo simplesmente não voltar a ser assim. Pretendo simplesmente não deixar interferir quem não pretendo. No final de contas, não pretendemos ser objeto de ninguém, ou ceder a todo o tipo de capricho. Dizer não, é muito mais do que uma palavra, uma rejeição. É uma forma de imposição. É uma forma de impor limites ao que não deveria ser trilhado sem autorização.