Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



sexta-feira, 23 de abril de 2010

Namorados do século xxi

Com música nos ouvidos e o passo leve, lá saí eu para mais um dia de aulas do qual não me apetecia mesmo nada. Ía na rua a pensar no que haveria de vos trazer de novo quando subitamente, a obeservar distraidamente a rua, vejo um aparentemente casal de namorados passar diante de mim. Achei curiosa a forma como íam os dois, não de mãos dadas, mas de dedos mindinhos dados. Ao fim da rua eles despedem-se com um beijo na cara e então eu pensei com os meus botões: ía jurar que namoravam. Foi então que se fez luz na minha cabeça e fui todo o caminho a pensar nos vários tipos de namorados que o nosso querido século xxi nos oferece e a escolha é variada, venham escolher o que mais vos agrada.

As Curtes:
Chama-se curte a alguém que está com outra pessoa apenas por diversão mútua. Normalmente as curtes são apenas "passatempos" para busca de prazer, diversão e curtição. Acho um piadão quando vou a uma discoteca e vejo um grupo de jovens mulheres sentadas numa mesa a beber um sumo ou uma vodka e passados dez minutos chega um grupito de jovens rapazes e no espaço de meia hora a mesa onde as ditas jovens estavam ficou vazio. Onde andam elas então? Perguntam vocês agora. Estão precisamente a curtir com um dos jovens recém-chegados. One night stand por outras palavras, define precisamente aquilo que quero dizer.

Amigos Coloridos:
Não, jamais se tratam de amigos tingidos com cores fluorescentes e bolinhas amarelas, mas sim duas pessoas de sexos opostos ou não que além de uma amizade partilham também alguma afectividade de carácter mais íntimo, podendo haver ou não contacto sexual, tal como nas curtes. Tanto podem ser apenas amigos como podem aparentar ter uma relação. Pode-se dizer que a isto é que se chama amizade com A maiúsculo!

Relações Abertas:
Pode ser tanto para casais de namorados como para casais já casados. O que vale é que existem regras a ser respeitadas tais como a não permissão do ciúme por parte do outro, podendo dar lugar a uma segunda pessoa na vida de ambos os membros do casal. Por outras palavritas eu diria que em Portugal já temos Haren, uma vez que nestes casos tanto um como o outro membro do casal, além de partilharem uma relação, alargam orizontes e dividem o coração com outras pessoas, mas claro, não é obrigatoriamente necessário que tal suceda, numa relação aberta podem haver muitas outras regras como a chamada regra "não me controles" ou "não me digas o que tenho que fazer", mas na maioria dos casos há sempre um terceiro individuo que chega ao trono. Ainda dizem que cada vez há mais ódio quando é nestas alturas que se pode ver o grande coração das pessoas.

Swingers:
Adoro este termo. É basicamente o mesmo que os casais liberais, dado que tudo é permitido. Este termo vem da época romana, na altura em que se davam as grandes orgias romanas mas que só teve início depois da segunda guerra mundial entre os pilotos dos Estados Unidos mas já teve outros nomes na época de 60 como "wife-swapping" onde era o homem que tinha o poder de controlar a quem entregar a sua esposa para contacto sexual. Nos nossos dias esta prática já é feita de forma activa e por ambos os membros do casal, onde marcam encontros pela internet ou por anúncios de jornal, se bem que os meios que se buscam para os encontros são infinitos. Depois de marcado o encontro entre dois casais estes trocam de esposa e marido um com o outro para a realização das suas fantasias. Fantástico não? Não só se troca de cromos entre amigos e outros bens, como também de esposas e maridos como quem troca de cuecas e há quem diga que é uma experiência única.

Namoros Virtuais:
Sem dúvida, este é o mais giro de todos. Não são necessários preservativos nem consultas de Planeamento Familiar a fim de prevenir doenças. Basta ter um computador e não ter mais nada para fazer na vida. Os namoros virtuais estão em voga e são cada vez mais e mais os jovens que buscam as suas almas-gémeas pela internet. Iniciar uma relação por internet pode ser muito divertido, mas grande parte das vezes ( se não sempre )
não sabemos com quem estamos a lidar e quais as intenções da outra pessoa que está do outro lado do planeta, da cidade, do país e do computador.
Com tanta modernidade, seria giro se conseguissem finalmente poder-se realizar casamentos virtuais pela internet. Bastava arranjar vários computadores, um para o padre, os restantes para os convidados sem esquecer, claro, os noivos, e todos ligados na rede com ligação pela Webcam poderem assim celebrar o amor que os une de forma única e inesquecível, sem esquecer,da boda!
Com tanta coisa boa que se pode ter numa relação virtual podemos já pular de alegria por saber que ao menos estamos livres de apanhar as tão famosas Doenças Sexualmente Transmissíveis...
Mas jamais nos livraremos da possibilidade de ficarmos contagiados pelas Doenças Virtualmente Transmissíveis

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Afinal o que é estar mal vestido?

Embora eu saiba que é algo que muita gente diz de muita gente, considero super irritante estar ao lado de uma pessoa que passe a vida a comentar o que um e outro leve vestido quando passa na rua.
Todos nós temos a mania de opinar acerca da forma de vestir de alguém pelo simples facto de se gostar ou não, mas será que ainda não nos demos conta de que o conceito de "mal vestido" está unica e exclusivamente relacionado com o gosto pessoal de cada pessoa e nada mais além disso? Ok, pode também estar relacionado com as condições financeiras de cada pessoa e se pensarmos um pouco reparamos que nem toda a gente anda com a carteira devidamente recheada para poder comprar uma vestimenta que possa eventualmente agradar ao olhar alheio.
O que muitas vezes nos esquecemos é que não podemos agradar a toda a gente pela nossa forma de vestir e aquilo que eu considere estar bem vestido pode simplesmente por outra pessoa ser aquilo a que muito boa gente chama "out".
Eu mesma tenho uma opinião formulada acerca do que acho, segundo a minha opinião pessoal, estar bem ou mal vestido, se bem que o que eu possa considerar bonito outra pessoa pode considerar horrível, apenas basta que respeitemos a forma de vestir de cada um. Não é que eu não goste de uma boa critica construtiva, mas é incómodo falar-se frases simples do género "Que horror!" ou até "Que mal vestida/o" porque isso acaba por causar desconforto e até fazer pensar que estamos sob constante obervação aos olhos do outro, o que na verdade não é nada agradável.
Pensem sempre um pouco acerca deste assunto, pois o conceito de moda está a tornar-se cada vez mais um mito e se nos dermos conta andamos quase todos vestidos de igual.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

A primeira vez (poema)

Quando te vi pela primeira vez
Não sei o que aconteceu
Foi só cruzar teu olhar
E meu mundo estremeceu

Convidei-te para dançar
Mas fiquei paralisada
Com medo de sentir
Que já estava apaixonada

Minha mão na tua mão
Meu olhar no teu olhar
A energia de tanta emoçao
Fez meu corpo levitar

E ao ver o teu sorriso
Senti que já eras meu
E tive logo a certeza
Que ninguém te ama como eu

O meu coração disparou
Com tua doce melodia
O som da tua voz doce
Quem encheu de vida o meu dia

E ali estavamos nós
No meio de uma multidão
E mesmo ao som da música
Se ouvia meu coração

Nunca mais me vou esquecer
Do dia em que te conheci
E posso dizer-te já
Que foi algo que nunca antes senti

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Coisas de...HOMEM?

Qual é coisa qual é ela que toda a gente os vê, toda a gente lida com eles, toda a gente precisa de uma mãozinha deles de vez em quando mas ninguém os entende?
Exacto...os HOMENS!!!
Esses seres de quase poderiam ser denominados de Humanoids mas não será necessário, vivem entre nós, lidam com nonnosco e imaginem...sabem falar connosco mulheres, embora num idioma que nós mulheres desconhecemos.
Afinal o que seriam desses seres se não fossem as mulheres? que fruto comeriam eles e de que forma matariam a sua sede?
Exactamente. Muitas de vocês já passaram por essa fase de ter de tomar conta de um homem como se fosse uma criança. O grande problema é quando nso tornamos no brinquedo dessa mesma criança.
Vejamos quando um homem diz que se apaixona, na verdade ele está apenas a dizer gosot muito de ti e não que ama verdadeiramente. Essa é a palavra mágica usada pelos homens para conseguir o seu brinquedo preferido: a mulher. Na hora da novidade e do desconhecido a criança está super feliz, quer experimentar o seu novo brinquedo, senti-lo nas mãos, todo para si e só para si. Brinca tanto com ele que começa a tornar-se um hábito no seu quotidiano ter em sua posse esse brinquedo. Tal como as crianças vão em busca de um novo brinquedo para brincar e de preferência novo, o homem também muda de mulher como quem muda de camisa, ou neste caso, de brinquedo. No momento em que encontram um novo brinquedo no mercado acabam por se fartar do velho. O velho, que até então era o melhor brinquedo de todos, acaba por se tornar num brinquedo sem valor ao seu olhar e muitas vezes acaba por ir fora para a reciclagem.
Um facto bastante interessante nos homens é precisamente o facto de considerarem uma mulher como perfeita só até á hora de a terem como garantida. Depois essa maravilha que até então essa mulher era aos olhos do estranho ser a que chamamos de homem acaba por desaparecer, acabando por dar lugar a uma carrada de defeitos que só uma criança sabe ver no seu velho brinquedo.
Outro facto curioso é que o homem além de poder ser comparado com uma crinaça, pode igualmente ser comparado com um cão junto do seu osso. Quando um cão ganha um osso, ele ganha um presente, mas depressa se farta dele ficando a um canto e já nem lhe dá importância, mas se outro cão se aproxima para cheirar esse osso aparentemente sem valor, o cão é capaz de se debater até á morte para recuperar o seu velho osso do qual já nem ligava. O homem é precisamente o reflexo de um cão, curioso não?
Uma mulher pode já não ter valor na sua vida mas se outro homem se interessa por ela, esse homem é bem capaz de sentir o chamado ciúme e querer até recuperar o seu antigo brinquedo só para além de não ser sua, também não possa ser do seu novo pretendente.
É verdade que o homem é um ser extremamente competente, mas por vezes essa competição só trás efeitos negativos.
Homem que sente o amor de uma mulher fica aborrecido porque sente que já não tem nada porque batalhar. Homem que sente que uma mulher se empenha numa relação, foge a sete pés por ter medo de responsabilidades.
Depois ainda temos os homens baby Born que quando usam uma mulher se afastam por completo ou se houver o caso de não se afastarem por completo falarem dia sim dia não, para que não se torne tão cansativo. É digno de destaque ver um homem dizer a uma mulher que não a ama durante uns dias, ou semanas, ou mesitos...ANOS? conseguem mesmo chegar a nos? incrivel...homem record! É mesmo digno de destaque os homens que amam em tão pouco tempo mas insistem em dizer que amaram. Já sabem, homem é como uma criança: NUNCA CONTRARIEM! Digam sempre que acreditam para não fazerem birra.
Para finalizar memorizem a máxima de um homem: HOMEM NUNCA MENTE, APENAS ALTERA O CONCEITO DAS SUAS VERDADES!!!

terça-feira, 13 de abril de 2010

A sala de aula

Foi no mês de Novembro. Chovia bastante nesse dia quando saí do meu carro para me dirigir á sala onde supostamente iria ter aula. Nesse dia tinha vindo muita gente. Comecei então a minha aula como de costume. Reparei então numa aluna nova ao fundo da sala. Notei que não era como os outros alunos, ela ouvia atentamente tudo o que eu dizia, mostrava interesse por cada sílaba, cada palavra da matéria que ditava. Tinha um brilho nos olhos ao escutar-me. Senti-me de imediato noutra dimensão. O meu olhar atento, preso no dela sem saber ao certo o motivo. Deixava as palavras saírem livremente pela minha boca tentando ao mesmo tempo decifrar todos os sentimentos que me envolviam. Sentia-me amarrado no olhar atento que ela demonstrava pelas coisas que escrevia no quadro. As letras e as palavras distorcidas mas que só ela entendia.
Era uma aluna diferente de todas as outras, de todos os alunos juntos naquela imensa sala de aula. Era participativa, perguntava sempre que tinha oportunidade alguma coisa sobre a matéria e era bastante aplicada. Certo dia chamou-me até ela para lhe esclarecer uma dúvida com um sorriso único que me paralisou. De perto era ainda mais bela. O olhar azul celeste e brilhante, grandes olhos azuis repletos de alegria e atenção, lábios suaves e delicados, pele macia e perfumada que me deixava envolver de cada vez que passava pela mesa onde ela se sentava. Sentia-me ridículo ao mesmo tempo, incapaz de entender o motivo que me levava a desejar cada vez mais ir para aquela aula. Era sempre a última aula da tarde. Depressa ganhei gosto na minha profissão. De noite contava as horas para voltar a entrar naquela sala gigantesca, voltar a cruzar-me com ela, dar aulas para ela e apenas para ela, pois embora houvessem imensos alunos eu apenas a via a ela.
Um dia depois da aula ela ficou sozinha na sala, veio ilugiar o meu trabalho, disse que a forma como ditava a matéria era única e envolvente. A sua voz era tentadora, fez-me estremecer a cada palavra. Dei por mim a perguntar se estaria a ficar louco, se estaria a alucinar. Era sempre ela a primeira a entregar os trabalhos, sempre com bons resultados, uma aluna exemplar e esperta, com uma enorme capacidade e que facilmente seria bem sucedida numa carreira profissional prometedora. Um dia disse-me que queria ser professora de biologia, que queria ensinar como eu, dar o exemplo do que é ser um bom professor.
Depois vieram as férias, o tempo passava devagar. Nunca mais a vi nesse espaço de tempo. Ía sempre á universidade mesmo sem necessidade ver se a encontrava. Certo dia, numa dessas minhas idas doentias disseram-me que esteve uma aluna de pele clara á minha procura, mas como eu não estava havia deixado um recado na minha secretária. Entrei no gabinete a correr, as mãos a suar, o corpo a tremer com a fúria de saber que estivemos a pequenos minutos de nos encontrar. Na mesa do meu gabinete havia um bilhete dela dirigido a mim. Dizia que tinha recebido um bolsa de estudo para uma escola de música em Londres, que estava de partida e se queria despedir de mim.
Fiquei desapontado comigo mesmo por não ter tido a oportunidade de me despedir daquele olhar. O sorriso ainda gravado na minha memória como se ali estivesse presente. No dia seguinte partiria rumo a Londres.
Voltei para casa exausto, sem saber o que fazer. Sabia que dali em diante as aulas da tarde não iriam ser as mesmas sem ela. Não sabia que fazer para a voltar a ver pela última vez. Tentei perguntar a um dos colegas se tinha o contacto dela mas não obtive respostas. A manhã aproximava-se e eu nem sabia se o avião já tinha partido.
Sem pensar duas vezes arranquei a quanta velocidade pude até ao aeroporto na esperança de a voltar a ver.
Quando lá cheguei corri para uma belheteira, perguntei se o avião para londres já tinha partido, disseram-me que partiria dentro de momentos. Corri até ao local de desembarque a toda a velocidade. Quando lá cheguei tentei procurar por ela entre uma imensidão de pessoas, todas elas amontoadas umas nas outras como sacos de compras arrumados ao canto de uma despença. Quase a entrar no avião estava ela, os longos cabelos loiros, a silhueta esbelta e delicada, a flor vermelha no cabelo, era ela! Corri até junto do avião e gritei por ela. Ela ouviu, olhou para mim uma última vez e mandou-me um beijo. Fiquei desesperado e estive quase a cometer a loucura de entrar naquele avião mas fui abordado por um guarda que me fez recuar. Era hora do avião partir, era tarde demais.
Essa foi a última vez que nos vimos, a última vez que pude contemplar o sorriso dela, tudo porque nunca tive coragem de lhe dizer o que sentia, os sentimentos que se moviam dentro de mim cada vez que ela falava.
As aulas voltaram no tempo previsto. Entrei na sala com a certeza de que ela não estaria mais lá dentro, embora tenha feito de tudo para me ilodir a pensar que seria possível ela ainda lá estar, só para voltar a sentir aquela sensação de formigueiro no estômago.
O dia passou devagar. Não fiz muita coisa nesse dia. As aulas correram a um ritmo normal, dentro daquilo que considero razoável para um homem de 36 anos.
Certo dia soube do falecimento do marido de uma colega de trabalho, professora de inglês. Tentei apoiá-la enquanto colega, quem sabe fosse essa uma forma de deixar o pensamento fugir. Numa dessas tardes em que tomavamos um café a minha colega reparou no meu olhar distante, embora eu estivesse presente. Perguntou-me o que se passava e acabei por lhe contar o meu problema. Ela permaneceu em silêncio enquanto eu falava. Não disse uma única palavra até eu acabar. Por fim sorriu-me com ar de compreensão e disse-me que a vida é mesmo efémera, somos tudo e somos nada de um momento para o outro. Não pecebi ao certo o que ela queria dizer com aquilo, mas gostei da forma sábia com que ela jogava com as palavras. Houve apenas uma coisa que ela me disse que entendi, que se gravou na minha memória.
Nós somos todos livres de seguir os nossos sentimentos sem precisar de os prender dentro do peito como que um segredo. Devemos viver os nossos sentimentos enquanto temos idade de o fazer, estamos a altura de o fazer. Não nos servirá de nada passar o resto da vida arrependidos por não termos seguido o coração.
Foi isso que fiz. Fui para Londres um mes depois.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Bem-estar

Na nossa qualidade de seres humanos, tendemos sempre a ir de encontro ás nossas necessidades de forma a nos sentirmos bem connosco e em conformidade com o universo.
Buscamos mais e mais o nosso bem-estar constante. Estamos perante um estereótipo que, em suma, vai contra tudo aquilo que requer algum esforço, pois acabamos por ir de encontro ao comodismo e facilidade, lazer e prazer, palavras bem recebidas no nosso vocabolário cada vez mais actual.
No entanto são muitos os beneficios do bem-estar do Homem, pois essa alegria interior contém uma carga positiva de que todos temos o direito de beneficiar e conduz, por conseguinte, á redução de problemas do fórum psicológico.
Contudo somos cada vez mais afectados pela rotina diária, que nos conduz ao aumento do stress e pode levar-nos muitas vezes a depressões e mau- estar interior.
Devemos, em suma, procurar aquilo que nos faz sentir bem, sem que tenhamos que ser empenhados e derrubar um pouco o estereótipo da preguiça que reduz em alta a nossa capacidade de tomada de decisões.
Devemos, por isso, excluir de acordo com os nossos ideiais de vida, aquilo que nos trás más energias para que possamos encontrar mais facilmente o nosso bem-estar.
Devemos, portanto excluir da nossa vida tudo o que nos atormenta desde objectos aos quais esteja sempre presente recordações das quais não nos desejemos lembrar, fotografias que nos prendam a um passado que desejamos que seja apenas passado e não nos perciga no presente, roupas e até alterar alguns tipos de comportamento que possamos considerar desadequados ou que inclusive nos façam sentir interiormente incomodados.
Se, por exemplo, se sente interiormente renovado, quer conhecer pessoas novas e abrir novos orizontes mas ao abrir o seu perfil na internet acha que que os detalhes nele referidos estão com alguma carga negativa e são demasiado antigos não demonstrando a nova pessoa que há em si, não altere o perfil. Apague antes o existente e refaça tudo de novo. Sinta dentro de si a sensação que é reconstruír a sua personagem de acordo com os padrões actuais. É uma sensação de renovação não é?
Livre-se daquilo que não deseja na sua vida. Não tenha pena de se desprender de algum objecto só porque este possa ser valioso. O que vale aqui é o seu bem-estar e não o valor material.
Se ao remexer em albuns antigos de fotografias sentir que estas lhe avivam recordações e lhe trazem sentimentos antigos que já havia enterrado e a sensação de os sentir de novo o afecta, começe por se livrar de uma fotografia apenas e sinta dentro de si a sensação de ver que se está a livrar dela. Certas atitudes como esta podem criar a sensação no nosso interior de nos estarmos a livrar de um passado ou sentimentos indesejados.
Seja activo, evite levar um estilo de vida sedentário. Procure actividades que vão de encontro ás suas necessidades e de acordo com as suas preferências que envolvam movimento, mas mais importante que tudo, viva o presente. O presente é a única coisa que temos realmente. Evite viver do passado, irá sentir que está num carrocel em que anda e volta sempre ao mesmo lugar. Agir é a palavra- chave para o sucesso.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Renovação

Estas férias fizeram-me um bem enorme. Aproveitei para meter os sonos em dia e devorar livros. Só numa semana li quatro livros.
Depois aproveitei esta tão desejada semana para meditar e chegar a algumas conclusões importantes sobre a minha vida. Tal como referi no meu post anterior, podemos escolher agir ou simplesmente não agir. Por vezes quando apanhamos um choque emocional de uma qualquer natureza decidimos não agir e ficar a reviver os acontecimentos a todo o instante. Estas férias fizeram-me parar para pensar naquilo que eu queria fazer da minha vida. Haviam muitas conclusões a ser tomadas.
Pensei muito nelas e concluí ser pura perda de tempo preocupar-me com determinadas pessoas ou situações em concreto quando essas mesmas pessoas não nos valorizam e ignorar situações geradas em torno dessas mesmas pessoas, que muitas vezes não busco mas que acabam por vir ao meu encontro. Decidi fechar a porta a isso. Não tenho razões para me preocupar com coisas tão estúpidas.
Reparo que estamos todos os dias rodeados de pessoas que não têm mais nada que fazer sem ser querer saber da vida dos outros. Chamo a isso pessoas que procuram ver os defeitos nos outros para se esconderem nas suas próprias fraquezas.
Posso dizer que estas férias me fizeram muito bem ao ego, pena terem sido tão curtas, mas ao menos deu para relaxar e divertir-me bastante, que também me fazia falta.
Amanhã estou de volta á rotina, mas é dessa rotina que preciso agora. Preciso de me sentir activa e vou aplicar-me ao máximo nos estudos. Vai fazer-me falta rever os meus amigos e claro, passar bons momentos com eles.

sábado, 3 de abril de 2010

Espaço Interior

Todos nós já sentimos pelo menos uma vez nas nossas vidas aquela sensação de vazio no nosso interior e pensamos sempre: Mas o que é que me falta, verdade?
Essa é a sensação que no invade o peito quando sentimos que temos falta de alguma coisa, quando sentimos que apesar do esforço algum dos nosso objectivos ainda não foi concretizado. Essa sensação de falta que muitas vezes tendemos a sentir reflecte-se mais tarde no nosso íman.
Quando sentimos um vazio no nosso interior e nada fazemos para atenuar esse sentimento emitimos inconscientemente uma força negativa pra o universo que mais tarde se reflecte em nós com sentimentos como frustação, dor, revolta, entre muitos outros sentimentos.
Podemos parar nesses momentos e tentar alterar a situação. Mas como?
Em vez de vermos esse vazio como uma espécie de buraco, de vácuo enorme dentro de nós, podemos simplesmente pensar que arranjamos um espaço onde aquilo que desejamos possa caber quando chegar o momento.
Por exemplo em assuntos do amor. Imaginem que amam muito uma pessoa mas não estão com essa pessoa.
Se de facto amam mesmo muito essa pessoa, preparem o vosso coração, arranjando esse famoso espaço onde ela poderá vir a morar quando chegar em vez desse sentimento de vazio muitas vezes sentido. Não sentem logo dentro de vocês que essa mudança de pensamento alterou algo no vosso sentimento? Essa mesma mudança irá reflectir-se no vosso íman.
Quando desejamos muito uma coisa com todo o nosso desejo essa coisa já nos pertence. As coisas só poderão ser concretizadas quando são desejadas com todas as nossas forças.
Muitas vezes vimos o medo como uma entrave que nos impossibilita de conseguir agir e cumprir os nossos objectivos. No momento em que temos a vontade de fazer alguma coisa que seja, é bom que se aja na hora sem deixar para depois. No tempo que perdemos a pensar se devemos ou não agir estamos a dar espaço no nosso interior para que se abram janelas de incertezas e outros sentimentos que podemos destruir os nossos sonhos.
Nunca nos podemos arrepender daquilo que fizemos ao longo da nossa vida. Não se tratam de más escolhas, mas apenas escolhas que têm, como qualquer escolha do ser que age, consequências. Podemos ao mesmo tempo escolher não fazer nada, mas não fazer nada já é tomar uma decisão e a decisão é simplesmente não agir.
Não agir pode ter, tal como qualquer outra escolha, consequências. Uma das consequências de não agir é o arrependimento, porque ficamos automaticamente a pensar que se tivéssemos agido quando tivemos oportunidade, poderíamos ter mudado o rumo dos actos. Não é necessários buscarmos esse tipo de sentimentos que nos abate interiormente só por termos medo de agir. Agir é simplesmente tomar uma decisão e seja qual for a decisão que tomemos, ela tem um peso importante na nossa vida, pois quando tomamos uma decisão estamos a dar rumo á nossa vida e a encaminhar situações.
Por isso já sabem, sejam racionais e pensem, mas ajam na hora em que desejem mesmo fazer uma coisa e nunca desistam dos vosso objectivos. Preparem dentro de vocês mesmos um espaço onde caiba aquilo que vocês desejam receber e sintam como isso altera o vosso estado interior e vos conduz a uma harmonia interior superior capaz de mudar tudo á vossa volta e atrair para vocês tudo aquilo que desejam, porque se de facto se dejesa algo, há que derrubar a preguiça e deitar mãos á obra.