Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Olhar para trás é bom e faz bem

Há quem diga que nunca se deve olhar para trás.
Errado. Se eu não olho para trás, nunca irei saber quem está atrás de mim, ou posso pregar um encontrão em alguém, ou sabe-se lá...deixar que me roubem a mala. Nunca se sabe. Olhar para trás faz sempre bem e por várias razões.

Falando um pouco mais a sério, olhar para trás é uma forma de apreciar todos os momentos que passamos. É bom podermos ver o que fizemos, recordar...
Podem ser bons ou maus momentos, mas olhar para trás é bom quando nos damos conta de que até os maus momentos nos deram uma nova lição de vida, uma nova forma de ver as coisas, de nos conhecermos até e sabermos os nossos limites.
Olha para trás é também uma forma simpática de analisar o nosso percurso e quem sabe, se não tivermos gostado muito do nosso passado, pelo menos mudar de estrada para o nosso presente. Claro que não se deve viver preso no passado, embora valha sempre a pena relembrar certas coisas. Vale sim o esforço de olhar, analisar, tirarmos a nossa conclusão e aí sim, podermos ver o sol brilhar no meio de uma tempestade.
Poético não acham?

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

No outro dia ouvi uma jovem no supermercado em conversa com uma amiga sua, referir que já não compra Cd's, já não compra DVD, já não quer livros, nem nada do que ocupe espaço.
"É tudo digitalizado", dizia ela. E no meio daquela conversa muito à 2026, eu perguntava-me baixinho se por acaso, quem sabe, ela também não prefere arranjar um namorado mas digitalizado.
Sei lá, as coisas hoje em dia ocupam tanto espaço, as relações já não não o que eram e assim talvez uma formataçãozinha na memória do boyfriend o possa tornar reutilizável e moldável.
Não sei, digo eu, estava só aqui a pensar com os meus botões, porque esta ideia de querer tudo digitalizado dá muito que pensar a alguém como eu, que adora filosofar sobre as coisas e até por vezes retirar umas conclusões menos apropriadas também.
Uma pessoa que escute alguém vindo de fora a dizer que quer tudo digitalizado, acaba por se questionar a si mesma se esse tudo é mesmo tudo.
Mais adiante na dita conversa, a tal jovem ainda reforçou que o que está a dar é ter tudo "mais organizado possível", "tudo digitalizado acaba por ir de encontro às minha necessidades". Frases estas captadas assim por lapso ou quase mesmo sem querer. Reforço o quase, porque o termo sem querer, nos dias que correm já é considerado um arcaísmo, dado que atualmente, toda a gente faz tudo e mais alguma coisa de propósito.
Bom, mas isso já são outras conversas e já estava eu a fugir à conversa da digitalização e compactação e coiso e tal.
Ter tudo digitalizado para ir de encontro às necessidades é algo de veras intrigante. O termo necessidades também poderia ser abordado de outra forma e quem sabe as necessidades ( fisiologicamente falando) também possam ser digitalizadas para contribuir para o meio ambiente. No fundo, acho que o cérebro daquela jovem já está tão digitalizado e formatado que já nada cabe lá dentro. Talvez se ela busca arrumação, que se formate a si mesma ou se comprima em ficheiro RAR e se meta numa minúscula Pen, mesmo no fundo da mala.
E já estava eu de novo com as minhas ideias de levar tudo mesmo à letra...

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Manias que esta gente tem

Não me canso de pensar nisto e quanto mais penso mais caricato eu acho.
As pessoas hoje em dia esforçam-se ao máximo para que nós adivinhemos o que elas são.
Ao meu redor só me cruzo com pessoas que negativamente me conseguem surpreender e começo já a pensar que encontrar uma única pessoa mais ou menos decente neste mundo começa a são mais difícil que achar uma agulha num palheiro.
Ou é porque as pessoas querem tirar proveito de tudo e mais alguma coisa inventando toda a espécie de mentiras, ou é porque as hormonas estão ao rubro ao ponto de ser abraçada a torto e a direito por toda a espécie de malandros. Começo sinceramente a ficar meio cansada.
Trabalho como promotora social em campanhas no âmbito do markting social e lido sempre com pessoas, quer sejam meus colegas, quer sejam as pessoas no geral.
Já estou acostumada a levar com todo o tipo de respostas possíveis e imaginárias, por isso posso mesmo gabar-me de ter estofo para aturar idiotas. No entanto há coisas, ou pessoas, que acham poder abusar do meu estofo. Ou é por pensarem que acredito em qualquer barbaridade que escuto ou porque acham que eu amo que me sufoquem.
Tenho no meu local de trabalho uma menina de 18 anos que se faz de vítima em tudo o que pode para chamar as atenções. Inclusive já inventou que tem cancro de pele, que a cortisona a faz emagrecer, que tem células pré-malignas ( really, what's that?) e que já perdeu 8 kg desde que entrou na campanha. No entanto, foi inscrever-se recentemente como dadora de medula óssea e colocou nas observações que apenas tem psoríase. Really!!!
Estou sempre a ouvir histórias diferentes todos os dias e a começar a saturar-me delas.
Ou é porque é do cú ou então porque é das calças e até já há quem adore passar o tempo a agarrar-me e a abraçar-me a todo o instante como se isso fosse algo que eu realmente amasse.
Tenho um colega, que por mais querido que seja, consegue por vezes traumatizar-me com isso. Até inclusive, numa das noites que me levou a casa, se eu não tivesse desviado a cara mais um bocado, aposto que me teria beijado. Acho que há limites para tudo e eu francamente vou começar a estabelecer regras para ver se a coisa melhora.
No entanto não deveria de ser bem assim. As pessoas deveriam de ter mais respeito por aquilo que não lhes diz respeito. Deveriam de saber até que ponto devem de ir com os outros colegas e tentarem perceber se os colegas gostam de um dado comportamento ou não. Enfim, fazerem as coisas de forma a que se possa trabalhar sem climas estranhos. Em vez disso, neste local estranho que é as campanhas no âmbito social, acho que temos uma alta probabilidade de nos cruzarmos com qualquer cromo fantástico e de outro mundo a cada passo que damos. Será que algum dia irei ter o prazer de me cruzar com o Conde Drácula? I hope so. Acho que lhe dava logo a lista de potenciais alimentos para o seu pequeno-almoço.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Chorar

Chorar faz bem.
É engraçada a facilidade que temos em chorar quando somos pequenos. O simples ato de exprimir os sentimentos.
Depois, com o tempo, vamos crescendo, amadurecendo, endurecendo...
E chorar já não é tão fácil.
Endurecemos e deixamos de conseguir fazer transparecer aquele sentimento inocente de outrora.
Endurecemos e aprendemos outras formas de chorar, de exprimir sem derramar uma lágrima.
No fundo acabamos por nos esquecer que chorar pode ser tão bom...

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Just gonna think about it

O mundo do trabalho é assim muito cheio de gente meio baralhada das ideias.
Eu que o diga, que trabalho com algumas dessas belas pérolas. As senhoras na casa dos seus 50 são todas elas completas doidas e brilhantes linguarudas. Nem eu conseguiria fazer melhor. Depois há as pirralhitas que se esfolam vivas com ideias brilhantes para chamar todas as atenções e no meio de ambas as faixas etárias estou eu e meia dúzia de colegas totalmente com as ideias no sítio mas completamente à nora no meio de tamanha peixeirada. No fundo até acho divertido ver como cada pessoa se comporta e batalha por um lugar ao sol. Acho ainda mais giro ver que um dos meus patrões, além de ser um ano mais novo que eu, consegue deixar-se enganar com qualquer mentira que lhe inventem.
Por vezes dou comigo a pensar porque é que eu não nasci com essa inteligência toda ao ponto de saber como manipular qualquer pessoa para chegar aos meus objetivos. Se calhar sou eu que tenho medo que as coisas possam correr mal para o meu lado, já que a minha sorte é tão certeira como nunca ganhar o euro milhões e nem estar nada ralada com isso até!
Enfim...esta pitalhada de hoje em dia deixa-me tonta por completo e a velhama anda evoluída a um patamar que eu mesma desconheço. Serei eu que estou noutra dimensão ou terei eu parado no tempo?
We'll see it soon! Gonna find a doctor.

Coisas estúpidas que tenho a mania de pensar

No outro dia vi algures a Lili Caneças na televisão e pensei para comigo: O botox realmente faz parecer que os anos não passam por esta mulher.

No entanto continuo a achar que, se a Lili Caneças fizesse parte dos bombeiros voluntários, iria arder bem mais depressa do que a indumentária que levasse vestida.


quinta-feira, 3 de abril de 2014

O mistério ou desconhecido fascina

Já toda a gente se deve ter dado conta da ideia de medo que temos sempre a oportunidade de ver nos filmes de suspense ou terror. No entanto, também já devem de ter reparado que a personagem principal de qualquer tipo de filme desse género, mesmo que sinta medo, enfrenta-o querendo ver que raio de monstro se esconde atrás da árvore...
Pois bem, não é só nos filmes.
Por mais medo que possamos sentir, não consigo entender o que nos ocorre na cabeça, se é curiosidade ou simplesmente o medo que atrai mas vamos sempre atrás para ver, saber ou simplesmente olhar para o medo.
Poderá ser uma forma de o enfrentar?
Eu diria que não.
Um dos meus maiores traumas de sempre foram e sempre serão as alturas. No entanto, mesmo que sinta medo, por vezes ponho-me à prova e noto que, por mais medo que sinta, eu olho e sinto ainda mais medo.
Por isso, a meu ver, a ideia de ir atrás, de ver, de procurar, é simplesmente pela adrenalina que o medo nos provoca.
É honestamente estúpido, mas é assim que as coisas funcionam,
Não é por acaso que eu digo que, onde quer que esteja Deus, tenho de ir falar com Ele, para entender que raio de erros de formação/criação foram estes que vieram connosco.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Vingativos todos nós somos um pouco

No outro dia fui beber um café com uma amiga e no meio da nossa conversa, ouvimos uma senhora dizer que se ia vingar não sei exatamente do quê e isto fez-me ficar pensativa acerca do assunto, o que me fez querer postar sobre ele.
Afinal de contas o que é vingar? A meu ver, e sem recorrer a dicionários, vingar é uma forma de justiça, é fazer pagar A ou B pela mesma moeda e há diversas formas de uma vingança ser feita. Eu mesma admito que, depois de ter pensado um bocadinho acerca deste tema, sou um bocadinho vingativa com quem merece, mas sou só um bocadinho.
Ora vamos lá ver então...
Que formas há para uma pessoa se vingar da outra?
Na minha ideia há duas. Há a Vingança Limpa e a Vingança Suja. A diferença da primeira para a segunda é que no primeiro caso, há aquelas pessoas que decidem vingar-se de alguém por essa pessoa ter cometido um erro tremendo, como a morte de alguém, ou uma violação, assalto, roubo etc, e a pessoa em questão ou até um familiar ou amigo decida vingar-se dessa pessoa como forma de vingar a pessoa lesada. Na minha opinião é justo. Um violador tem de pagar pelo crime que cometeu. Ninguém é obrigado a querer ter relações sexuais com um desconhecido ou até mesmo que seja conhecido, sem o desejar. Ninguém tem de perder os seus bens, que tanto custaram a ser conseguidos, para as mãos de um ladrão que se calhar nunca trabalhou na vida.
No entanto nem tudo são vinganças limpas. Há as outras, aquelas mais "sujas". Uma vingança suja é fazer uma pessoa pagar na mesma moeda ou porque sim, porque lhe apeteceu, por inveja, por estar ofendida com uma coisinha mínima...coisas assim sem grande interesse, mas que todos fazemos um pouco. Há aquelas vinganças mais elaboradas e graves, mas sinceramente não as vou citar, pois vocês mesmos já devem de ter uma noção do que se trata.

Vinganças de pequena importância todos nós praticamos. Faz parte da nossa cultura, está enraizado em nós mesmos e praticamos quem sabe todos os dias sem nos darmos conta muitas das vezes. Por exemplo, eu no passado mês de Janeiro fiz anos. Toda a gente que conheço me deu um feliz aniversário e durante todo o dia, contei um um feliz aniversário de um amigo em especial, que não chegou a dizer-me nada, mas não contava com um feliz aniversário de uma amiga de longa data com quem já tive mil e uma discussões e afastamentos e com quem até já nem pensava falar. As coisas chegam de onde menos as esperamos. Lógico que fiquei ofendida. Simplesmente porque se trata de um amigo de longa data, com que saí muitas vezes e com quem compartilhei muitos momentos. Sempre me lembrei do aniversário dele e só não lhe dei os parabéns quando estávamos chateados, o que não é o caso. Embora não o veja faz já um bom tempo, talvez um ano, falamos com regularidade e esperava que ele pelo menos se lembrasse assim como eu me lembro do aniversário dele. Resultado da história: O dia de anos dele irá chegar e também eu me faço de esquecida. Faço-o simplesmente porque não devemos de ser apenas amigos nas ocasiões. Um amigo, é sempre um amigo. Se este ano eu não lhe tivesse enviado um feliz natal, também ele não me teria dito nada. No entanto não lhe mandei um feliz ano novo e tirei as minhas dúvidas. Não podemos ser sempre nós a lembrar dos outros. Eles também merecem sentir um pouco a nossa falta.
Conheço também uma amiga que se vinga a torto e a direito do primo, quando este a faz passar por grandes vergonhas ou bebedeiras. Nornalmente quando ela bebe mais do que devia, ele tira-lhe fotografias e compartilha-as no facebook, sem a autorização dela. No entanto, todos nós temos deslizes de vez em quando e ele não foi exceção. Fou apanhado a beber e estava super alegre junto dos amigos. Acabou por ser fotografado em boxers e com um piela que é melhor não referir. Escusado será dizer que a fotografia foi colocada no facebook e toda a gente a viu, incluindo eu.
Tudo bem que esta vingança foi um bocadinho pior que a minha, mas é para que vejam que todos nós somos um pouco vingativos quando queremos e nem precisamos passar os dias a ouvir o Pedro Abrunhosa para dizermos que temos por vezes "O diabo no corpo."

Justin Bieber e as suas polémicas...nem eu faria melhor

Com tanta notícia preocupante que há por aí e que realmente deveríamos tomar atenção, nada melhor (ou pior) que ser bombardeada constantemente pelas últimas polémicas do momento que envolve Justin Bieber. Vamos ser honestos: O que temos nós a ver com o assunto? Verdade seja dita, nada.
Mas é chato, muito chato, estar contantemente a mudar de canal e a ver que o polémico astro da pop foi apanhado a conduzir a alta velocidade sob o efeito de drogas, antidepressivos e álcool. Depois vem a notícia que vai ser deportado para a terrinha dele (e nem devia ter saído de lá) por ser uma má influência para os jovens, o que sinceramente concordo. Mais à frente vem a notícia de que agrediu um segurança, cospe nos fãs, atira ovos para a casa dos vizinhos e mais recentemente que é o culpado pela sua ex ter sido internada numa casa de reabilitação. Coitadinha dela!!!! Até parece que a pobre criatura foi obrigada a fumar um charrinho ou a consumir o que quer que fosse.
É mais que óbvio que não! No entanto fez bem em tornar público que se ía internar por ser igual ao personagem com quem namorou. E com isto tudo até parece que sou uma mega fã do Justin Bieber, que francamente nunca fui nem nunca serei.
Simplesmente irrita-me para onde quer que vá, estar sempre a cruzar-me com coisas tristes como esta. Acho que há coisas mais interessantes para se ler e eu sou uma adepta de leitura. Estou constantemente a ler. Quem não me conhece até há-de pensar que eu não tenho uma vida. Deixem que vos diga: Eu tenho uma vida, mas com um livro eu posso ter mais do que uma, e é isso que me fascina, ao contrário destas notícias deprimentes de um rapazola de 19 anos com um cadastro.
No entanto temos que ser justos. Ele está na idade de errar, como qualquer pessoa. Também admito que as pessoas fazem de propósito para o fazerem cometer os seus erros e fazerem com que ele mostre o lado mais negro, que todos nós temos um.
Ele não passa de um miúdo e talvez se tenha descontrolado um bocado e as más companhias até podem ter ajudado.
Mas por favor, parem de falar daquilo que não tem importância alguma! Eu não fico nem mais feliz nem mais triste por ele ter sido preso ou fumar um punhado de charros. Eu não sou mãe dele, nem tia, nem avó...nem o raio que o parta! Não vejo relevância alguma num tema constante como estes ser capa de jornais e revistas. Isso deprime qualquer alminha.
Há que ter bom senso e encontrar o meio termo, ou o equilíbrio, ou lá o que desejem, para as coisas ok?

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Coisas que as pessoas adoram fazer e eu não entendo porquê!

Há coisas que as pessoas fazem e que sinceramente me tiram do sério e por mais voltas que dê à minha cabeça continuo sem entender o motivo de o fazerem.
Uma das coisas que não entendo nos portugueses (até pode ser noutros países, mas falo onde vivo) é a grande admiração que sentem pelos recém falecidos.
Temos um grande ator, ele representa lindamente, toda a gente sabe. Do nada ele morre. Pode ter sido o coração, pode ter sido atropelado, esmagado por uma girafa ou engasgou-se com uma goma e esta ficou-lhe entalada no esófago. A partir do momento em que o infeliz morre, deixa de ser apenas um ator, passa a ser uma divindade, um mito se preferirem, alguém tão importante como Jesus Cristo.
Morreu Eusébio. Lógico que Eusébio é um grande futebolista, ou melhor dizendo, era. Ficou mundialmente conhecido como a Pantera Negra e jamais terei o direito de lhe tirar o mérito que teve em vida. No entanto não consegui entender a importância que teve para tanta gente faltar ao trabalho só para ir admirar uma estátua e ainda menos entendi a cambada de loucos que iam na estrada a correr só para tocar na carrinha funerária. Muito menos entendi a cabeça dos jovens a chorar por um homem cuja geração atual nem sabe a relevância que teve há uns bons tempos atrás.
Há à nossa volta uma enorme tendência em venerar as coisas logo depois de perdidas que me causa uma enorme confusão. E quem fala do Eusébio, fala de outra figura pública qualquer, que ao fim e ao cabo é um ser humano como todos nós, que também fazemos grandes feitos todos os dias ao nos levantarmos cedo todos os dias e suar a estopinhas para um ordenado de cão no final do mês e que se esgota em menos de cinco minutos a pagar casa, luz, água e dar de comer a filhos ou pagar os estudos. Estas pessoas, aquelas que fazem o bem pelos seus e até pelos que não lhes são nada também mereciam ser tão mitológicas como as figuras públicas. A única diferença que nos separa é apenas um ecrã de televisão e um fotógrafo ou repórter que se digne a registar os feitos do dia a dia.

Outra coisa que me causa muita confusão é os ditos bancos de jardim. Há muitos bancos vazios ao nosso redor. Por mero acaso estamos cansados e decidimos aproveitar uns minutos e descansar as pernas, escrever, falar ao telefone ou simplesmente não fazer nada. Estar ali simplesmente a aproveitar o momento num banco de jardim. Subitamente, vindo de nem se sabe onde, um certo individuo aparece e senta-se precisamente no mesmo banco onde estamos. Mas há muitos mais bancos vazios e a escassos milímetros do nosso. Não, preferem o banco ocupado. Não sei se as pessoas procuram apenas sentir companhia, ou se é alguma espécie de fantasia sexual. Não sou anti social nem nada que o valha. Gosto até bastante de conversar com toda a gente, mas faz-me confusão.


Não posso também deixar de salientar as brilhantes fotografias que enchem a minha página inicial do facebook e seus derivados com unhas de três mil metros ou grandes pratadas de comida, gelados, gomas ou simplesmente fotografias dos pés. Para já eu pergunto: Acham mesmo que essas unhas (ou garras não me decidi) ficam mesmo bonitas ou está na moda as unhas bicudas para tirar macacos do nariz? Pode ser que sim, porque realmente não entendi a lógica da súbita moda das unhas de cadáver e a importância que tem fotografar unhas quando há tanta coisa linda que podia ser mostrada mas não é. Os pratos de comida são bons, mas para comer e não para ficar a olhar como se fosse uma obra de arte, além de me tirar logo o apetite faz-me criar uma súbita vontade suicida de matar quem postou a infeliz fotografia. As gomas podem ser apetitosas, mas não exagerem nas quantias, mesmo que seja para uma fotografia, com tanto doce que vi hoje acho que tenho diabetes psicológicos.

Enfim, podia levar aqui a tarde a falar sobre o que acho que não tem cabimento, mas fico por aqui. Talvez tire uma fotografia aos meus sapatos e me ponha a filosofar se a fotografia do calçado foi inventada para passar o tempo ou para lembrar os maníacos do calçado que lavar os pés faz bem à saúde.

domingo, 5 de janeiro de 2014

A sensação de libertação

Jogar fora objetos ou simplesmente folhas de papel, está impregnado de uma energia positiva que nem sempre queremos ver.
Sempre que jogamos alguma folha fora, quer seja um teste antigo que já não faz falta, ou até mesmo um jornal que só está a encher espaço em cima da mesa, deixamos ir com ele (objeto) um peso que se renova assim que nos livramos dele. Chamo a isso, renovar as energias.
Toda a gente sabe que por vezes, quando estamos a arrumar o quarto, acabamos sempre por jogar uma ou outra coisa fora que pensamos já não conter significado, importância, ou mesmo porque sim.
Experimentem analisar esse momento da seguinte forma:
Quando pegarem em qualquer coisa de que desejem ver-se livres, pensem na importância que esse objeto teve nas vossas vidas, se é que teve, e em como sabe bem jogar esses objetos todos fora.
O que sentem?
Que efeito produziu esse ato sobre a vossa mente?
Há algum tempo andava eu de limpezas e decidi tirar algum tempo para ver cadernos antigos com apontamentos da escola e da Universidade e no meio dessas coisas todas encontrei algumas fotografias e cartas que só me trouxeram más recordações. No entanto reli atentamente, revivi um pouco da situação nesse momento e no momento seguinte deitei tudo fora. E nesse momento o dia começou a correr melhor para mim.
Deitar fora os nossos pesos ou simplesmente entulho, trás uma sensação de ar fresco, espaço e energia renovada que nos faz sentir bem e que nos ajuda a limpar o nosso espaço.
Uma casa coberta de coisas não tem a mesma energia que uma casa com espaço.
Além do mais as casas não foram feitas para se tornarem em arrecadações das quais colocamos todas as lembranças e mais algumas. A casa foi feita para vivermos nela, para termos o nosso espaço e não o nosso entulho, para a conseguirmos limpar e não desarrumar ainda mais e para nos sentirmos num cantinho só nosso sem precisar de estar personalizado com tudo e mais alguma coisa. Na minha opinião, uma casa cheia de coisas sem utilidade é uma casa cheia de pesos, memórias e lixo. Para se viver não é preciso tanta coisa às costas, tanta lembrança no nosso caminho nem muito menos tanto lixo que já não nos faz falta.
Enfim, tudo isto para vos dizer:
Limpem os vossos espaços, não apenas o que vos circunda, mas o vosso espaço interior, que é aquele com o qual terão de conviver até ao fim e que convém estar limpo para que se sintam limpos também.

Sabe bem matar saudades

Não pensem que me esqueci do blog.
Nem tão pouco mais ou menos. Simplesmente precisei de algum tempo para colocar a minha criatividade ativa e voltar à carga.
Além disso não tenho tido tempo absolutamente nenhum. O tempo que tenho é quase todo gasto no trabalho. Depois disso é todo gasto com as minhas leituras e algum tempo para a família e para relaxar.
Apesar de não ter tido tempo nem imaginação para vos encher a mente com ideias loucas, fez-me bem ao mesmo tempo deixar de vir aqui. Soube bem deixar de pensar em ideias para escrever e deixar na mente um vazio por algum tempo.
Sabe bem por vezes colocar algumas coisas de lado. Dar tempo a essas mesmas coisas e colocar outras no seu lugar.
É bom rever o que não faz falta e jogar fora. Se não, acaba por não caber.