Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



domingo, 5 de janeiro de 2014

A sensação de libertação

Jogar fora objetos ou simplesmente folhas de papel, está impregnado de uma energia positiva que nem sempre queremos ver.
Sempre que jogamos alguma folha fora, quer seja um teste antigo que já não faz falta, ou até mesmo um jornal que só está a encher espaço em cima da mesa, deixamos ir com ele (objeto) um peso que se renova assim que nos livramos dele. Chamo a isso, renovar as energias.
Toda a gente sabe que por vezes, quando estamos a arrumar o quarto, acabamos sempre por jogar uma ou outra coisa fora que pensamos já não conter significado, importância, ou mesmo porque sim.
Experimentem analisar esse momento da seguinte forma:
Quando pegarem em qualquer coisa de que desejem ver-se livres, pensem na importância que esse objeto teve nas vossas vidas, se é que teve, e em como sabe bem jogar esses objetos todos fora.
O que sentem?
Que efeito produziu esse ato sobre a vossa mente?
Há algum tempo andava eu de limpezas e decidi tirar algum tempo para ver cadernos antigos com apontamentos da escola e da Universidade e no meio dessas coisas todas encontrei algumas fotografias e cartas que só me trouxeram más recordações. No entanto reli atentamente, revivi um pouco da situação nesse momento e no momento seguinte deitei tudo fora. E nesse momento o dia começou a correr melhor para mim.
Deitar fora os nossos pesos ou simplesmente entulho, trás uma sensação de ar fresco, espaço e energia renovada que nos faz sentir bem e que nos ajuda a limpar o nosso espaço.
Uma casa coberta de coisas não tem a mesma energia que uma casa com espaço.
Além do mais as casas não foram feitas para se tornarem em arrecadações das quais colocamos todas as lembranças e mais algumas. A casa foi feita para vivermos nela, para termos o nosso espaço e não o nosso entulho, para a conseguirmos limpar e não desarrumar ainda mais e para nos sentirmos num cantinho só nosso sem precisar de estar personalizado com tudo e mais alguma coisa. Na minha opinião, uma casa cheia de coisas sem utilidade é uma casa cheia de pesos, memórias e lixo. Para se viver não é preciso tanta coisa às costas, tanta lembrança no nosso caminho nem muito menos tanto lixo que já não nos faz falta.
Enfim, tudo isto para vos dizer:
Limpem os vossos espaços, não apenas o que vos circunda, mas o vosso espaço interior, que é aquele com o qual terão de conviver até ao fim e que convém estar limpo para que se sintam limpos também.

Sem comentários: