Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



domingo, 7 de fevereiro de 2021

Ser feliz sem saber

         Ahhh (suspiro)!

Que música tão linda. Recorda-me bons tempos. Tempos que passei feliz sem saber que era feliz.

    Tempos esses em que trabalhava e ganhava pouco, mas percorria uma parte pequena do mundo e a vivia intensamente. Um desses momentos foi em Albufeira, no Algarve ao sul de Portugal. As ruas do centro de Albufeira repletas de turistas, de gente de todas as línguas. Uma mistura de culturas inundava Albufeira. 

    Recordo um desses locais com alegria. Era o chamado túnel de acesso à praia das Belharucas. Aí, em trabalho e euforia, conheci o meu namorado que depois veio a ser meu marido. Eram tempos de turismo, de multidão, de enchente e comércio. Eram tempos de felicidade sem ninguém bem entender o que isso significava ao certo.

    A praia repleta de gente, onde se conseguia ouvir os gritos das crianças ao longe a jogar na praia, o som dos pés descalços que vinham pelo túnel com bagos de areia por todos os lados, o som do vendedores ambulantes que vendiam os seus produtos rua fora com o seu cântico nostálgico. O som de vozes e culturas que se misturavam entre si numa sinfonia que era Albufeira. O som do dinheiro a cair nos bolsos dos comerciantes que vendiam os seus produtos nas suas bancas. Saudades de Albufeira nesses tempos em que era Albufeira e não uma cidade fantasma, isenta de turismo.

    Saudades dos músicos de rua que inundavam as ruas com os seus sons, com as suas melodias. As vozes das pessoas à porta das lojas que estavam cheias de compradores...os cães a latir por mais um pedaço de cachorro e felizes por terem a atenção deste e daquele que por ali passava.

    Saudades de ouvir o mar e as vozes na praia felizes. Saudades de ver pessoas entrar e sair de lojas felizes com as suas lembranças para os seus parentes. 

    Saudades de ouvir os sons da calçada e os risos dos senhores das lojas vizinhas que se viam satisfeitos com as suas vendas. E de ver as bilheteiras para parques aquáticos lotadas com rostos sorridentes. 

    Saudades de ver os bares abertos repletos de risos e bebidas que faziam todos os rostos sorrir. 

    Tenho profundas saudades de ver Albufeira como ela era, sem máscaras nos rostos e gel para mãos em cada esquina. Saudades de ver as ruas inundadas de turismo e o riso das crianças felizes que pediam aos pais isto e aquilo. Simplesmente saudades. Ouvir gaivotas misturadas com o som equatoriano da flauta, o som das senhoras e senhores que faziam a sua propaganda para este restaurante e aquele. Que saudades. Subitamente ser como era dá uma enorme saudade. Ser como era de correr na praia e rir com os amigos, de beber um café em grupo e falar de mais um dia de trabalho, de passear pelas ruas despreocupado sem pensar no amanhã. Beber um copo e sorrir ao pôr do sol. Ver as ondas do mar e pensar em nada mais que o próximo momento para nos tirar o fôlego! Onde estão esses tempos hoje? 

    Onde podemos ir assim sem pensar, beber o nosso copo com amigos, estar junto do mar ou passear pela rua que não haja alguém a controlar? 

    Fomos todos felizes sem ter tido noção de o ser. Todos nós vivemos tempos em que não pensamos sequer que um dia poderia haver mais um pesadelo. Fomos felizes e rimos em conjunto todos nós. Todos o fizemos nesse tempo que foi ontem. 

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Novo confinamento geral, ou diria eu, loucura geral?

 Toda a gente já conhece o Coronavírus neste mundo e como tal nem seria muito relevante falar sobre o tema. O que vale a pena falar, é a loucura que este novo vírus ou suposta pandemia está a fazer com a sanidade mental das pessoas. 

Um advogado supostamente infetado com a Covid-19, acabou por matar a mulher e consequentemente acabou por tirar a sua própria vida por não conseguir suportar a ideia de ter o vírus do diabo instalado no corpo. E isto só a título de exemplo. 

Recentemente no facebook, também eu fui alvo de uma crise existencial de uma velha amiga de Universidade e com quem mantinha uma amizade há uns bons anos. Recentemente ela ficou grávida do primeiro filho e foi uma notícia bombástica para toda a gente. No entanto, as coisas começaram a subir à cabeça da minha dita amiga e no seu cérebro de fanática Covid, começou a surgir o que podemos chamar de uma crise de pânico sem fim. Certo dia, ela partilhou uma notícia qualquer a respeito da pandemia e o meu marido comentou essa mesma publicação com uma opinião pessoal sem ofensas ou outro tipo de atitude semelhante. O que aconteceu sem seguida? O impensável. 

Quando finalmente me preparava para relaxar, recebo uma mensagem dessa amiga a dizer-se super nervosa com o comentário do meu marido, alegando que leva os dias numa pilha de nervos e a chorar com medo de apanhar o vírus mais o bebé, com medo do que possa acontecer e dizendo estar completamente hormonal e não suportar o que "andamos" a comentar. Eu, sem ter feito o que quer que fosse, acabei por ser incluída na situação, sendo o meu marido e eu eliminados do facebook dela, e levando ainda a seguir um raspanete em que ela referia que seria melhor nos mantermos afastados caso não acreditemos na pandemia. 

É assim...(tipo...sim? ok? que culpa tenho eu? Onde foi que a dengue de mordeu? Andas a fumar alguma coisa fora do prazo?)

Fiquei completamente chocada confrontada com a afirmação de que "seria melhor nos mantermos afastadas" só porque eu acredito que não tenho que viver numa completa ditadura em que sou obrigada a ser vacinada com algo que não me garante imunidade, em que sou praticamente obrigada a meter no meu telemóvel uma aplicação para controle de pandemia quando não tem eficácia alguma, quando me pretendem enfiar um cotonete de três mil metros pelas trombas se uma simples gota de saliva já contagia meio mundo. Eu não sou obrigada a acreditar que o confinamento é sim a solução, que o uso de máscara conseguiu vencer a gripe, que tenho que ficar em casa sem apoios do estado para estes vendidos de merda andarem de cú tremido no sofá a receber apoios de todo o tipo e por aí vai!

Com esta situação, e como soube que a minha tal amiga vive o pânico e o terror no seu dia a dia, eu imaginei o melhor cenário possível para que ela possa ter toda e qualquer segurança na sua habitação e que até o mais inofensivo dos vírus mal se dê conta que está num campo de batalha resolva voltar para o país de origem. Ora cá vai a medida de segurança que este humanoide deve fazer:

                                        Medidas de segurança para a grávida em pânico

  1. Quando o marido chegar a casa vindo das compras ou trabalho, mantenha-se a uma distância de dois metros com uma pistola a jato de álcool gel e borrife-o frente e verso, sem esquecer de usar viseira, luvas Vileda e galochas para o efeito
  2. Com uma pinça, entregue uma máscara ao seu marido, dando-lhe depois uma viseira e um equipamento de astronauta a fim de evitar que espirros ou outras partículas indesejadas se instalem no seu sistema.
  3. Mantenha a casa vedada com películas acrílicas de forma poderem circular pela casa sem se cruzarem um com o outro sem nunca se esquecer de utilizar as mesmas para dividir a mesa de jantar, cama ou banheira.
  4. Mande a roupa do seu marido para uma lavandaria o mais longe possível da sua habitação a fim de, quando esta regressar, o vírus tenha tido tempo de falecer.
  5. Cave um buraco no chão da sua casa de banho a fim de construir uma habitação subterrânea para ser utilizada em acessos de medo, pânico ou terror. Não se esqueça de a abastecer com mantimentos e vedá-la em acrílico de forma a não ser acedida pelo seu marido.
  6. Evite relações sexuais nos momentos de maior pânico, ou se quiser praticar os seus atos íntimos com o seu conjugue, vista-lhe um fato de astronauta com fecho para a zona intima. Meta-se de quatro com uma placa de acrílico nas costas e com uma pistola a jato direcione o mesmo para as partes íntimas do seu conjugue mal o retire do fato. Não se esqueça de utilizar máscaras de oxigénio assim como o seu conjugue e ventile o quarto logo em seguida.
  7. Não saia de casa sem levar fato de astronauta, máscara cirúrgica, viseira, luvas Vileda de duas camadas e galochas. Se for para perto do mar leve barbatanas.
  8. Se o seu marido espirrar dentro de casa, sustenha a respiração, vá direta à casa de banho e meta-se na sua toca subterrânea de quarentena cerca de 14 dias sem ver a luz do dia. 
  9. Não vá a hospitais ou chame uma parteira até sua casa. Dê à luz sozinha e coloque a criança no compartimento subterrâneo logo que possível e fechado num cofre de aço a fim de o proteger de todos e quaisquer danos colaterais relativos à Covid!
Não será esta uma ideia brilhante para esta pessoa em questão? Parece-me que sim. Ainda pensei noutras alternativas, mas ela ainda poderia querer alinhar em todas e eu gosto de manter os meus métodos também em isolamento para que não se contaminem. 

Por último só me resta dizer o seguinte: Há um velho ditado para quem leva a vida a chorar por antecipação que diz o seguinte: Quanto mais choras menos mijas.
Isto diz tudo! 

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

365 DNI O FILME- OPINIÃO

 Olá alcagóitas! 

Eu estava empolgadíssima  para falar sobre um tão "famoso filme erótico" chamado 365 DNI que basicamente signifca 365 days, baseado na famosa trilogia erótica 50 Shades of Gray e que só tive conhecimento já um bom tempo depois de ter saído o filme ( isto das 365 DNI).

Bom, nós sabemos que está na moda seguir aquela linha dos filmes que são mais comentados quer por bons ou maus motivos. Quando saiu a saga Crepúsculo, seguiram-se uma inúmera quantidade de livros e filmes sobre vampiros que atraem jovens indefesas e as leva a apaixonarem-se por eles. No caso dos filmes eróticos, as 50 sombras contam a história de uma virgem indefesa que se apaixona por um riquíssimo empresário quando foi fazer-lhe uma entrevista a pedido da sua colega de casa e já sabem mais ou menos o que se passa. No caso do filme 365 DNI o suposto garanhão da história é um tipo que faz parte da máfia e se apaixona por uma sujeita qualquer que acaba por raptar e que ela acaba por gostar do seu raptor, abordando o famoso síndrome de Estocolmo em que consiste a vítima de rapto se apaixonar pelo seu raptor. 

E agora é que a coisa fica muito húmida! Sim, temos de meter lubrificante da sex shop aqui neste texto porque se não isto não fala sobre o tema. Afinal, que temática tem este filme? A meu ver, absolutamente nenhuma. Não passa de um filme de quinta categoria para senhoras que precisam de demolhar o bacalhau na água e que além disso não sabem o que é um bom filme. Eu mesma quis ver o filme na primeira pessoa por curiosidade, pois as 50 Sombras por mais que possam não ser um bom filme são sim um bom filme do estilo erótico e ainda com uma história de amor no meio, mas este filme de 365 DNI pessoal...eu precisei de alguns digestivos para o ver até ao fim. Espero que não façam o segundo e terceiros filmes como dizem que podem vir a fazer baseado nos livros. Irei amanhã fazer uma oração a uma capelinha qualquer para que a Santa padroeira da Xareca húmida e o santo Pau Teso não consintam que tal aconteça, porque se não a minha vida é um inferno.

É  que eu meto-me a pensar no meu mundinho 2009, e na época do Crepúsculo nós não tinhamos os vampiros a fazer demonstrações 3D de posições eróticas de como mordiam as vítimas. Eles eram mais subtis... não sei se me faço entender.

Eles falavam:

"Bella"

e Elas diziam:

"Edward" 

e pronto! Fim de história. Haviam uns lobos por ali metidos mas depois a Bella casava com o Edward e não se viam os detalhes de consumação pormenorizados em que a Bella ficava de quatro enquanto o Edward a agarrava pelo pescoço e lhe metia o dito pela dita e nem de como a Bella precisava de andar a lamber os assuntos ao Edward para ele a amar muito pois os vampiros é Love for ever! 

Eu fiquei a ver o 365 DNI e perguntei-me se quando o filme terminou já estaria no ano novo, porque sabem como são estas preocupações...a atriz do filme era uma faminta insaciável que parecia que tinha acabado de fazer uma dieta de seiva e com a potência toda e uma pessoa normal...né? tipo...vocês sabem...

Tipo, uma pessoa está ali deitada e a pensar:

"ah e tal, a máquina de lavar, o almoço de amanhã..."

"Ah e tal...aquela fatura para pagar"

"Será que vou conseguir defecar hoje?"

Não sei, mas estas coisas não vos passam pela cabeça? 

Os homens são seres tão dispostos à reprodução em massa e nós mulheres a pensar para connosco:

"UAU! Essa testosterona num restaurante dava um all you can eat"

 e eles:

" Nãaaaaaaaao! Nada disso, vocês mulheres é que nunca estão dispostas a fazer o que queremos, tipo rodízio!"

E nós mulheres:

"Aaaaaah, é isso!"

E eu fico com isto a pensar nos vampiros a sugar os pescoços das jovens ali indefesas e elas a fecharem os olhos e a gemer bem alto e uma pessoa pergunta-se se não será mais afrodisíaco. Elas ficam estáticas e de olhos fechados mais a boca aberta...e depois ainda ganham poderes de velocidade e olhos vermelhos sem precisar de comprar no Ebay. Com isto tudo uma pessoa questiona-se sobre o tipo de publicidade que recebe. Quer dizer, ando eu aqui a ver lentes de olhos vermelhos quando me basta ver mordida por um Edward e eu ficar tão linda que já nem preciso ir a um cabeleireiro? Ah minha gente...

E esses 365 DNI que consistem em 365 dias para a presa se apaixonar pelo predador, são a nova moda até a moder ser um filme qualquer de terror em que o ator principal tem unhas de gel de beiçola de xoxa e dá um beijo num periquito e o transforma num macaco da selva. Aí sim, vão surgir montes de filmes e livros sobre o tema e depois os macaquinhos e passarinhos vão ser alvo da literatura e tudo mais. 

O que esta gente tem é falta de imaginação e de um supositório no cu para dormir melhor.

 

 

Recebi tutorias de um ex sobre como havia de escrever num blogue

 Olá a todos!

Faz algum tempo que não venho aqui escrever. O motivo é não tenho vontade. É isso mesmo. Eu escrevo quando me apetece e tenho vontade. Quando não me apetece simplesmente não escrevo.

Como ainda não sabem, eu criei este blogue para mim e não para ganhar fama como a maioria do pessoal que por aí anda a fazer propaganda e tudo mais para que os seus blogues ganhem mais e mais seguidores e se tornem, por fim, escritores de renome quando na verdade as coisas não são bem assim. Eu não me dou a esse trabalho. No tempo que essas pessoas gastam a tentar ser famosas eu ando a ler um livro, a comer, a ler outro livro, a petiscar alguma coisa, a ver um filme, a ler um livro, a ouvir música e a ler um livro! Dá muito trabalho ser famosa e não o pretendo. Dá muito trabalho andar com a típica frase no meu Facebook de "Oh vá lá, segue lá o meu blogue porque sabes como é, eu escrevo lindamente e ninguém me conhece..." e coisas ao estilo "ah sabes como é, eu sou linda e maravilhosa e merecia andar a fazer publicidade da Elvive e estou aqui, por isso mete lá um gostinho e comenta..."

Eu não sou, de todo, assim!

Aqui quem me quer seguir eu fico feliz, quem gostar eu agradeço, mas a minha vida não gira em torno do meu blogue e nem pretendo ir a um programa da Cristina Ferreira dizer que sou linda e maravilhosa porque alguém partilhou o meu trabalho. Isto não é trabalho minha gente. Isto é escrever simplesmente e eu escrevo porque sim!

Agora, fugindo desta temática e indo ao encontro do título do poste, eu há uns bons aninhos, mais ou menos uns dez, estive numa relação com um jovem rapaz que estudava na mesma Universidade que eu e ele tinha um blogue. Acontece que, no inicio de qualquer relação, quando vais ver o blogue do teu namorado ele é mágnífico, repleto de húmor e todas essas coisas lindas e maravilhosas que podes imaginar. E foi o que me aconteceu. No entanto a nossa relação não andava muito famosa e eu queria de certa forma desabafar e criei um blogue para mim e falei com ele sobre isso e a reposta foi a de uma pessoa totalmente experiente em blogues que só tem meia dúzia de seguidores e hoje já nem usa o blogue nem como papel higiénico (não sei se me fiz entender):

"Ah e talz...fizeste um bloguzzzz! Mas esse bloguzzzz não vai durarzzzzz!)

Ok kindz! Pode não durarz! Mas eu quero é escreverz...tipzzz???? tá???

Então continuei a escrever sempre que me apetecia e volta e meia, meia volta, lá vinha o senhor crítico e hiper experiente dos blogues (sim, porque todos os blogues de hoje existem graças a ele) falar de como eu tinha que escrever ou não, dando as suas críticas e dizendo coisas como:

"Ah o poste de hoje foi um pouco melhorz! Ainda lhe falta aquelas cinco pimentas e um pouco de canela mas já gostei mais, embora eu ache que o meu blogue vai durar e o teu não!"

Ok sua libelinha cor do arco íris! E talz, escreves muito bem e és super humoristico e talz e talz mas ainda não te vi criares um canalz no Youtubz e serz tipz...muito famoszzzzzzz! 

E dito isto, este meu ex super amoroso ainda se deu ao trabalho de arranjar quem me viesse comentar o blogue sem ser ele sobre o que eu devia ou não dizer e o que era ou não para ser escrito. Como devem de calcularz...apaguei todos os comentários e simplesmente segui a minha vida sem me preocupar muito com o assunto. Afinal de contas, cada vez que recebo uma fatura para pagar aqui na minha casa ele nunca se ofereceu para me meter as contas em dia e ainda se deu ao trabalho de escrever no blogue dele que um dia esperava encontrar-se comigo e eu ser uma gorda cheia de filhos, o que não é o caso. Sou uma mulher comum, que vive uma vida comum e não tenho filhos ( por enquanto) e que não engordei (como ele pretendia) e continuo a escrever no meu blogue (que não iria durar muito). 

Eu não escrevi este texto para dizer "yes, consegui e tu não", porque nem eu nem ele conseguimos nada. Aquilo que eu consegui foi continuar com a minha vida e escrever o que bem entendo e me dá na gana, pois este espaço é meu e não! Eu não me dou ao trabalho de tentar muitos seguidores com isto. Escrevo porque simplesmente gosto e penso em coisas e lá vou eu. O único facto interessante, é que o meu ex me dava digamos que lições de como eu havia de escrever, embelezar a minha página do blogue, criar uma página no facebook para atrair pessoas e eu não fiz nada disso. Hoje eu continuo a escrever e ele não. E eu não fiz nada das coisas que ele me disse para fazer, mas ele sim. Eu penso que ele se sentia bem em tentar meter as pessoas para baixo, pois nunca foi uma pessoa com muitos amigos. Eu também não fui, mas por escolha minha. Se eu hoje quisesse, bastava dizer que tinha uma boa conta poupança e que como muito bem e não me falta nada na dispensa, o que não é mentira. Ah e claro, tinha de dizer que tenho uma vivenda e um carro último modelo. Estes dois não tenho mas nem me fazem falta. Falta faz sermos felizes com o que temos e felizmente não tenho com o que me queixar. Não tenho uma ninhada de filhos como o meu ex pretendia, mas casei e sou muito feliz na minha humilde casinha onde me sento à mesa para aparvalhar aqui do que bem quero e bem entendo. E quem não gostar...faça favor de dar meia volta. A porta é a janela nova que abrir.

Boa noite a todos.

sábado, 30 de maio de 2020

Aprende a dar a ti um pouco mais de valor

Olá a todos!!!
  Hoje eu estava a navegar na internet e li uma notícia, das muitas que se seguiram, de mulheres que ao não se valorizarem, acabam por ser o capacho das outras pessoas. Fui lendo e lendo e até admito que já me identifiquei nesse género faz alguns anos, mas que aprendi como dar a volta por cima.
  A falta de autiestima é uma coisa muito complicada no universo feminino. Não me refiro apenas a mulheres do quotidiano que têm um trabalho normal na sociedade, mas também a modelos, atrizes, cantoras e por aí vai...que sentem uma profunda falta de autoestima e que essa mesma falta de autoestima as vai corroendo por dentro até chegar a um ponto sem retorno.
  Eu já sofri na pele essa falta de autoestima e sei perfeitamente que além de podermos aprender a nos amarmos melhor, podemos construir uma ótima relação connosco.
  Há vários fatores que conduzem à falta de autoestima e não vou falar sobre todos eles. O que pretendo falar, é como vocês mulheres (ou homens, se for o caso) poderem passar por cima dessa situação.
  • O passo número um na nossa auto valorização é sabermos quem somos, seja em que ambiente for. Pode ser num grupo de amigos, pode ser no agregado familiar, pode ser num relacionamento e pode ser no trabalho. Seja o que for que vos atormente, ou quem for que vos atormente...saibam sempre quem são. 
  • Nunca escutem barulho de fundo. Costuma-se dizer que os cães ladram e a caravana passa. Nunca em momento algum, pensem em dar importância a comentários alheios, ao diz que disse, a comentários de namoro tóxico, a amigos que só vos querem ver em baixo...seja o que for.
  • Não prestem atenção nas revistas. Não vale a pena comprar uma revista só para ficarem a olhar modelos repletas de photoshop em que não se vê uma estria ou uma borbulha...porque isso é mentira. Tudo o que essa indústria pretende é vender esse produto para vos fazer consumir mais e mais e sofrerem todos com isso. A mesma coisa com fotos do Instagram e outras redes sociais. 
  • Se algum dia tiveram um familiar a vos seguir nas redes sociais mas que nunca vos deu nada quando precisaram, que falam bem pela frente e mal pelas costas, que vos seguem só para contar a outros e vocês sabem disso...apaguem. Sigam em frente. Quem não vos deu nada não vos acrescenta nada.
  • Não admitam que namorado, companheiro ou marido algum vos ofenda sem nunca ser ofendido. A pessoa que normalmente ofende, não é uma pessoa segura. É uma pessoa ferida, repleta de buracos negros e que não precisam ter por perto. Uma pessoa segura não precisa de uma insegura. A vida anda para a  frente e nunca para trás.
  • Se por algum motivo estão trabalhando numa área qualquer e o vosso patrão ou colega vos ofende...não liguem. Se a situação ficar insuportável procurem outro trabalho enquanto estão no mesmo e sempre pensando na mesma frase: Eu sou superior a tudo isto. Mereço muito melhor. 
  • Não liguem a comentários alheios. É ruído de fundo e na maioria das vezes de pessoas que nem vos conhecem. Esqueçam. O melhor é virar costas e seguir somando pontos em fazer o que gostamos, ver o que nos agrada, estar com quem queremos...o resto é só paisagem.

  E é isto. Eu não preciso dizer muito, como aquelas dicas de ir a ginásio e andar com saias curtas porque isso qualquer um tem. O que importa realmente é uma pessoa que se valoriza, que sabe o que quer, onde quer e quando quer sem precisar de opinião alguma. Mulher que sabe o seu valor valoriza as suas curvas tenha ela que forma tiver. Maquilhagem de nada serve para quem não se sabe olhar no espelho e reconhecer o que o espelho reflete.

quarta-feira, 6 de maio de 2020

Coisas que mudam com a idade

Olá a todos;
Então, como tendes estado?
Hoje estava eu por cá com os meus pensamentos, coisa que tende a acontecer quando estamos de quarentena, pois temos tempo de sobra para arrumar os pensamentos e as ideias. No meio de milhares de coisas que nos aparecem em mente, constatei em como tendemos a mudar com o passar dos anos. Por vezes, quando somos ainda muito jovens, damos demasiada importância a opiniões alheias, a avaliações de caráter, a julgamentos errados, a pessoas que nos tentam diminuir...e tudo isso deixa de nos importar quando os anos se passam e nós vamos mudando.
Com o passar dos anos, aprendemos que falem bem ou mal de nós, o que importa é que falem. Aprendemos a ver quem somos, aprendemos a desligar um pouco do mundo ao nosso redor e a não ligar a vozes de burro.
Antigamente, sempre que eu sabia que tinham falado mal de mim, quer tenha sido do meu caráter ou da forma de me vestir, eu ficava fula da vida. Hoje farto-me de rir. Somos todos livres de usar o que queremos e de nos sentirmos bem com isso. A nossa personalidade não dita a forma como nos vestimos e lá porque alguém comenta o que for a teu respeito, só constatamos que não passa de ruído de fundo.
Uma coisa que aprendi com o passar dos anos e os pontapés da vida foi a olhar-me no espelho. Admito que em tempos foi uma coisa meio que complicada de o fazer. Perdi a autoestima, não tinha vontade de nada, sentia-me em baixo e desmotivada. Mas isso foi apenas questão de tempo para eu parar um pouco e pensar a sério sobre o que eu mesma andava a fazer da minha vida. Foi nessa altura que me dei conta que o tempo é algo demasiado precioso para ser desperdiçado dessa forma. A vida não pára, estamos em constante movimento e era um desperdício enorme ficar a limpar lágrimas quando podia sorrir.
Esta foi uma lição de vida nada fácil, demorou o seu tempo, mas aprendi a levantar a cabeça e a desligar do mundo à volta.
Se existe neste mundo coisa em que devemos prestar atenção, essa coisa são as pessoas que realmente se preocupam connosco, que nos fazem sorrir, que nos metem para cima, que nos dão coragem e nos apoiam nas nossas decisões. Desde que apenas nos foquemos nisso e que saibamos o nosso valor, o resto não importa, pois nós somos a coisa mais importante da nossa vida. Se não nos cuidarmos, estamos em falta para connosco.
Hoje, ao olhar-me ao espelho, reparei no ser mais maravilhoso, que sou eu. Dei-me conta que sou uma pessoa única, que merece amor e respeito, que merece sorrir, que merece desfrutar da vida e que, em momento algum, devo ligar a coisas que noutra ocasião poderiam apagar o sorriso que mereço todos os dias trazer nos lábios.
As pessoas que te tentam deitar abaixo são pessoas infelizes, frutadas, desocupadas e não deves de forma alguma deixar-te consumir pelas coisas que elas te fazem ou te querem fazer. Opiniões não passam de pontos de vista. Uma coisa verdadeira para ti pode não ser verdadeira para mim. Deves deixar as pessoas terem a sua opinião sem que deixes de ter a tua. Deves nunca acreditar no que dizem a teu respeito desde que saibas aquilo que és.
Lembra-te que a pessoa mais importante da tua vida és tu. Esta é a lição de vida que deves aprender e nunca tirar da tua mente. Não queiras viver em função de julgamentos. Vive sim em função daquilo que te faz feliz e serás feliz de verdade.

quarta-feira, 25 de março de 2020

Com chinês ninguém brinca

É mesmo verdade pessoal. O Chinês é um bicho estranho. Não estou a ser racista, não interpretem como tal, eu dou-me bem com chineses, vou a lojas chinesas, comi muito em restaurantes chineses, mas isso de comer em restaurantes chineses já não garanto que torne a acontecer. Imagine-se que eu estou a comer um crepe chinês e me sai de lá uma barata ou um gafanhoto vindo lá do mercado de Whuan...
Uma pessoa nunca sabe e no que toca a comida chinesa, diga-se que deixa muito a desejar.
Quando pensamos no Japão e nas coisas estranhas que por lá existem, pelo menos podemos ficar aliviados no que toca à higiene que existe pelas ruas japonesas, assim como lojas e mercados.
Na China, as coisas não são bem assim. Na china vendem-se animais exóticos nos mercados e colocados aos montes em gaiolas. Depois são mortos na tua frente para se dizer que consomes carne fresca mas é ali que os vírus nascem. Da falta de higiene, de cuidados e de avisos por parte do governo.
Na China, em 2003, algures num desses mercados, nasceu o SARS. Um tipo de coronavírus. Assim que se deu a pandemia e que mais tarde se veio a superar a mesma, o governo chinês proibiu a venda desses mesmos animais. No entanto, aos poucos voltou a ser permitido. Acho que o SARS já tinha servido de aviso. Pois não. Agora temos o primo do SARS. O COVID-19. Covid significa Corona, vírus, doença e o ano em que foi descoberto.
O governo chinês teve conhecimento que a pandemia começou em novembro, mas decidiram ocultar para não assustar a malta toda. Só quando viram que a situação se tinha descontrolado é que a notícia chegou aos nossos ouvidos. Agora temos o mundo repleto de pessoas contaminadas e a China a começar a ver os primeiros raios de sol.
Se no início da pandemia a China se viu em estado crítico, agora já pode bater palminhas de novo porque nunca irá passar pela crise que a Europa se prepara para enfrentar. Estamos todos neste momento a comprar máscaras e gel de mãos aos chineses.
A China sempre foi uma grande potência. Tudo vem da China, desde roupa a bens de consumo. Além disso, não há lugar do mundo que não tenha em cada esquina um restaurante ou loja chinesas.
Eu fiquei espantada por ver na televisão a forma como é monitorizado o vírus na China, com todos os cuidados de higiene e medidas severas de prevenção porta a porta, rua a rua. No entanto espanta-me que tanta medida severa não seja de igual forma aplicada a mercados e locais de comércio.
Também me consta que perto do famoso mercado de Whuan de onde veio o vírus, existe algures um laboratório em que cientistas se dedicam a estudar o coronavirus. Há tanto tempo a estudar e não há uma cura ou será que existe uma cura e o adiamento da mesma só serve para engordar os bolsos do estado, farmácias e sacar dinheiro ao zé povinho?
O cancro também é uma pandemia e embora exista cura é conviniente que a mesma não seja divulgada só para negócio.
Um frasco de álcool custava 1 euro e hoje é vendido a 23 euros? Máscaras a 150? Isto é ou não uma forma de lucro? De onde são mandadas vir essas máscaras? Será que não se disse já tudo?
Estejam descansados meus amores. O mundo está a mudar pela China. Estamos a viver um vírus que nada mais fará que nos reduzir à sua mísera insignificância. E ainda nos resta saber as consequências que a economia vai sofrer com isto. Será que se nos faltar dinheiro para um pão vem cá um chinês bater na nossa porta para nos dar? Claro que não, verdade?
Na minha opinião, as fronteiras com a China deveriam de ser fechadas. Não digo que eternamente, mas por algum tempo. Seria importante a China sentir um pouco do que a Europa passa e ainda irá passar por tempo indeterminado. Se a lei é ficar em casa, lavar as mãos, fazer a higiene da casa, e foi a China que nos ensinou, então a China que use esse exemplo para desinfetar mercados, ruas, não vender animais selvagens. Já seria uma boa conduta e nem sou Primeira Ministra de nada, mas se o fosse...
Ficamos por aqui. Vamos vendo como a situação se vai desenrolar. A China agora está pronta para prestar auxílio. Penso que seja uma tentativa de lavar as mãos e sair pela calada, também não posso julgar ninguém, embora tenha o direito de criticar o que me apetecer, sabendo eu que não devo de ser a única no mundo que pensa assim.