Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



segunda-feira, 30 de maio de 2011

Sem retorno

Pediste-me que voltasse, mas nunca o consegui fazer.
Sei que a minha decisão te causará mágoa, que tudo será diferente de agora em diante, mas prefiro que assim seja.
Ver-te só nos iria magoar, só nos iria dizer um ao outro tudo aquilo que não gostaríamos de dizer.
O silêncio...esse fala sempre mais alto. Deixamos falar a voz do silêncio.
Já se gastaram as ruas e as estradas que construí para te ofertar. Já não há palavras amor, palavras que nos alimentem de esperanças vãs, palavras que nos comovam para no momento seguinte nos derrubarem contra nós mesmos. As palavras não servem quando se precisa de silêncio para deixar falar mais alto a voz do coração.
Embora possa ferir-te, sei que te deverei dizer tudo isto.
Não me arrependo de ter partido, não me arrependo de ter feito as malas, de ter deixado o bilhete junto da mesa de entrada, de ter saído no carro sem olhar para trás. Não me arrependo de não ter dito que foste especial, que tudo o que fiz faria de novo, que tudo o que disse foi consciente. Não preciso. Tu mesmo o sabes...e mesmo quando me dizes nem saber, eu sei no fundo que dizes isso apenas para me tentar chamar a atenção. Não pretendo ignorar-te, fingir que nem te conheço. Pretendo apenas que sejas feliz...que sejamos felizes juntos separadamente. Pretendo que se poupem as lágrimas para as horas de maior aperto. Pretendo que se poupem sorrisos que não pretendem sair naquelas alturas...que não se digam frases inacabadas...que não se brinque com o coração.
Tu és importante...tu sabes disso.
Deixei-te livre, saí do teu coração sem me teres aberto a porta. Saí pelos fundos com medo de nem conseguir sair pela frente. Por vezes temos que nos esconder de tudo. Dói ser-se forte, dizer as coisas magoa. Pensar nelas também.
Não há nós quando se pretendo ser apenas um. Não há espaço para as nossas malas no pequeno armário do coração, porque há sentimentos que ocupam mas espaço que o nosso amor.
Esgotamos tudo e não deixamos nada para amanhã. Aprendemos a viver um dia de cada vez para não precisarmos fingir.
Tu podes ser tu mesmo. Eu sei disso.
Fui embora mas deixei a porta aberta. Pode ser que por ela entre um vento que te inspire mais do que eu. Não deveria dizer-te, mas espero que sejas feliz com quem mereces.
No bilhete apenas te disse que fui embora. Não preciso dizer-te onde...no fundo...a busca nunca nos tornaria melhores.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Amor entre linhas

Não adiantaria se eu ficasse.

Hoje entendo porque tive de partir, porque tive de deixar-te. Éramos duas almas completamente diferentes. Por vezes, essa diferença matava-me. Mas outras prendia-me completamente. E por isso tive de tomar uma decisão.
Não podia mais. Estaria tudo acabado se voltasse a ver os teus olhos. Tu consegues sempre isso.
Afastei-me. Corri para longe. Deixei um bilhete na mesa de cabeceira e fugi o mais que pude. No lugar onde me escondi não havia luz.
O quarto da residencial que aluguei era húmido, mas mesmo assim nunca te dei o endereço. Fui pagando como podia, o dinheiro nunca conseguiu comprar foi um espaço novo para o meu coração. Nunca consegui achar dinheiro para remodelar o amor. Nem seu como é que isso funciona.
Remodelar o coração...
Pensei nisso horas a fio trancada naquele quarto. Palavras tão estranhas que por vezes inventamos para tentar fugir do amor. Tu eras o amor. Eu, apenas o espaço em branco por entre as tuas palavras. Nunca consegui completar o que faltava.
Nunca deixaste de me amar.
Sei que nem eu conseguiria. Deixei-me de mágoas, tentei não recordar mais.
Tu nunca me conseguias contar tudo o que sentias, no fundo eu mesma sei que era uma má ouvinte.
Não suportei sentir-me ameaçada. Eras aquilo que hoje não se encontra, qualquer mulher quereria sentar-se onde eu me havia sentado, ocupar o meu lugar...e foi por isso que fugi.
Qualquer mulher quereria ser tua mulher.
No fundo, nunca conseguirei explicar-te porque fui embora.
Não atendi as tuas chamadas. Da última vez que atendi ouvia-te chorar. Isso feriu-me. Prometi nunca mais ouvir-te chorar, assim como ver-te.
Não poderei dizer-te nunca que ire cumprir com o que prometi, mas juro-te uma coisa:
Amar-te nunca foi uma obrigação.
Amar-te...nunca foi de graça para mim.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Sonhei ter sonhado

Sonhei ter sonhado
que havia sonhado
E no sonho que sonhei
Não me recordo,
Ou já nem sei
Se foi sonho aquilo que eu sonho
Ou se sonho o que sonhei
Mas ao fim e ao cabo eu sei
Que sonhei ter sonhado
Sonhado estar contigo
Que sonhar ter sonhado
É já em si tempo passado
De ter estado com quem desejei
No momento em que sonhei
Ter sonhado mas despertei

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Aproveitar a vida

Não, não foi um pedido de casamento, nem muito menos o euromilhões que me saiu...embora até fosse bom em o ter ganho, mas hoje, subitamente, apeteceu-me sorrir a tudo e todos. Foi assim do nada, fiquei com vontade de me sentir bem, por isso fiquei muitíssimo bem.
Afinal de contas o que é estar bem?
Comprar uma casa? Ganhar muito dinheiro?
Bem, até poderia ser, já que estamos numa sociedade muito consumista e que nos obriga precisamente á prática quase que desportiva de consumo obsessivo de objectos, o que muitas vezes conduz até a um estado alterado de frustração e pode conduzir a outros factores mais elevados como a depressão...
Mas como eu bem estava a dizer, embora ter uma casa e uma boa conta bancária seja uma ajuda para se estar bem, nem toda a gente que possui esses ingredientes se sente bem e realizado e porquê?
Porque falta aquele ingrediente...aquele elemento que faz a diferença na salada.
Mas afinal de contas (perguntam vocês meus leitores) que ingrediente tão especial é esse? Uma pessoa com quem compartilhar a nossa vida? Um mega amigo? Ou outro factor?
No meu bem ver, embora nuns casos mais e noutros menos estes factores que referi possam até ter influência, estar bem passa, primeiro que tudo, por estarmos bem connosco. Olharmos-nos nos espelho e não sentirmos repulsa, vergonha ou até uma certa inveja de não ser um rosto de deusa ou de Apolo para os meninos...sentir o ar nos pulmões e agradecer por estarmos vivos, uns a Deus, outros a outra religião que seja, mas agradecer, levantar as mãos aos céus e dizer que estamos agradecidos por este momento...sentir vontade de sorrir...mas e se não sentirmos? Não podemos estar sempre com um sorriso brilhante a cada momento. E sim, é verdade, mas aceitar a vida que temos passa também por conseguir lidar com os diversos problemas que ela tem, as diversas dificuldades e perceber que elas nos dão emoções e lições...e isso é saber viver.
Saber viver é sabermos ser felizes com o pouco que temos e não sentir vontade de correr atrás de mais, conseguir sorrir mesmo com todas as dificuldades, ter força para fazer mais e melhor e saber que estamos cá para precisamente viver, logo vivam meus leitores! Sintam essa sensação de estarem vivos, de poderem fazer tudo o que a vossa idade vos permite fazer, porque um dia, poderão olhar para trás e perceber que perderam muito em não terem feito nada do que poderiam ter feito. É que um defeito de estar vivo é precisamente o facto de que infelizmente nunca poderemos voltar atrás para remediar coisas que foram feitas nem fazer o que não foi feito...mas aqui, neste mero defeito, é que está a grande vantagem e a grande virtude de se estar vivo e o prazer que é viver assim.

domingo, 15 de maio de 2011

Regras de Ouro de uma Mulher Bem Sucedida

Hoje despertei para este lado. Divertida. Como tal não pude deixar de fazer um post a condizer. Quando liguei a Tv estavam a fazer uma reportagem sobre o que é ser uma mulher bem sucedida e isso inspirou-me. Querem mesmo saber o que é uma mulher bem sucedida segundo Tânia Dias? Ora cá vai:

Mulher Independente: Um passo para se ser bem sucedido é precisamente a independência. E não me refiro a viver sozinho. Apenas me refiro a ter as suas ideias, os seus pensamentos, saber dar opinião e bons argumentos que possam validar esse mesmo argumento...por outras palavras, bom pensamento critico.

Espaço Próprio: Isto não impede de terem uma pessoa com quem possam partilhar os vossos momentos, mas nunca queiram viver em favor de um sentimento e não pensar em mais nada. Não se vai a lado nenhum. Uma mulher bem sucedida tem que ter o seu espaço. O homens que quer saber onde ela vai, de onde ela vem e com quem vai...pelo menos para mim...está out! Há que saber gerir a própria vida, logo saber geri-la entre o companheiro e os demais afazeres que se tem na vida é muito bem pensado.

Boa Imagem: Este pode não ser o factor mais importante, mas se formos a ver bem, ele é importante. Uma mulher bem sucedida convenhamos que deve de ter uma imagem bem cuidada. E com isto não falo ir logo a um Boutique e comprar um modelo Prada com uns óculos de sol último modelo da Dior e maquilhagem Carlo di Roma...longe disso. Para se ter boa imagem nem precisa de muito. Higiene no topo, depois um trapinho jeitoso que acente bem no corpinho e para quem gostar de um pouco de maquilhagem porque não? Mas nada de exageros...depois vai parecer demasiado plástico.

Saber Falar: É super parecido com o primeiro tópico. Uma mulher bem sucedida tem que ter argumentos certo? Então convém que saiba como os empregar, se não de nada serve. Já repararam que uma mulher com uma boa conversa ou um bom assunto tem sempre mais olhares sobre si? É precisamente isso que é importante.

Bom Sentido de Humor: Para mim esta regra já me trouxe uns cromos á perna, mas tem que se saber dizer não, regra que falarei mais á frente. Para se ser bem sucedido é bom que se seja divertido não acham? Odeio quando vou a uma loja e a vendedora me atende com um bom dia casmurro. Saio da loja mais depressa com o que entrei. Uma mulher com grande sentido de humor faz sempre com que as pessoas reparem nela, seja porque motivo for. Pode agradar a uns e nem por isso a outros, mas o que vale é a quem agrada. Não se pode agradar a todo o mundo.

Saber dizer não na hora certa: Acreditem, se por cada cromo que me tivesse aparecido no momento eu tivesse logo dito não, a esta hora não escreveria tantos posts de lamento, mas eu sou assim mesmo, nada a fazer. Defeito de fábrica. Adiante, saber dizer não sempre fez a diferença. Para mim, foi preciso ter chegado no meu limite o ano passado para aprender a dominar esta palavra com a maior das facilidades. Um não educado, bem dito e firme num momento de desacordo fica sempre bem, melhor a quem o diz que a quem o ouve, porque geralmente toda a gente gosta de uma vida facilitada, todos nós sem excepção. Se dissermos que sim a tudo, não há rejeição. Um não para contrariar a regra se faz favor. Se não acabam por ser chamadas de mulheres fáceis quando na companhia de um homem e de mulher que é uma queridinha na companhia de pessoas amigas ou conhecidas. Saibam onde vão os vossos limites.

Cultura x Inteligência: Esta é a mais importante mas foi a última que fiz. De que vale uma mulher com tantas outras qualidades se não sabe nada de nada? Ter cultura implica saber uma variedade de coisas quer a nível mundial, quer a nível literário, a nível musical etc. Os limites? Não o há, quanto mais melhor. Leiam, estudem, a inteligência é sexy. Uma mulher que tira melhores notas que um homem deixa-o completamente arrumado. Nem precisam de ser notas maravilhosas, basta que sejam boas notas dentro da casa dos 15. Uma mulher que sabe falar inglês e outras línguas é uma mulher culta, com conhecimentos linguísticos suficientemente adquiridos para os empregar num contexto social...revejam o que sabem, aprofundem o que não sabem e façam de tudo para tirar uma boa nota, que vos pode até ofertar um bom emprego ( eu sei que estamos em crise, mas emprego ainda existe, embora em menos quantidade) e nunca, mas mesmo nunca pensem em desistir dos vossos objectivos. Mulher com decisões feitas vale por duas.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Quando a justiça nem sempre é bem encarada por quem cometeu a injustiça

Todos nós sabemos que a razão é uma palavra absolutamente subjectiva e que está do lado de quem a vê, por assim se dizer. O que eu posso considerar certo, uma outra pessoa poderia considerar totalmente errado. Se formos analisar bem a situação, ambos os lados estão certos. A razão é uma palavra adquirida precisamente para se adaptar ás experiências pessoais da vida de cada um. Todos nós vivemos as coisas de forma diferente, logo temos todos tendência a ver as coisas de modo diferente.
Com a justiça e a injustiça já não se processa bem assim. Uma injustiça é quando uma pessoa comete um acto cruel a outra pessoa e não se arrepende do acto cometido. Por exemplo uma mentira ou um roubo, ou até um afastamento sem justificação coerente pode ser considerado injusto. É aqui que entra a razão. Uma pessoa que se sinta injustiçada pela outra considera-se portadora da razão, da mesma forma que essa pessoa considera a outra pessoa a culpada.
Mesmo que esta temática possa dar pano para mangas, como de facto daria, apenas vou falar no tema de forma mais superficial.
Regra geral, a pessoa que comete a injustiça e não se arrepende do acto em si, mesmo que seja por questões de orgulho não volta atrás. Isso quer dizer que "puxa a brasa á sua sardinha" por assim dizer.
Uma pessoa que tenha cometido uma "gafe" tem sempre a tendência de se sentir orgulhoso da mesma, por mais que não admita.
Logo, quando quem pratica a injustiça passa a injustiçado por via externa, acaba sempre por descarregar a sua frustração, quer na pessoa que injustiçou, quer na outra que o/a injustiçou á posteriori.
Como referi no Post da Lei Tripla x Karma não há nada que seja mal feito que não seja refeito depois.
Logo uma injustiça acaba sempre por ficar justa. Se me faço entender melhor, a pessoa que cometeu a injustiça acabará, mais tarde ou mais cedo por ser injustiçada da mesma forma que injustiçou.
Uma das tendências desse tipo de pessoas é de precisamente se sentir injustiçado e fingir precisamente ignorar a situação, quando na verdade se preocupa com ela. A outra grande tendência é o das ofensas ou tentativas de ofensa e de demonstração de indiferença quando finalmente se percebe que a pessoa que foi injustiçada por si, soube posteriormente que quem praticou a injustiça foi seguidamente injustiçado da mesma forma. Embora pareça confuso, é o mesmo que falar em Lei Tripla. Não faças aos outros o mesmo que não gostarias que te fosse feito a ti.
Toda a gente já passou por uma ou outra injustiça e cada pessoa a superou da sua forma. Da mesma forma que, se calhar, grande parte das pessoas já cometeu uma injustiça mesmo que seja sem querer.

Embora quem tenha praticado a injustiça tenha a tendência para chamar de imbecil a quem injustiçou porque afirma que essa pessoa não se sabe sentir feliz sem que seja com a desgraça alheia, não vejo as coisas dessa forma. Apenas considero que devemos de nos sentir de certo modo satisfeitos por saber que uma dada pessoa que tenha feito uma injustiça, tenha aprendido a lição quando levou com uma do mesmo género. Todos nós aprendemos a lição e crescemos com coisas más. Nunca vi ninguém crescer com festas na cabeça. Embora pareça que o que estou a querer demonstrar é que faço uma festa de cada vez que uma pessoa que me tenha injustiçado leve com alguma coisa em cima, não é nada disso.
Apenas é bom saber que a injustiça que nos foi feita voltou ás mãos de quem a cometeu, para assim tirar do seu acto uma lição que lhe deva de servir para a vida.

E aqui deste lado? Alguma vez se sentiram injustiçados? Alguma vez cometeram uma injustiça?

Ainda

Ainda o vejo.
Ainda é visível o sabor do beijo, o olhar de soslaio.
Ainda vejo a mão na porta e a cama desfeita.
Consigo sentir ainda o cheiro do passado nos mesmos lençóis.
Tu ainda estás comigo.
Por vezes sinto-te ir embora e corro á tua procura.
É engraçado saber que não te encontro, mas insisto em buscar-te nas coisas perdidas.
Ás vezes encontro-te num espelho cheio de pó, outras vezes estás na tinta de uma caneta.
Por vezes revejo-te num folha de papel riscada. Vejo-te e revejo-te em cada risco. Busco-te sempre dessa maneira para me certificar de que estarás mesmo ali para mim.
Mesmo que tenhas partido não admito que sim. Deixo as palavras morrerem juntamente com a tua lembrança que se apaga a pouco e pouco da minha memória, que foge lentamente do meu coração, para que eu não sinta falta.
Tu poderias ter sido feliz se ficasses, poderias ter a chave do meu coração se Deus não te quisesse junto dele.
Porém ainda te vejo.
Mesmo que muito longe, ainda sinto o teu perfume na sala, a gaveta da cómoda desfeita. Tu gostavas de procurar aqueles retratos de quando brincávamos ás fotografias engraçadas.
Ainda sinto a tua mão nas minhas costas. Vejo-as de olhos fechados a deslizar na minha cintura, a procurarem o meu rosto desnudo, a buscar tocarem na minha alma vazia.
Ainda és tu sem o seres realmente.
Ainda é assim.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Lei Tripla x Karma

Desde sempre acreditei na teoria de que cá se fazem cá se pagam. E penso que a maioria das pessoas acreditam, dado que, pelo menos é uma forma de consolo que nos relaxa perante uma situação menos agradável que nos tenha sido feita.
Á partida, todas as escolhas que façamos, quer sejam elas boas ou más, têm consequências. Tudo o que faço tem uma consequência, até este post, decisão feita agora mesmo, tem a consequência de ser lido e de ser ou não apreciado e poderá estar sujeito ou não a bons ou maus comentários.

A Lei Tripla é precisamente a mesma coisa que dizer cá se fazem cá se pagam. A Lei Tripla provém de uma religião pagã denominada de Wicca, mas que fala que tudo o que faças de errado emana má energia para o universo e essa energia recairá sobre ti 3 vezes. Não precisamos ser da religião Wicca para que possamos acreditar nessa premissa. Eu acredito que tudo o que fazemos de mal a outrem, acabará por voltar a nós. Por isso penso sempre duas vezes antes de tomar decisões, para que não corra o risco de sofrer as dadas consequências. Ao estar a praticar um acto covarde, estou a lançar essa má energia para o universo, o que implica que essa energia seja mandada de volta para mim e que me habilite não a um automóvel BMW mas sim a que aconteça de forma semelhante o que desejei que acontecesse a uma dada pessoa. Por isso não corro o risco de andar a fazer mal a  ninguém, até porque a pessoa que nos faz mal já está, automaticamente habilitada a um fantástico pagamento que vem em prestações. Não é preciso que sujemos as nossa mãos e perdamos do nosso tempo fazendo mal ás pessoas. Acho que a vida é demasiado curta e boa para que seja estragada com aldrabices. O melhor mesmo é ser-se honesto, jogar sempre limpo, fazer o correcto para que possamos receber o correcto e justo em  troca. Se eu pratico o bem sou sempre recompensada, assim como se eu praticasse o mal seria recompensada da mesma forma que agiria. Tudo está de acordo com a forma como agimos. E as pessoas tendem a chamar de Karma a algo que suceda de forma semelhante com a Lei Tripla. Karma e Lei Tripla não são uma e a mesma coisa. Muito pelo contrário. O Karma é a condição de vida que nos abraça logo que nascemos e com a qual temos que lidar diariamente. Claro que haverão situações mais complicadas e que serão superadas com mais dificuldade, mas o Karma não é mais que aquilo a que chamamos de destino. O ambiente que nos recebe logo que recebemos a primeira golfada de ar.
Hoje pensei particularmente nestas duas temáticas e acho-as dignas de debate. Claro que isto daria para muito mais que um post, para vários livros até, mas resolvi falar de forma reduzida e apenas para que percebam que não vale a pena perdermos do nosso tempo a dar cabo do que poderá ser, na certa, uma vida cheia de bons momentos se assim decidirmos.

domingo, 8 de maio de 2011

Nascer de novo

Muito tempo fez desde que beijei os teus lábios pela última vez. Muitas lágrimas correram, muitas esperanças vieram, muitos enganos depois.
Tu eras aquele homem que um dia poderia ter sido o homem da minha vida. Mas não quiseste. Sonhavas voar mais alto, entregar-te á vida, deixá-la tomar conta de ti. Jamais poderias prender-te a um mulher só. Na teu destino estavam outros caminhos, sonhos que pronunciavas bem alto e que nunca chegavam. Naquela manha de Inverno resolveste dizer-me que nunca poderíamos ser tocados pelos mesmos gestos. Disseste que tentaste, que foi difícil perceber que não estava destinado para ser assim.

Deixei-te partir. Chorei dia e noite a tua partida. Cada vez que te via imaginava que os velhos tempos tinham voltado ao nosso encontro e que jamais poderíamos fugir-lhes, Mas depois, a tua força de viver longe de tudo reinava sobre o amor, ou o que lhe chamavas de amor. Fugias, temias ser tocado pelas mãos de uma mulher nobre. Temias sentir-te amado. O teu corpo jamais poderia ser penetrado pelo meu amor. Demorei a entender que, embora te amasse demais, não poderia ficar contigo. O tempo passou, muitos sóis vi nascer da janela do quarto, muitas luas espreitavam pela minha presença para me silenciarem as lágrimas que gritavam. Tu desapareceste e contigo...a tua imagem. Comecei a sentir-me confusa...como poderias tu ter fugido assim da minha mente? Tentei procurar-te pelos quatro cantos do meu cérebro. Dentro de mim, eras apenas uma borra. Corri, não queria ver-te desfigurado dentro de mim, por isso corri para longe.
Corri para me esconder de mim mesma. A noite espreitava-me. O breu gélido e cálido cobria a minha pele fria. O meu coração havia ficado para trás. Não ousei trazê-lo comigo. Tu estavas agora para trás, eu sabia disso. E contigo, todas as memórias do que tentamos ser um dia.
Tu tentaste ser feliz. Buscaste amor nos braços de outra. Tentaste achar o que sempre soubeste que não te poderia dar. Jamais te poderia dar amor por ausência de amor, mas ela podia fazê-lo. Gostavas desses jogos de buscar o amor onde ele não existia. Para ti um sim é uma palavra fácil. Detestas sentir que tens tudo. No fundo, a vida só te faz sentido se te sentires só. Ela no fundo era como tu. Entregou-se por segundos, por momentos apenas. Disse-te que sim, que eras tu, fez-te sonhar por momentos, deu-te esperanças e depois, quando o seu coração se cansou de lutar pela tu sombra, decidiu que era chegada a hora de um definitivo adeus.
E tu ouviste esse adeus, o adeus que nunca te consegui dizer, aquelas letras que custam a um coração que sabe como amar um outro coração. Ela teve essa coragem. Gabei-a! Senti que ela tinha a força que eu nunca soube ter para te dizer que não valias nada. Ficaste sem nada. No fundo sempre soubeste que seria assim. E agora, sozinho no teu quarto recordas-me. Vês a minha imagem projectada nas paredes frias e verdes. Sentes que poderia ter sido se soubesses como ser homem. Agora perdoei-te. Estás perdoado das tuas gafes. Sabes que não guardo rancor de ti, pelo menos agora que sentiste um pouco do que senti, que entendeste que és tanto como eu sou, que ficamos os dois no mesmo patamar, que ficamos juntos mesmo que separados. Hoje sinto-me feliz por ti. Feliz por saber que estás só como sempre sonhaste. Hoje estou bem, consigo sorrir, olhar o céu e pintar uma tela sem desenhar mais uma lágrima. Já deixei de ouvir aquela música triste e deixei de comer chocolate. Deixei de me lembrar de ti, apenas resolvi dizer-te que, embora tenha sido assim, tu concretizaste o teu sonho, mas também concretizaste o meu. Hoje és livre para viver no colo de muitas outras que te dirão que não, que te mandarão embora como tu bem desejas. Não consegues prender-te...e é isso que me liberta.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

A história de uma princesa que se riu ao saber que o seu ex- namorado levou com um par de patins

Hoje despertei assim, com vontade de contar histórias e de me divertir. E como eu não sou pessoa de acreditar em acasos, sempre acreditei que as coisas sucedem por uma razão em concreto, hoje tive uma notícia que me deu a inspiração para um conto de encantar, que qualquer pessoa poderá retirar deste blog para contar aos seus filhotes sem que (e convém) eles tenham um ataque durante o sono. Ora cá vai...

Era uma vez uma princesa que era estudante universitária. A sua vida era muito calminha e passava a maior parte do tempo na companhia da sua melhor amiga. Faziam de tudo juntas desde irem ás compras, estudar, passear e partilhar os bons e maus momentos.
Certo dia um rapaz esfarrapado e sem estilo apaixona-se pela princesa. Ela acaba por ceder aos seus encantos que, na verdade, nunca soube quais foram, e iniciam uma relação sem a aprovação da corte da princesa. O rapaz esfarrapado tinha um grande amigo que andava sempre na sua companhia tal como a princesa e por quem a sua melhor amiga se apaixona. Só que, esse rapaz, acaba por se apaixonar secretamente pela princesa, além de manter uma relação virtual para os lados do Brasil e por quem se assumia apaixonado. Passado algum tempo a relação da princesa e do barrabotas começa a esfriar. O rapaz começou a ficar cansado e não sabia que desculpa inventar para se ver livre da bela princesa e, embora ela o confrontasse a perguntar-lhe o que se estava a passar, ele apenas dizia estar cansado e nem ser nada de especial.
O fatídico dia chegou e o barrabotas lá arranjou coragem para dizer o que tinha entalado no goela á linda princesa que se desfez em lágrimas e entrou num desespero, dado que ela gostava muito do barrabotas. O que ela não sabia é que o melhor amigo do barrabotas andava a investigar a sua vida e da sua melhor amiga e fazia a cabeça ao barrabotas para ele se separar dela.
O que no início foi uma linda história de amor começou a tornar-se numa tragédia insuportável em que o barrabotas atribuía todos os nomes possíveis e imagináveis á princesa que, nunca chegou a perceber o que o levou a terminar, e mesmo que tentasse saber nunca lhe foi verdadeiramente dito.
Embora por fora eles parecessem amigos, por dentro havia uma enorme raiva entre eles. A princesa lutava por perceber o que foi que aconteceu, enquanto que o barrabotas e o seu amigo mais a namorada virtual do mesmo andavam numa luta desigual para infernizar a vida de duas jovens.
Com o passar do tempo a princesa e a sua melhor amiga começaram a superar da situação e decidiram meter fim á macacada entre a realeza e a lixarada.

O tempo passou e tanto a princesa como a sua amiga deixaram de ver os dois cromos. Certo dia, estava a princesa já feliz e numa nova relação (desta vez com um membro da corte) quando soube que o barrabotas teve há pouco tempo uma nova relação com outra pobre coitada, mas que ( ALLELUJAH) a inteligente criatura lhe tinha posto os patins. Nesse momento, tanto a princesa como a sua amiga de alma fizeram uma festa enorme, com direito a aplausos e a confetis. Isto para não falar que a relação do melhor amigo do barrabotas também havia terminado antes com a sua mais-que-tudo CPU ( e não, não se trata de um partido político de baixa categoria) ou seja, a sua ligação de monitor para monitor.

Moral da História: Não há mal que bem não apague.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Quando as coisas surgem, surgem aos pares

Nunca ouviram falar que um mal nunca vem só?
Pois eu já, mas neste caso não se trata de um mal terrível, mas sim de um mal académico.
Por vezes um estudante dá uma folgazinha a si mesmo e quando dá por si, quando resolve abrir a sua agendazinha de afazeres, fica com os olhos em bico. Já vos aconteceu?
Foi precisamente o choque em que fiquei quando entrei na Tutoria Electrónica da Universidade que frequento. Tanta coisa...tanta coisa...e nem um espacinho para relaxar ou poder piscar os olhos.
Nesta altura do ano, todo o estudante tem um montão de coisas para fazer:
Ele é trabalhos, ele é testes, ele é aulas extra, ele é apresentações orais, debates, fichas de leitura...e?
Eu ainda pergunto se não me escapou nada. Espero que não. Por esse motivo não tenho tido muito tempo para vir ao blog. Mas prometo que assim que tiver um espacinho livre postarei um texto bem produzido. Na verdade ando cheia de ideias, mas espero que com esta azafama toda não esturrique os neurónios.