Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Reencontro

A chuva voltou.
Com ela o frio e as noites mais longas que os dias.
Na minha vida, tudo o mesmo. Saio de manhã para só voltar á noite. Trabalho...música e finalmente casa. Trabalhar cansa, mas é a única forma de manter a mente ocupada com alguma coisa. Por volta das seus horas o peso do corpo salta ao olhar alheio. Faço que não é nada comigo e arrumo as minhas coisas. Dentro da mala pouco mais que a carteira e as chaves de casa.
Lá fora chove. Umas vezes com mais intensidade que as outras, mas eu já estava prevenida. Nos braços trazia uma resma de papelada assim como o telemóvel aguardando uma chamada.
Vivo no campo. No meio do nada. Nem me importo com isso. Sabe bem viver distante do mundo, sentir um pouco de paz e solidão quando o cansaço aperta, não ter de ouvir o barulho citadino e o cheiro a gasolina pelo ar.
Fui á pressa para casa, havia um montão de coisas para fazer. Revolvi a minha mala numa tentativa frustrada de encontrar as chaves de casa, que se misturaram com os papéis. Foi precisamente nesse momento, em que eu tirava as chaves de casa e me preparava para entrar, que o vi.
No escuro da noite que chegara, não consegui perceber com clareza, nem muito menos saber quem era.
No entanto, algo me dizia que já nos havíamos cruzado, quem sabe de outras vidas, de outro tempo.
De longe, ele fitava-me por trás das árvores. Percebi que vestia roupas escuras. Um casaco comprido de cor indefinida, umas botas pretas. O cabelo ondulado bailava com o vento e eu sentia que os seus enormes olhos me fitavam. Não me perguntem como soube que eram grandes. Calculo que o sejam, senti dentro de mim a forma como eles me trespassavam, tentando saber o que fazia, calculando talvez o que se iria passar a seguir.
Ganhei coragem e fiz frente aos meus medos e perguntei quem era.
Do outro lado apenas o silêncio e o suspiro do vento me deram resposta. Dá medo ouvir o silêncio. Dá muito medo.
Um arrepio leve percorreu-me a espinha até á raiz dos cabelos.
Estava a ficar frio lá fora, mas nesse momento já eu me questionava até que ponto me encontrava segura na minha própria casa.
Não sou de mostrar o que realmente sinto quando não conheço, ou deverei dizer que conheço o que nem vi ao certo?
Era um homem.
Um homem jovem e esbelto. A sua silhueta seduzia-me. No escuro ele observava-me. Podia ver o brilho dos seus olhos mesmo sem os conseguir captar no crepúsculo. Tinha uma das mãos pousada levemente sobre o tronco da árvore de onde me espiava.
Naquele momento quase que perdi a noção de onde estava. Sentia que ele me chamava, mas cedi aos seus caprichos.
Senti-me tentada. Cada vez mais tentada a desvendar a face daquele estranho individuo que me mirava.
Subitamente caí na real. O que fazia eu ali fora á chuva?
Dei-me conta de que fechara o guarda chuva e que a chuva me tinha ensopado por completo.
O estranho individuo desapareceu. Não faço ideia para onde foi, ou o que queria de mim.
Entrei em casa fechando bem a porta, para me sentir mais segura. Fechei bem as janelas e verifiquei as demais formas de prevenir um possível assalto.
Quem seria ele?
Porque teimo em dizer que se tratava de um homem e não de uma mulher?
O que tinha ele que tanto me chamava?

domingo, 14 de outubro de 2012

Os teus lábios no escuro

Já faz frio.
Lá fora neva e cá dentro o mesmo fervor.
Sempre foste o único que me ofereceu esse tão único calor
Não pretendo ir embora
Preciso ficar
Sentir
Talvez até transformar o mundo
Apenas para te ver sorrir
Não precisas ficar
Será mais seguro
Apago a luz e adormeço
Nos meus sonhos beijos os teus lábios no escuro
Acordo, não estás, onde terías ído?
Terás alguma vez fugido?
Ah...confusão
Sempre a mesma confusão
Queria pintar-te com as cores do crepúsculo...

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

As palavras

Rasguei o vento
Corri por entre estradas, no meio das palavras, de encontro aos teus sonhos
Corri durante horas, sempre pensando na melhor forma de abraçar o teu coração.
Deixei-me cair exausta.
Talvez fosse demasiado tarde agarrar-te
Olhaste-me apenas e disseste algo que não percebi com clareza.
Disseste coisas bonitas, mas que não entendi completamente.
Só hoje entendi.
As palavras não foram feitas para serem entendidas.
As palavras não foram feitas para serem analisadas.
As palavras foram feitas para agarrar sem motivo, para emocionar sem entendimento, para elevar o espirito, preencher a alma, agarrar no coração.

Até depois, talvez

     De chuva se revestem os meus olhos
     De alma o teu sorriso.
     De palavras se revestem os sentimentos
     E de musgo a tua sombra que devoro
     Busco-te, mas morres-me no pensamento
     Deixo-te para amanhã
     Hoje faz muito frio cá dentro...

Loucura

Deixei a felicidade repousar nos braços da solidão. Daquilo que fomos só o passado assiste. As tuas mãos são hoje o frio de um Inverno permanente. De recordações revisto a alma e de desespero abraço mais uma noite das muitas que ainda virão vestidas pela tua ausência.
Já não somos mais nada.
O que outrora fomos perdeu-se e o que encontramos são labirintos vazios.
Chove dentro de mim. Uma tempestade enorme. Nos olhos escapam-se as gotas dessa tempestade que transborda. Os meus olhos são duas janelas, as vidraças embaciadas e revestidas de vapor gélido e angustiante.
Uma dor sem causa aparente. Um sentimento sem significado. Escrevo-te para encontrar-te depois, por entre os meus parágrafos os teus cabelos, em cada sílaba os teus olhos, em cada vírgula o teu rosto.
Nunca meto pontos finais com medo que também tu te vás no meio do meu anseio, desta minha ansia de ter-te sem que aqui estejas.
Loucura.
Somos todos loucos. Bebemos o mesmo veneno, buscamos a mesma cura. Não há salvação. No meu ser não existe amanhecer. Tudo é escuro e frio. Porcuro-te sem te encontrar. As nossas mãos.
O som da porta. Tu a chegar.
Eu a imaginar o som da porta. Eu que idealizo a tua chegada. Eu que sei que não chegas. A porta fechada e sobre a mesa as cartas que nunca leste.
Não sei se me lembro mais de ti.
A tua imagem perdeu-se no tempo, no meio da minha história. Fui eu que te criei, que te fiz brotar das minhas páginas, que te libertei das minhas frases inacabadas.
Já sabes,nunca há um ponto final quando te escrevo.
Sou um louco, sou feliz na minha triste loucura. Perdi-me algures entre o que realmente sou, em páginas em branco e cartas para alguém que nunca as receberá.
Faz frio. Faz sempre muito frio.
Engano-me e sou feliz na minha mentira.
Talvez um dia acorde e saiba que um dia foste alguma coisa.
Talvez tenhamos sido alguma coisa juntos. Aqui ou noutro lugar qualquer.

Loucura.

Parei no tempo e o tempo parou para mim. Parou para ti. Só por ti, mera criação, mera invenção de alguém que não sabe como começar sem ser acabar.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Parar de fumar, uma decisão difícil, mas acertada

Hoje em dia é rara a pessoa que não fuma. Nós andamos pelas ruas misturados num ninho de fumo que nos envolve quer queiramos quer não.
Começar a fumar pode ter origem em muitas situações como a ansiedade, estar deprimido e escolher o cigarro como consolo, influência de terceiros e muitos outros fatores.
Não é difícil começar-se a fumar. O difícil é precisamente parar de fumar, por isso, quanto mais depressa se conseguir controlar o impulso de pegar num cigarro, tanto melhor.
Embora fumar possa ilusoriamente aparentar acalmar, não faz nada mais do que dar cabo da saúde e da carteira.
Fumar é um vicio do qual nem sempre é fácil sair. Por isso, para quem é fumador, irei dar-vos uma lista de coisas boas (ou talvez não) que o tabaco pode fazer por vocês.
  • Fumar provoca uma morte lenta e dolorosa
  • Pode conduzir ao cancro no céu da boca, laringe, faringe, pulmão, traqueia...e até de pele.
  • Fumar provoca elevada dependência derivada á nicotina contida, excessiva como forma de produzir maior aumento da compra de tabaco e obter mais lucro.
  • Fumar emagrece, mas porque provoca pressão sanguínea
  • Torna-se muito difícil largar o vicio depois de instalado.
  • Pode conduzir a doenças cardiovasculares, nos ossos etc
  • Estraga os dentes
  • Dá um hálito a cinzeiro
  • Perdemos mais paladar e olfato
  • Morremos mais depressa
  • ficamos cansados com mais facilidade, dado que o tabaco acelera o metabolismo
  • Entope as vias respiratórias
  • Provoca ansiedade e dificuldades respiratórias que poderão ser fatais.
Isto e muito mais...são claro, os "benefícios" do tabaco. Largar este tipo de vicio não é uma tarefa fácil, dado que exige um enorme esforço físico e mental da nossa parte, mas vale sempre a pena tomar essa decisão e tentarmos a todo o custo combatê-lo.
Um dos métodos mais fáceis que poderão levar a pessoa a tomar a decisão de deixar de fumar passa primeiramente pela decisão de o fazer.
O ideal seria partilhar essa decisão com pessoas chegadas, familiares, amigos, colegas de trabalho para que se possa  ser apoiado no caso de recaídas.
O melhor a fazer quando nos vimos tentados a pegar num cigarro será substituir esse hábito por um outro, como mascar uma pastilha, praticar desporto ou fazer uma pequena caminhada.
Seria importante consultar o médico de família para que se possa obter o aconselhamento adequado á situação, dado que o grau de dependência varia de pessoa para pessoa.
O desejo de pegar num cigarro só dura alguns minutos, como tal, o ideial é manter as mãos e a mente ocupados.
Fazer uma lista de todos os malefícios do tabaco, bem como um orçamento de quanto fica ao longo de um ano a despesa do fumador poderá ser motivante para deixar de fumar mais rápido.
Pessoalmente sei que o vicio de fumar é por vezes mais forte, mas não nos devemos deixar abater por ele. Custa sempre mais nos primeiros dias, cuja abstinência de nicutina nos pode trazer variações de humor. No entanto vale sempre a pena, tendo em conta que nunca é tarde para o fazer.
Passadas 24 horas de ter deixado de fumar, a circulação do ar começa a ser feita de forma mais eficaz facilitando a inalação e o reconhecimento de odores, o que nos pode levar também á necessidade de ingerir mais alimentos, dado que o paladar fica assim mais ativo e os alimentos tornam-se muito mais apetecíveis. Tal fator poderá conduzir ao tão aclamado aumento de peso. O peso é algo que podemos perder, porém não podemos perder os pulmões.
Devemos sempre controlar a alimentação e ter mais atenção á quantidade e qualidade dos alimentos que ingerimos, devemos evitar mais as gorduras e deitar mais o dente aos legumes e verduras.

Lembrem-se, nunca é tarde para deixar de fumar. Diminui e muito o risco de uma morte prematura e envelhecimento precoce. Vale a pena tomar essa iniciativa e a carteira agradece, especialmente agora.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Ser estudante na Universidade por ser tramado

Meus caros jovens;
A Universidade é algo que encaramos como relevante nas nossas vidas, algo positivo e que nos fará valer de alguma coisa no mercado de trabalho. Além disso podemos fazer novas amizades, ter direito a muitos jantares de curso, conviência e noite de vorga para quem gosta...e estudar numa Universidade é muito mais digno. Será exatamente assim?
A minha resposta é não.
Vejamos por tópicos.
  • O desemprego- ok, comecemos por aqui. Nem preciso falar muito neste tópico. Basta que saibam que, com o desemprego a crescer cada vez mais, ter um curso superior já quase não vos vale de nada. No mercado de trabalho atualmente dão mais relevância a jovens com o 12º ano concluído do que alunos Universitários com Licenciatura ou mestrado. E porquê? perguntam vocês, alminhas curiosas. Tânia Dias responde: Porque simplesmente não estão para pagar valores mais elevados. Além disso, de que serve estudar para ser professor? Qualquer dia voltamos á tele escola (escola cujo ensino era fornecido através de video e cuja matéria era lecionada aos alunos por vídeo.
  • Os custos- Encarem a realidade de que há uns bons anos não se pagavam propinas. Embora no meu tempo tenha sido necessário pagar 900 euros de propinas em três prestações ao longo do ano, as coisas já não estão exatamente assim. As propinas já vão em mil e tal euros, são pagas em quatro prestações e só te matriculas se pagares o seguro (25 euros) mais a primeira prestação das propinas no valor de 245 euros. Caso cheguem a ler este post daqui a uns anos, já sabem que este valor está mais que ultrapassado, sendo que terão de pagar bem mais. Embora a Universidade seja um bom investimento quando se pensa seriamente em estudar, eu deixo a seguinte pergunta para vocês pensarem: Valerá mesmo a pena pagar mil e tal euros todos os anos se no fundo vamos para o desemprego? E as condições da Universidade? Não acham que está degradada quando recebem mil e tal euros por aluno, o que dava e sobrava para fazerem boas obras?
  • Os Serviços Académicos- Para quem ainda não foi para a Universidade ainda não deve saber o que são os Serviços Académicos. Trara-se de um edifício localizado no interior de cada campus (Universidade) e que se destina simplesmente a um balcão de atendimento ao aluno académico onde se fazem matrículas, onde se trata de assuntos relacionados com a Universidade, pagamentos e seus derivados e onde se apanha uma enorme dor de cabeça. Segundo o regulamento dos serviços académicos, todo o estudante que faça a matrícula fora do prazo estabelecido terá de pagar uma multa acrecida. Alunos não bolseiros não terão direito a passe social e além disso por cada papel simples que possam pedir para tratar de algum assunto interno a Universidade terão de reembolsar uns eurozitos, já para não falar que há papelada que ronda os 50 e tal euros. Bonito não? Há livro de reclamações mas penso que nem deve ter sido usado, dado que de pouco serve perante tremenda incompetência na resolução de problemas relacionados com a Universidade, e que são sempre muitos. Além disso encarem os Serviços Académicos como as finanças: Perdem lá horas e nem sempre resolvem o que pretendem.
  • Tutoria Eletrónica- Todo o estudante matriculado na Universidade terá acesso a uma página em que terão de digitar o vosso número de aluno e respetiva password para poderem aceder ás disciplinas e consultar a matéria para estudo. No entanto, há sempre falhas de sistema, alguns de algumas horas e outros de dias. As falhas nos serviços Académicos nem sempre vos possibilitam conseguir consultar as disciplinas que desejam, há um terrível mau funcionamento á volta disto tudo e por vezes perdem-se horas para se conseguir alguma coisa. Não são apenas os alunos que se queixam mas também os professores. Nada mau para quem paga todos os anos as propinas, que diga-se, são de um valor apetecível para tamanha incompetência.
  • Cursos- Cada aluno escolhe o curso que desejar entrar. No entanto há sempre alguns avisos que vos deixo, nomeadamente as cadeiras (disciplinas) de opção, aquelas que o aluno tem o direito de escolher consoante a sua vocação. Estão sempre a ser alteradas...nunca há a mesma opção dois anos seguidos praticamente. Fecham uma opção e abrem outra para no ano seguinte ser novamente alterada...querem mais? ainda há mais: Disciplinas que são do primeiro ano passam para segundo, disciplinas que são de terceiro passam para segundo e de segundo para terceiro, disciplinas de primeiro semestre passam para segundo semestre e andamos constantemente nesta voltinha louca de carrocel em que ninguém se entende e nós estudantes a pagar para isto. Já para não falar do ensino de alguns professores que é péssimo, aulas de inglês são uma vergonha porque não se dá nada (não falo de todos os professores de inglês) e ficamos sem saber o que fomos lá fazer e claro...as disciplinas de línguas têm sempre novos acordos de avaliação renovados todos os anos. Primeiro o aluno que tenha Espanhol/Francês/Inglês não podia fazer exame nas linguas, o que os obrigava a ter forçosamente de se empenhar para fazer a disciplina por via de dois testes. Mais tarde só se podia ir á segunda fase de exames e depois começou a fazer-se a avaliação do aluno na escrita, na oralidade e na audição. Mais tarde fez-se a junção da escrita e da audição num só teste e por fim só vão a exame os alunos que tenham nota superior a oito valores. O que será que vem a seguir. Estou ansiosa por descobrir.
  • Praxes- Fui praxada, mas declaro-me assumidamente anti praxe e porquê? Porque este não é o melhor meio de promover o contato e o conhecimento entre alunos do mesmo curso, mas sim um ótimo meio de sermos humilhados, chamados de bestas, terem a liberdade nos escreverem Puta na testa e de nos mandarem ajoelhar perante gente porca de língua que, andando num curso superior, ainda usam os palavrões para contatar com estranhos, ou os caloiros. Além do mais há quem se sirva disso para violar caloiras, embebedar o pessoal e provocar problemas de fígado a alguns estudantes como já aconteceu a alguns alunos e se divertirem com isso como se a diversão passasse por um copo de alcool. Se praxar fosse mascarar os estudantes, ensinar-lhes o Hino do caloiro e travar conhecimento por via de jogos e brincadeiras decentes até se percebia. Mas haja paciência, até na hora das refeições há quem já tenha comido a sopa com um garfo e falo por mim...se fosse hoje nada disto seria assim. Se querem ser palhaços e animadores procurem um circo. Estão com falta de palhaços originais.
Estes e muitos outros fatores como as multas crescentes por cada atraso de pagamento  das propinas, e muitas outras coisas que de momento não me ocorrem mas que só me deprimem. Pensem bem antes de ir para a Universidade. É um mundo á parte, totalmente diferente em que se fazem boas amizades e tudo mais, mas por vezes penso se não estaremos a andar para trás nesse novo mundo académico.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Que saudades me fazia o Outono

O Verão é bom e por inúmeras razões.
Para quem está de férias, para quem gosta de praia, sol, pernoitar e uma boa festa...para quem gosta de acampar e levar pouca roupa e muitas muitas muitas mais razões.
No entanto nunca é demais um dia cinzento, húmido, com direito a um casaco de meia estação, sentir no corpo aquelas roupas de manga comprida nem muito quentes nem muito frias...voltar ao típico café quentinho servido numa caneca ou o chá quentinho enroscados no edredom a ver um bom filme ou até mesmo os trabalhos da escola/Universidade/emprego dentro de casa.
Não troco um bom encosto aconchegante por um dia de praia nem um momento de cansaço em que sentimos que nos estamos a deixar dormir e tentamos lutar contra o sono. Muitos trabalhos por fazer ou a loiça por lavar, no entanto aquela preguiça depois de um dia agitadérrimo de trabalho, seja ele qual for.
Sabe bem começar a ver as primeiras folhas secas pelo chão ou as primeiras gotas de chuva que se fazem sentir.
Para mim nada mais aconchegante do que andar abrigada, protegida na minha roupinha aconchegante e quente...um lenço ao pescoço ou um cachecol para quem gostar de usar um, e passar pelas lojas e ver nas montras as luvas de Inverno, os casacos para aqueles dias mais gelados e sentir muita, muita falta, mas saber que já faltou mais.
Para todos, um bom Outono.