Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



quinta-feira, 28 de abril de 2011

Quando arranjarem um admirador/a obcessivo/a toca a fugir rapazeada...é para ter medo!

Pois é...
Eu tenho uma colectânea de vivências incríveis que dão para mais do que um livro e ainda só tenho 23 anos. Por vezes pergunto-me qual será a nova que se segue, mas isso é pensar demasiado á frente, cenas dos próximos capítulos prefiro que fiquem por se revelar, se não acho que serei capaz de fugir da minha própria vida e atirar-me ao primeiro rio que me aparecer. (Kiddin)
Acho que já toda a gente, ou pelo menos grande parte, teve um admirador ou admiradora? Não???
Pois eu vou contar-vos a mais recente história do meu novo admirador não secreto, bastante visível chamado Bruno, que se apaixonou por mim na estação de Faro e só me viu uma noite, a noite em que curiosamente bebi uns copos (sim, para quem tem seguido este blog sempre, trata-se do segurança trintão da estação que me ajudou a não cair para o lado ) e que mesmo sendo uma noite, agora não consegue parar de me telefonar e de me mandar sms.
A início as nossas conversas por sms ainda eram normais, com alguma pitada de cenas humorísticas, mas tudo dentro de uma conversa tipicamente normal, em que me perguntam como fiquei depois de um copito, e eu respondo que a pouco e pouco me fui reestabelecendo...mas...quando começa com frases como as que vou referir aqui em baixo, será que acharão a conversa normal?

"Estou sentado no banco onde te costumas sentar e já consigo sentir o teu calor"
"Tu és a energia e eu o Íman, gata"
"Tens de admitir que sentes um certo fraco por mim, tal como eu por ti, é algo meio virtual por agora."

Nem preciso de continuar a diversidade de coisas loucas que recebi para vocês ficarem a pensar: Pobre de ti Tânia. E têm razão. Pobre de mim. A mãe da minha melhor amiga e irmã Gisela diz que isso me está sempre a acontecer porque tenho um corpinho todo formozinho, com uns olhinhos assim, uma boca coiso e tal...mas...o coiso e tal tem SEMPRE que me estar a acontecer?
Eu tenho mesmo um íman de atracção de pessoas que nada têm a ver comigo que é uma coisa incrível. Sempre que Deus se lembra, mete um empecilho no meu caminho.
Na minha lista já lá vão uns quantos, sendo que um era o Paulinho, o outro foi meu Ex (sim eu tive um ex empecilho e altamente pervertido),já foi o rapaz de negro que nem me conhecia mas que me fez sinal que me ligaria (vamos lá saber como), foi o Marco da Passagem de Ano, entre muitos outros que, como já lhes perdi a conta, nem consigo meter na lista.

Adiante, como a situação com este meu admirador começou a passar dos limites, resolvi abertamente dizer-lhe que há limites para uma conversação, ainda para mais com alguém que nem conheço. Mas ele não se limitou a este tipo de diálogo. Alegou que se me vir na estação me pede desculpas de joelhos e hoje mesmo já me fez dois telefonemas e já me mandou duas sms a pedir por tudo para falar com ele, coisa que só uma parva ou desesperada faria, dado que está na cara...Tânia Dias está perante mais um cromo para colar na sua caderneta.
Agora, minhas gentes, digam-me por favor: O que fariam vocês se tivessem um íman que atrai coisas do género?

domingo, 24 de abril de 2011

Em sintonia com a Natureza

Ainda ninguém reparou para pensar no verdadeiro significado da Natureza pois não?
Embora se fale muito em reciclagem de certeza que metade da população deste mundo nem a pratica. Mas a verdade é que é muito importante. É a terra que nos cria e a terra que nos leva. Acreditem quando o digo, pois se todos formos a ver, é bem real. No fim de contas, acabamos todos nos mesmo lugar, dado que viemos todos os mesmo sitio. Ninguém nasceu de uma vagina de ouro ou platina.
Na minha opinião a terra é terreno sagrado, embora cada vez menos pessoas façam por o preservar, por o manter limpo. Ao mesmo tempo há cada vez mais pessoas que se dão ao trabalho de consumir um remediozinho aqui e outro ali mal surja uma dor de dentes ou de cabeça. Porque não tirar partido do que a terra nos oferece?
Já agora...alguém se lembra quando é o dia da terra? Para quem não sabe eu digo. O dia da terra foi celebrado no dia 22 de Abril, do presente mês e eu celebrei-o. Não preciso de fazer uma mega party e convidar as minhas amigas e vestir o meu último modelo. Festejo pode ser interiormente, algo que venha de dentro. Não temos que estar a festejar todas as coisas com enormes compras. Nem me consigo imaginar a correr para uma loja a roupa a dizer aos alto berros: Tenho que comprar já um modelito novo, amanhã é dia da terra e quero estar bem!
Seria mesmo muito fora, pelo menos para mim. Toda a gente se deveria de lembrar deste dia, pois todos nós comemos do que a terra nos dá, bebemos do que a terra nos dá e andamos precisamente por terra. Embora a terra esteja particularmente revoltada com o ser humano e esteja muito zangada com o Japão pela quantidade impressionante de poluição, isso não quer dizer que não possamos fazer-lhe um agrado. Isso passa precisamente pelo menor consumo de energia eléctrica possível, pela limpeza das ruas, reciclagem ( eu adoro ver uma pessoa a reciclar acreditem) e até colherem do que a terra vos dá para comer, da mesma forma que podem até plantar alguma coisinha se tiverem um quintal ou jardim. Eu plantei uma árvore. Já que as árvores parecem cada vez mais estar em vias de extinção, achei por bem plantar as minhas árvores. Pelo menos se o oxigénio acabar para alguns, para mim não acaba.
Façam uma boa acção pelo vosso planeta. Reciclem as pilhas no pilhão. Se não tiverem um pilhão perto de casa guardem tudo num saco e quando saírem levem. Reciclem o máximo que poderem e gastem pouca electrecidade. A terra agradece e eu também.
Já agora, hoje é dia de ovinhos da Páscoa. Não estava muito virada para fazer um post sobre a Páscoa, mas aproveito para desejar um santo dia a todos vocês.

sábado, 23 de abril de 2011

As coisas que têm mais valor, são aquelas que fazemos da nossa cabeça

Espero que tenham entendido o que pretendi dizer com isto. Claro que não é a cabeça que faz as coisas em vez das nossas preciosas mãozinhas. Nada disso. Mas a nossa cabeça consegue fazer muito mais que as nossas mãos ou braços. Ela faz com que todo o nosso corpo de movimente. Como tal, as ideias que surgem na nossa cabeça são muito importantes para nos moldar como indivíduos únicos.
Para mim uma pessoa única é aquela que não imita ninguém. Por exemplo, quando decidi criar este blog, não fui copiar escrita de ninguém, nem muito menos criar um blog ao estilo Lady Amaranth só por se dizer que gosto de Gótico, que é um facto, eu gosto de Gótico. Porque não?
Adiante, quando criei este espaço, fi-lo porque queria publicar as minhas ideias e pensamentos, assim como os meus textos e até mesmo algumas imagens que tenham algo a dizer, porque há imagens que valem mais que mil palavras.
A forma como criei este blog, por mais simples ou adornada que fosse, é que foi toda tirada da minha imaginação. Embora tivesse quem me perguntasse porque raio eu não metia uma novo banner ou até um visual totalmente radical, eu não me fui nessas cantigas. Mudem quem gosta se assim o desejar. Eu faço as coisas á minha maneira.
Hoje mesmo estive ocupada de adornar um caderno com ilustrações feitas á mão e sabem que mais? Parece um caderno de compra. E não interessa qual seja a temática, o que importa é que se tenha vontade e criatividade para se fazer o que se gosta.
Sempre gostei muito de desenhar, mas tive alturas em que o desenho saiu um pouco do meu ângulo de visão. Inclinei-me mais para a poesia e escrita em prosa, mais para outro tipo de temáticas e fui deixando um pouco os meus dotes para trás. Sempre me disseram que tinha punho firme e boa imaginação, que desenhava bem e que deveria de explorar essa área, mas o que realmente amo está um pouco além do desenho. A minha verdadeira paixão vive na música e nos instrumentos. Sentir que faço som com eles. Adoro pegar numa guitarra e criar a minha melodia ou até tocar uma já existente adaptando-a á minha versão e á minha visão da música. Isso é muito importante, indica que somos originais.
Uma pessoa com a capacidade de criar as coisas da sua cabeça não é uma cópia deslavada de qualquer original que exista por aí. É uma pessoa única, que sabe criar as ideias por si mesma. No fundo até nos dá uma enorme orgulho vermos o produto final e pensarmos: Que bom, eu fiz isto por mim.
Haverá no fundo melhor sensação que a de sermos testados pelos nossos impulsos criativos e vermos um resultado bem apelativo?

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Aquele momento em que a bebida nos faz fazer figura de palhaços

Ainda sinto o cheiro da Vodka. Vodka preta a um preço imbatível no Jumbo. Vodka preta com um pouquinho de 7up para não ser tão forte...Vodka preta com 20% de Álcool como manda a lei.
Quando eu decidi mais a Gisela passarmos uma noite fora, uma das coisas que eu decidi comprar foi mesmo uma Vodka preta toda para nós duas. Iríamos finalmente festejar juntas, passar a noite juntas e fora de casa, sem termos que ir para casa porque iríamos ficar numa pensão...e foi assim que aconteceu.
No dia 18 deste mês andamos a ver residenciais juntas, preços de bebidas, tudo e mais alguma coisa para que fosse tudo perfeito. Fomos ás compras juntas...
Já devem de estar fartos de saber, mas nunca é demais repetir, eu e a Gisela temos uma amizade que pouca gente consegue encontrar noutra pessoa hoje em dia. Total confiança e apoio, lealdade, irmandade. Nós temos tudo isso uma com a outra e eu não queria sair com mias ninguém que não ela, por isso decidi que a noite seria mesmo nossa. Ficamos hospedadas na Residencial Oceano, num quarto com duas camas, rimos, brincamos, comemos fora, fizemos vida de ricas por um dia. Nós tínhamos direito a isso tudo, era o nosso momento.
Quando chegou a noite, logo seguido do jantar, fomos arrumar-nos um bocadinho até ao quarto e fomos de novo para a rua. Dentro das nossas malas levamos as bebidas e foi um momento muito engraçado. Na baixa de Faro estavam umas tendas esotéricas, árabes, religiosas e até mesmo com pulseiras e coisas para vender. Comprei uma pulseira giríssima que adorei e fomos beber o nosso tão esperado copinho de Vodka no banco das traseiras. A início soube muito bem. Já não bebia Vodka preta desde a passagem de ano e na passagem de ano nem exagerei, foi mesmo um copo apenas, grande, mas nem alegre fiquei. Agora foi diferente, foi uma garrafa toda por nossa conta. Á medida que íamos bebendo eu ía libertando mais a minha pessoa, dançando na rua, mas...há sempre um mas...começo a sentir os chamados efeitos de estágio de uma bebedeira. O primeiro foi as pernas dormentes, o segundo foi a cabeça meio pesada, o terceiro foi uma enorme alegria e energia que me deu para ir com a Gisela á rua dos bares ver se havia algum que gostássemos, o quarto estágio foi o de rir de tudo e de nada e até acenar aos carros que passavam mas só mesmo no quinto estágio fiquei bêbada de verdade. A Gisela ficou apenas alegre. Bebeu dois copo pequenos. Eu bebi a garrafa praticamente toda, diga-se que o álcool no início até me custou um pouco a passar mas no final já me passava e ainda podia passar de novo que eu só buscava bebida, mas tinha consciência que não iria beber mais que aquela garrafa. Até bebi da garrafa. Depois veio a parte gira. Fomos a um pontão que fica na parte lateral do Hotel Eva e a Gisela nem queria passar ali perto porque eu já nem me aguentava pelas pernas, poderia muito bem ir para dentro de água e já nem voltar. Depois começo a falar nas músicas do Jeff Buckley, que ele é o meu ídolo, mas eu a dizer aquilo com um enorme sentimento ao estilo "Não, eu amo essa música. Eu adoro muitos artistas mas Jeff Buckley é o meu ídolo. Fogo essa música até me dá vontade de chorar de tão linda..." e começo mesmo a chorar. Depois a cantar e depois começo a dizer tudo o que sentia cá de dentro. Falei da minha família, falei da universidade... e tudo a chorar. "Eu gosto do meu curso, mas estou super decepcionada com aquilo pah! Tipo...já tou no terceiro ano caramba e ainda me mudam cadeiras no regulamento, mas que salgalhada vem a ser essa?" "Gisela...tu sabes meu, tu, o John...vocês são a minha família, adoro vocês pah" e sempre a chorar, a chorar abraçada á Gisela que estava alerta com quem passava na rua porque éramos apenas duas  mulheres numa rua deserta...e resolvemos ir para a estação de Faro. Tenho presente a imagem da estação de Faro, tenho presente quase todos os momentos, mas apenas os recordo muito vagamente, embora saiba mais ou menos o que fiz e acho que foi mesmo a única vez em que tento recordar uma coisa e tenho dificuldades em perceber porque o fiz, o que fiz, para que o fiz. É assim, bêbado que está bêbado...bêbado está. Não se olha a figuras.
Fomos sentar as duas no nosso banco do costume, falar, mas nisto aparecem dois guardas e eu pensei que fossem da polícia. Afinal eram dois seguranças da estação. Eu tentei parecer normal a dizer que estava tudo bem, mas a voz saia torta, os olhos pareciam murchos, nem sei explicar, a cabeça pendia e o senhor super simpático decidiu avisar-nos para irmos mais para perto deles que aquela zona era perigosa. Bem lá fomos, mas não sei como andei tanto. Depois ficamos á conversa com esse segurança e eu agarrada ao banco e a dizer: "Gisela, ao Jesus o banco está a cair...tenho medo de cair Gisela" e dizia tudo a chorar. Nisto salto do banco para o chão, mesmo perto dos caminhos de ferro e deitei tudo para fora. Não sei sequer como foi que aconteceu, mal me recordo e talvez tenha sido por isso que custou menos, mas vomitei tudo. O segurança foi espectacular, que me levou a lavar o rosto e fomos para dentro de um comboio intercidades com destino a Lisboa conversar. De cada vez que me encostava apenas queria dormir, mas a Gisela não deixou que eu adormecesse para não entrar em coma. Sim, consumi quase 20% de álcool numa noite com pouca 7up, acho que exagerei na dose. Por fim vomitei de novo para o lado do banco deixando o pobre do segurança meio mal disposto. E tudo o que me saía era preto. Juro...não quero ver nem ouvir falar de Vodka tão cedo.
Quando fui sair do comboio o segurança levou-me ao colo imaginem e sim podem rir-se a imaginar o cénário. Não gastamos 38 euros numa residencial para passarmos a noite num comboio com destino a lisboa. E não me perguntem como cheguei á residencial e subi as escadas sem qualquer problema, nem eu consigo decifrar esse enigma. Já no quarto foi a Gisela que me vestiu, porque nem me sabia despir, só pender para os lados. As calças do pijama eu apenas desejava enfiar a perna onde a outra perna estava enfiada, a blusa do pijama para ser vestida nem me recordo, nem me lembro dela me ter tirado os sapatos. Apenas me lembro de estar na cama e de ouvir o Ipod dela com a minha música preferida do Jeff Buckley a tocar e eu despertar a chorar porque adoro Jeff Buckley! Conseguem imaginar? Acho que se o Jeff Buckley fosse vivo me tinha dado um mega abraço pelo tanto que chorei por ele. 14 anos depois dele ter morrido...chorei tudo de uma vez só e foi bem melhor assim.
Hoje aqui estou, a recuperar de uma ressaca enorme. Já me sinto bem melhor, já dormi, já comi também...e já pensei como foi cómico tudo o que fiz, se bem que não torno a beber daquela forma.

sábado, 16 de abril de 2011

Lembrança

A noite passou rápido. Depressa voltei para casa.
Ainda sinto as tuas mãos na minha pele. O doce cheiro do teu pescoço e o sabor dos teus beijos.
És tu ainda ali diante de mim sem sequer estares comigo. Sinto-te de olhar fixo em mim e nem sequer te vejo. Quando fecho os meus olhos é como se ainda ali estivesses. Pela porta do quarto ainda espero que entres, com esse mesmo sorriso, com aquela ternura, com o mesmo encanto. Espero dias e noites, as noites em que não posso tocar-te, as noites em que, impacientemente tenho que esperar por sentir o teu doce beijo.
O teu beijo é uma entrada para a asfixia, os teus olhos duas luzes que me iluminam...
Tu nunca saberás o quanto te amo.
Sempre soube guardar segredos. Por isso tu serás sempre o meu segredo melhor guardado. Serás sempre o segredo que ficará para sempre na minha boca e no meu coração.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Teste de escolha Múltipla x Jogar no Euromilhões = Ficar sempre espectante

Acho que isto já aconteceu pelo menos uma vez na vida de todo o estudante. Sabem a velha história de estudarem que nem uns perdidos para um teste e chegarem ao mesmo e ficarem a olhar para o enunciado como se fossem uns atrasados mentais? Isso aconteceu-me a mim precisamente hoje. Como eu sou uma pessoa cuja vida tem muitos acontecimentos fora do comum, achei que este deveria de ser notificado aqui no meu espaço. Eu estudei, eu pensei que sabia a matéria de forma mais ou menos razoável para chegar ao teste e responder ás questões, maaaaas não foi bem assim. Hoje foi o meu primeiro teste de Concepção e Gestão de Recursos linguiticos e comunicativos e admito, estava super expectante. Mas acabo de sair do teste ainda bem mais expectante. Mal entro e me sento com o enunciado diante dos olhos que soube logo ali que seria como andar na montanha russa. Foi uma óptima sensação de dúvida da qual nem dava para voltar atrás. Fiquei dividida entre uma infinidade de perguntas com resposta de escolha múltipla que tem uma particularidade interessante, em que, por cada resposta errada vale um desconto de 10%. O que eu pensei logo de imediato foi: Ok, isto é como jogar no Euromilhões. E se formos a analisar a situação é mesmo. Reparem. Mesmo que tenham estudado sentem-se como uns autênticos burros diante de um teste cuja matéria não é mais do que a que estudaram. Logo o que têm a fazer é responder ao que parece ser o mais adequado. Então é como jogar no Euromilhões. Só me faltava o resultado do teste ficar pronto na tutoria electrónica a uma sexta-feira e seria puro Euromilhões.
Estou neste preciso momento com aquela sensação de dúvida. Será que errei em muitas? Será que acertei em grande parte? E se..mesmo que tenha respondido á papo seco me tenha dado bem? Seria óptimo não é? Pois...mas e se respondi mal? Significa que tiro má nota certo? uhm...mas haviam respostas que iria jurar que tinha feito bem Será?
Estão a perceber a posição de uma estudante universitária que neste momento está num semi-pânico interior? Eu sei, só aguardando agora para saber o resultado ou até a correcção do enunciado, mas com ou sem correcção eu não me vou lembrar ao que respondi, eu já nem me lembro.
Por isso meus amigos, já sabem. Estudem muito, mas vão pela compreensão da matéria. No fim de contas podem sempre acontecer surpresas assim, ao estilo Tânia Dias.

domingo, 10 de abril de 2011

Peripécias que nem dão para acreditar

Se é pessoa que é muito dada a peripécias inesperadas, essa pessoa sou eu. Já pensei que devo de ter algum sistema incorporado que chama a atenção das pessoas ou até mesmo um íman atrai-doidagem qualquer que ainda não descobri onde está alojado, mas seja como for, sozinha ou acompanhada, eu consigo sempre atrair um cromo novo. Hoje não foi excepção. O meu novo nome é Joss Stone. Passo a explicar.
Hoje resolvi acordar cedo para ir ás compras. Estava com um enorme apetite de comer uma taça de cereais e mal me despachei saí logo de casa. No caminho ia ouvindo alguma música e cantando para mim quando, subitamente, ou melhor, inesperadamente vejo uma jovem que grita: Olha a Joss Stone!
O espanto foi geral pelo menos numas 3 raparigas que começaram a correr na minha direcção, mas eu fiquei parada a olhar ao redor, para o caso de estar a perder o espectáculo de ter diante de mim a grande Joss Stone, mas tal não aconteceu...e as jovens corriam desalmadamente e gritavam o seu magnifico nome. Só então percebi que a Joss Stone era eu! Para não levar uma lambada enorme em cima corri em direcção á estrada, passo pela passadeira e meto-me num supermercado acabando por conseguir que as 3 jovens desensofridas perdessem o meu rasto. Já eu estava aliviada...resolvi ir ás minhas compras. Comprei os meus cereais entre risadas, porque diga-se, eu nem cara de Joss Stone tenho, pergunto-me se hoje em dia a magnifica Joss terá um visual como o meu...mas seja como for, escolhi os cereais e meti-me numa bicha da terceira idade. Estava eu muito bem quando me tocam no ombro. A início nem liguei, poderia ter sido mesmo engano, mas quando senti outra vez virei-me e vejo uma senhora na casa dos seus 60 anos que me diz: A menina poderia dar-me um autógrafo? É que eu sei que você aparece numa novela da tvi mas não me lembro do seu nome.
Só para que vocês saibam, eu não vejo a tvi, ou melhor, eu nem quase vejo televisão, mas fiquei com uma alta vontade de desatar ali a rir-me na cara da senhora. Gentilmente expliquei que devia de estar a fazer confusão e a senhora disse: Aaaaahhh mas parecia mesmo. Oiça lá, não me está a enganar pois não?
Que poderei eu dizer de uma situação como esta? Hoje descobri que tenho sonambolismo. Umas vezes quando ando a deambular pelas ruas dou concertos e chamo-me Joss Stone, mas em tempos livres sou actriz. O que me dizem a uma situação destas? Eu prefiro pensar que a situação da Joss Stone não foi mesmo comigo, se calhar até foi engano e eu feita parva fugi e perdi a chance de ver a Joss Stone ao vivo e a cores...
Acho que estou a ficar doida. O melhor é pensar que comi cereais mágicos antes de sair de casa.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Embrieguez de amor

Sonhei muitas vezes ter-te, mas essa imagem era tão distante. Os teus lábios jamais poderiam ser sentidos, os teus braços jamais poderia ser tocados, mas esta noite...a noite em que pude finalmente tocar-te, saber como era sentir o veludo dos teu lábios, completar-me com o deleite de entrelaçar os nossos corações. Disseste-me que já me amavas. Questionei-me sobre o que estaria na tua cabeça para nos ter mantido afastados durante tanto tempo. Depois parei, já chegava de questões. Para quê questionar quando podemos simplesmente viver sem questões, torna tudo muito mais fácil.
Esta noite era já o quarto copo que bebia, mas nada fez as minhas pernas tremerem tanto como um simples sorriso teu. Olhar-te era algo assim, com esse efeito estonteante. Eu sempre soube que nós daríamos bons amantes, que nos poderíamos encontrar desta forma, sem que o mundo pudesse saber para que se levantassem aquelas questões impertinentes que as pessoas tendem a espalhar pelo mundo.
Nós sabíamos que o mundo não precisava de saber do nosso amor. Por mais copos que bebêssemos esta noite e na outra, nada chegaria tão rapidamente ao sangue como a saliva dos beijos trocados.
Sempre soube que eras quente ao ponto de me fazer sonhar contigo até na tua ausência.
A tua pele era de veludo, os teus olhos...meros cristais que saltavam á vista do meu olhar de observadora imparcial. Tens um talento para me sufocar com o teu olhar. Nunca saberei dizer-te se é meigo, se é devorador ou simplesmente um olhar de felino. És um mistério...e é isso que me amarra tanto em ti. Tocar-te é como morrer e ressuscitar sem sentir dor. E mesmo quando se sente, é uma dor doce, algo que sabe bem recordar e desejar repetir.
És como uma droga. Á medida que te devoro dou-me conta disso. Na droga as primeiras sensações são sempre alucinantes, maravilhosas...mas com o consumo começamos a sentir a necessidade constante de a consumir para voltar a sentir aquelas primeiras sensações que vão desaparecendo. Dei-me conta de que és como cocaína sem nunca ter sequer experimentado cocaína na vida. Mas sabia. No fundo sei sempre como são as coisas se as imaginar. Por isso sei como é morrer. A única diferença entre ti e a cocaína é que sinto sempre as mesmas sensações de cada vez que me tocas, ou até mais intensas. Nunca pensei dizer-te isto, mas acho que não tenho tratamento. Diz-me, ensina-me...mostra-me como ser capaz de te deitar fora, de te deixar sem sentir a tua falta dois segundos depois.
Tu fazes-me dizer estas coisas...fazes sim. É uma loucura amor...se soubesses...beba eu os copos que beber, diante de ti direi sempre a verdade.

domingo, 3 de abril de 2011

Os milagres de uma boa viagem

Toda a gente fala que uma boa viagem faz bem á alma e é verdade. Todos nós gostamos de viajar e todos nós temos um destino de sonho. Alguns de nós, e incluindo, já ouvimos falar que, quando nos identificamos demais com um sitio e julgamos que ele tenha pertencido ao nosso passado, quando lá voltamos o nosso destino cumpre-se.
Eu adoro viajar. Faz-me sentir viva. Mas viajar sozinha foi a primeira vez que o fiz. Não foi uma viajem prolongada, apenas o fim-de-semana. Soube-me bem. Teve grandes vantagens em mim. Em primeiro lugar porque eu pensava que me iria passar totalmente em estar sozinha numa cidade estranha mas no final repetia tudo de novo, em segundo lugar porque tenho sempre medo de começar a fazer algo que nunca tenha feito.
E no fim de contas foi fantástico. Durante esse tempo não parei de explorar, fotografar, filosofar...e depois veio aquele momento de calma, sentada perto de um rio a pensar em coisas que nunca pensei que me viesse á cabeça. Viajar sozinha tem mesmo estas vantagens. E embora me sinta estafada e amanhã tenha que retomar as aulinhas, sinto-me renovada por dentro. É bom sentirmo-nos por nossa própria conta. Sempre tive liberdade para fazer a minha vida, mas assim, desta forma, foi algo novo. Fez-me sentir verdadeiramente viva e isso fez-me adorar o raio da viagem!
Acho que irei fazer mais coisas destas. Uma boa viagem, embora pequena, faz-nos testar alguns dos nossos limites, perceber que nunca saberemos onde eles acabam e além do mais explorarmos-nos a nós mesmos. Para além da cidade...

Bom, embora tenha sido mesmo bom, sabe bem estar de volta.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Definição de Tânia Dias: Mulher cuja vida tem acontecimentos estranhos

Ok, eu ponderei em escrever este post, porque já há dias me aconteceu uma peripécia cómica, mas o facto dos factos é que a minha vida é cheia de peripécias inacreditáveis...o que faz da minha vida algo verdadeiramente interessante e tenham inveja pessoal, que isto não acontece a todos. Quantos de vocês já não tiveram vontade de fugir de alguém a sete pés, mas acabaram por trocar uma ou duas palavras com essa pessoa para não serem simplesmente desagradáveis? Pois...acho que agora me entendem.
Cá vamos nós.
Eu tenho uma tendência refinada para conhecer as pessoas erradas. Parece algo genético, ou talvez tenha algo escrito na testa que só as outras pessoas conseguem ler, mas aparece-me sempre um cromo na vida que me deixa ou com um alto ataque de riso ou com vontade de fugir.
Aqui vai uma listinha de fãs que tenho tendência em criar.

Cromo número 1: Ele chamava-se Vitinho! E foi a companhia que uma amiga minha arranjou para eu não ficar a servir de vela no seu encontro escaldante com um namoro que ela teve na altura. Ele era simpático, boa pessoa, ofereceu-me uma bebida, trocamos de número de telefone mas depois...ele começou ás mensagens comigo a dizer que me amava. E o seu sotaque alentejano no telefone era...de morrer. Resultado: Estas histórias nunca acabam bem, pelo menos para mim.

Cromo número 2: O seu nome é Marco. Conheci-o na passagem de ano deste ano ainda. Foi-me quase imposto pelo padrinho do irmão da minha melhor amiga/irmã Gisela. O Marco embora também seja uma muito boa pessoa e não me tenha feito mal algum, colou-se BEM  a mim e de tal forma, que até se ofereceu para participar numa Pijama Party em boxers, onde nessa Pijama Party só estaria eu e a Gisela. Até me enviou 2 convites no Facebook e chegou a meter-me o braço á volta de uma forma meio fora do normal. Resultado: É melhor ser-se franco. Uma pequena nota: Ele é casado, trintão, pai...e eu sou uma jovem com juízo, pelo menos se estivesse casada não faria aquilo.

Cromo Número 3: O senhor de cor da estação de Faro. Eu costumo esperar a Gisela na estação todas as manhãs e assim vamos juntas para a universidade. Mas...como sempre, cruzo-me com alguém com uma tendência meio doida, como neste caso. Ele sentou-se perto de mim, era Primavera e ele com um enorme casaco de malha, gorro de malha, mochila de viagem...e começa a dizer-me que tem uma bar de Kizomba onde só entram mulheres BOAS (se me faço entender) e que se elas se portam mal levam uma cajadada...e que tem uma colega que era gorda e quando começou a andar nessa vida de estação em estação com uma mala de viagem como a dele ficou BOA ( se me faço entender) e eu ali a...processar sem saber para onde me virar....

Cromo Número 4: O rapaz encascado que passou por mim e pela Gisela. Foi numa manhã de Inverno, eu e a Gisela estávamos na zona das docas de Faro, passa um rapaz que só se viam os olhos, porque o cachecol cobria todo o resto e o gorro nem deixava ver o cabelo, e disse-nos: APROVEITEM O DIA. Ainda olhou para trás...e tornou a olhar...até tropeçar.

Cromo número 5: Este foi hoje. Eu e a Gisela (já devem de ter reparado que isto nos acontece sempre ás duas) estávamos a sair do autocarro que nos levou ao Fórum Algarve e íamos almoçar. Eu estava a ouvir Led Zappelin e a cantar para a Gisela na brincadeira. Nisto passa por nós um rapaz de preto que diz: OLÁ MENINAS, ESTÃO BOAS? Disse olá com um ar meio incrédulo, porque o comportamento dele deixou muito a desejar. Olhava para trás, fazia adeus, e fazia com a mão sinal de que nos ía telefonar. Pergunto-me como. Claro que nos deu um enorme ataque de riso, como sempre...mas o melhor foi depois, quando chegamos ao fórum e nos cruzamos com o cromo número 6.

Cromo número 6: Nós chegamos ao fórum e eu pousei a mala nos bancos a fim de procurar pelo telemóvel quando aparece um senhor e me diz: A menina não me arranja um cigarrinho? Educadamente disse que não tinha, mas ele nem quis saber disso, passa logo a perguntar-me pelo nome, pela idade, de onde eu era, a agarrar-me na mão...Eu sou o Paulinho, tenho um filho chamado Ivo...que idade me dás? Não pensas em ter miúdos? ah não pensas...és de onde? ahhhh já me esqueci do teu nome, como te chamas? ainda te lembras como me chamo? Pois eu vou ali ao centro de saúde...então adeus, pode ser que agente se veja...como é que te chamas outra vez? Ahhh está bem. Então adeus, espero que agente se cruze de novo. E disse isto beijando-me a mão imaginem. E eu meio em pânico porque eu já sei o que a casa gasta. E sem falar que ele perguntou o nome da Gisela, de onde ela era...tudo mais. Claro que não lhe dissemos os verdadeiros nomes. E saímos dali com um enorme ataque de riso.

Agora digam-me: Será mesmo que tenho algo escrito na testa?