Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



sexta-feira, 1 de abril de 2011

Definição de Tânia Dias: Mulher cuja vida tem acontecimentos estranhos

Ok, eu ponderei em escrever este post, porque já há dias me aconteceu uma peripécia cómica, mas o facto dos factos é que a minha vida é cheia de peripécias inacreditáveis...o que faz da minha vida algo verdadeiramente interessante e tenham inveja pessoal, que isto não acontece a todos. Quantos de vocês já não tiveram vontade de fugir de alguém a sete pés, mas acabaram por trocar uma ou duas palavras com essa pessoa para não serem simplesmente desagradáveis? Pois...acho que agora me entendem.
Cá vamos nós.
Eu tenho uma tendência refinada para conhecer as pessoas erradas. Parece algo genético, ou talvez tenha algo escrito na testa que só as outras pessoas conseguem ler, mas aparece-me sempre um cromo na vida que me deixa ou com um alto ataque de riso ou com vontade de fugir.
Aqui vai uma listinha de fãs que tenho tendência em criar.

Cromo número 1: Ele chamava-se Vitinho! E foi a companhia que uma amiga minha arranjou para eu não ficar a servir de vela no seu encontro escaldante com um namoro que ela teve na altura. Ele era simpático, boa pessoa, ofereceu-me uma bebida, trocamos de número de telefone mas depois...ele começou ás mensagens comigo a dizer que me amava. E o seu sotaque alentejano no telefone era...de morrer. Resultado: Estas histórias nunca acabam bem, pelo menos para mim.

Cromo número 2: O seu nome é Marco. Conheci-o na passagem de ano deste ano ainda. Foi-me quase imposto pelo padrinho do irmão da minha melhor amiga/irmã Gisela. O Marco embora também seja uma muito boa pessoa e não me tenha feito mal algum, colou-se BEM  a mim e de tal forma, que até se ofereceu para participar numa Pijama Party em boxers, onde nessa Pijama Party só estaria eu e a Gisela. Até me enviou 2 convites no Facebook e chegou a meter-me o braço á volta de uma forma meio fora do normal. Resultado: É melhor ser-se franco. Uma pequena nota: Ele é casado, trintão, pai...e eu sou uma jovem com juízo, pelo menos se estivesse casada não faria aquilo.

Cromo Número 3: O senhor de cor da estação de Faro. Eu costumo esperar a Gisela na estação todas as manhãs e assim vamos juntas para a universidade. Mas...como sempre, cruzo-me com alguém com uma tendência meio doida, como neste caso. Ele sentou-se perto de mim, era Primavera e ele com um enorme casaco de malha, gorro de malha, mochila de viagem...e começa a dizer-me que tem uma bar de Kizomba onde só entram mulheres BOAS (se me faço entender) e que se elas se portam mal levam uma cajadada...e que tem uma colega que era gorda e quando começou a andar nessa vida de estação em estação com uma mala de viagem como a dele ficou BOA ( se me faço entender) e eu ali a...processar sem saber para onde me virar....

Cromo Número 4: O rapaz encascado que passou por mim e pela Gisela. Foi numa manhã de Inverno, eu e a Gisela estávamos na zona das docas de Faro, passa um rapaz que só se viam os olhos, porque o cachecol cobria todo o resto e o gorro nem deixava ver o cabelo, e disse-nos: APROVEITEM O DIA. Ainda olhou para trás...e tornou a olhar...até tropeçar.

Cromo número 5: Este foi hoje. Eu e a Gisela (já devem de ter reparado que isto nos acontece sempre ás duas) estávamos a sair do autocarro que nos levou ao Fórum Algarve e íamos almoçar. Eu estava a ouvir Led Zappelin e a cantar para a Gisela na brincadeira. Nisto passa por nós um rapaz de preto que diz: OLÁ MENINAS, ESTÃO BOAS? Disse olá com um ar meio incrédulo, porque o comportamento dele deixou muito a desejar. Olhava para trás, fazia adeus, e fazia com a mão sinal de que nos ía telefonar. Pergunto-me como. Claro que nos deu um enorme ataque de riso, como sempre...mas o melhor foi depois, quando chegamos ao fórum e nos cruzamos com o cromo número 6.

Cromo número 6: Nós chegamos ao fórum e eu pousei a mala nos bancos a fim de procurar pelo telemóvel quando aparece um senhor e me diz: A menina não me arranja um cigarrinho? Educadamente disse que não tinha, mas ele nem quis saber disso, passa logo a perguntar-me pelo nome, pela idade, de onde eu era, a agarrar-me na mão...Eu sou o Paulinho, tenho um filho chamado Ivo...que idade me dás? Não pensas em ter miúdos? ah não pensas...és de onde? ahhhh já me esqueci do teu nome, como te chamas? ainda te lembras como me chamo? Pois eu vou ali ao centro de saúde...então adeus, pode ser que agente se veja...como é que te chamas outra vez? Ahhh está bem. Então adeus, espero que agente se cruze de novo. E disse isto beijando-me a mão imaginem. E eu meio em pânico porque eu já sei o que a casa gasta. E sem falar que ele perguntou o nome da Gisela, de onde ela era...tudo mais. Claro que não lhe dissemos os verdadeiros nomes. E saímos dali com um enorme ataque de riso.

Agora digam-me: Será mesmo que tenho algo escrito na testa?

1 comentário:

Gisela disse...

Kida... Com tanta coisa que nos tem acontecido ainda nem tinha vindo aqui ler o que tens escrito.
OH DEUS DO CÉU.
Mana acontece-nos com cada uma. XD
Esse Paulinho foi sem dúvida o melhor de todos os cromos. Que ataque de riso que me deu quando vi o homem a vir na nossa direcção. Eu já estava a ver o filme todo e não me enganei em nada.
Bjs