Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



terça-feira, 17 de abril de 2012

Coisas que não entendo nas pessoas #2

Desculpas e mudanças de Opinião drásticas é o tipo de atitude que me faz afastar das pessoas em geral.
Todos nós temos o direito de ter uma opinião e de a mudarmos. O problema começa quando essa mudança de opinião consiciona a relação existente entre duas ou mais pessoas.
Quando uma pessoa diz uma coisa e depois faz precisamente o inverso e recorre a desculpas para se ver livre de uma dada situação, simplesmente não vale a pena perder o nosso tempo. Isso não irá mudar nunca.
Eu sou o tipo de pessoa que gosta de enfrentar situações. Qualquer tipo de situação e de qualquer natureza e não consigo simplesmente lidar com pessoas que tenham algum tipo de problema e não o digam pela frente.
Nunca consegui entender o porquê das pessoas fazerem isso.Quando falo das pessoas, não falo de todas as pessoas, se não apenas das pessoas que  têm este tipo de comportamento de forma persistente.
Regra geral, quanlquer que seja o problema que tenhamos, mais vale que seja resolvido um quanto antes mediante as nossas possibilidades. O diálogo ainda é gratuito e como tal eu aprecio que as pessoas me digam o que têm a dizer na hora certa, para depois se evitarem situações conflituosas em que andam a dizer pelas costas o que pode nem corresponder á verdade, que é o que acontece na maior parte dos casos.
Todas as histórias têm duas versões/ dois lados. Como tal acho relevante que seja resolvida de ambos os lados e com as pessoas que a geraram ( a história, claro).
Quando um assunto fica mal resolvido, pode gerar confusão e por sua vez a tipica palavra, muito portuguêsa, denominada de enleios e eu não tolero pessoas enliadeiras.
Uma pessoa enliadeira é uma pessoa que não tem a capacidade de dizer o que pensa frente a frente, se não aos seus amigos e conhecidos mais próximos. A conversa vai circulando e acaba por chegar aos ouvidos do outro, que por sua vez quer ver o assunto deslindado, isto se ainda der para o fazer. Os enleios são os maiores enimigos do diálogo.
Quando uma conversa não é bem interpretada, ela deve de ser de imediato exclarecida. Por isso já sabem, nunca usem os meios de comunicação virtuais como o msn ou o famoso Facebook para falar seja do que for. Embora a culpa não seja dos meios de comunicação mas sim das pessoas que os utilizam, são sempre uma boa ajuda para a má interpretação de uma mensagem que pode ser facilmente descodificada através do diálogo Face to Face.
Falar frente a frente é uma das melhores coisas que podemos fazer em tudo. Podem ter como exemplo o uso da internet para receção de faturas ou pagamentos e compras via internet, que na maior parte dos casos corre sempre mal, o que nos leva á nossa deslocação até ao local pretendido de forma a averiguar a situação. Não muito longe deste exemplo, estão as matriculas académicas de alunos Universitários.
Em inicios de Setembro, os alunos começam a efetuar as suas matriculas para mais um ano escolar, mas nem todas as cadeiras aparecem nas inscrições online, o que nos leva a gastar uns trocos para a dita deslocação aos Serviços Académicos com o propósito de completar a matrícula. Acho isso ridiculo, uma vez que se diz que as matrículas são feitas pela Internet. Mesmo assim ainda há casos de enganos.

Voltando ao assunto das desculpas esfarrapadas, nunca consegui entender muito bem o motivo pelo qual as pessoas as usam de forma a não enfrentar uma dada situação. É certo que todos nós nos servimos de uma desculpa de vez em quando para nos facilitar de alguma coisa, mas, na minha opinião, não enfrentar uma situação e usar uma desculpa para o caso é fugir com o rabo á seringa. Para mim, uma pessoa que inventa para se safar do que seja tem medo de ouvir que a verdade lhe seja dita. É como o caso do R. O R foi uma pessoa que conheci há cerca de dois anos e com quem tive uma afinidade. O R, aparentemente, tinha alguns problemas em dizer o que pensava frente a frente. Então gerava toda uma teia de conflitos via msn com piadas e afins, mas nunca, vez alguma, disse frente a frente o que pensava. Dois anos depois, o R resolveu fazer-se de vitima perante a sua fiel matilha de seguidores e escreveu não Um mas Dois postes a falar tudo o que pensava a meu respeito, sem mencionar o meu nome, mas falando precisamente do período em que nos conhecemos e dos acontecimentos que se geraram desde então. O que o R pretendeu fazer não foi mais que se gloriar por uma coisa que não tem pés nem cabeça. Um assunto mal resolvido acaba por se deslindar conversando e por várias vezes chamei a atenção do R, inclusive lhe cheguei a perguntar se, caso houvesse algo que o R me quisesse dizer, se o faria ou se deixava guardado, ao que me respondeu que me diria sempre o que pensava.
É fácil falar que se faz, mas há diversas diferenças entre a teórica e a prática. Só podemos dizer que conhecemos uma coisa que tenhamos experimentado por nós mesmos e logicamente que essa experiência não passou pelas mãos do R. No entanto o R afirma-se como uma pessoa hipercritica e altamente frontal a rossar o bruto e na verdade não passa de um latido de cão quando vê uma mota passar na rua. Ladra mas não se percebe o que diz, porque não é o mesmo calão.
Por estas e por outras é que gosto sempre de Re-dizer que nada melhor que se ser frontal. Nós só podemos dizer que somos honestos quando nos dispomos a ter uma conversa e deslindar uma dada situação, de forma a que essa página seja virada e faça parte de um curto cápítulo de um conto mais que terminado.

2 comentários:

Jorge disse...

Não me leves a mal, mas tu tens de ser mais seletiva nas amizades que escolhes, porque se tens amigos assim, alguma coisa está mal contigo. Isso é tudo gente com parafuso a menos. Vive a tua vida, afasta-te disso enquanto podes, nem queiras saber.

cátia disse...

Não vale a pena tania. Esquece isso. Assunto arrumado. Tens que saber escolher melhor as pessoas com quem lidas.