Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



terça-feira, 14 de setembro de 2010

Amor impenetrável

No quarto escuro dois corpos que se juntam. No quarto escuro uma janela aberta por onde passa o ar que vai depois de encontro a uma janela fechada, onde o ar embate para depois cair e se misturar com as gotas de suor que se espalham no seu interior.
No quarto escuro dois seres iguais e igualmente desiguais que me misturam e se contorcem em diferentes posições, dois corpos que se moldam á maneira das emoções para depois se afastarem como todos os corpos fazem.
No quarto escuro o sussurro das vozes, o abafar dos gritos. Diz lá outra vez? Não consigo ouvir-te.
No quarto escuro que outrora fora claro, por onde a janela que estava aberta deixava entrar o ar, deixou penetrar o sol quente e húmido que anunciava uma fria manhã de inverno.
Nesse mesmo quarto agora os corpos que repousam no chão exaustos. Os corpos desarrumados que agora formam formas estranhas por entre poças de água. Esses mesmos corpos que se unem e desunem numa tentativa de juntar algo impenetrável, para afastar o que está a mais. Os corpos, esses que estão a mais que se esforçam sempre mais um pouco por juntar aquilo que não podem.
Pára um pouco amor, segura-me contra os teus braços e sente a liberdade de agarrar a vida sem fugir.

1 comentário:

Anónimo disse...

olá, parabéns escreves muito bem :)
se quiseres passa pelo meu e comenta http://mundo-inspiracao.blogspot.com/ beijinho