Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Alma presa

Sinto saudades tuas, embora não saiba bem dizer-te ao certo o que é isso de sentir saudades tuas. Nem saberei descrever se me perguntares um dia, por acaso e quase sem se notar. Não saberei descrever o sabor das palavras quando estas saem do coração, nem saberei como dizer-te que te amo.
Sinto a tua falta e nem sei como dizer-te. Pertenço-te e nem sei ao certo como. Estranho sentimento, estranha sensação de ocupação a minha, que me faz querer dizer-te todos os dias que sinto a tua falta, sem saber dizer a palavra certa, sem conseguir arranjar palavras ou simples vocabulários suficientemente completo para exprimir os meus sentimentos.
Sinto as palavras quererem sair-me da boca, mas algo as impede de sair. Algo as trava á saída, algo as faz querer voltar para a minha boca, enrolarem-se nas minhas cordas vocais e travarem o meu pensamento. Coração este meu que fala em silêncio. Um silêncio que apenas eu sei ouvir. Fazes-me falta, grito bem alto, mas grito do coração e tu não ouves. Volta, peço-te eu baixinho,com o coração, com aquele instrumento que sabe exprimir o sentimento, mas que não me deixa transpor esse mesmo sentimento para a boca, aquele ser mesquinho que fala a razão do homem. Amo-te neste meu silêncio devorador, com todas as letras, todas as palavras ditas e gastas deste meu coração soberano e sublime. Desta minha alma presa, deste meu afecto por ti, verdadeiro e estranho, que me mata todos os dias, mas me faz querer viver.

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