Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



terça-feira, 9 de novembro de 2010

Veneno de ti

Não tenho como te fugir. Tu está aqui, dentro da minha cabeça. Habitas o meu cérebro nos momentos mais oportunos.
Tento correr, ser mais rápida, esconder-me por entre os espaços dos teus dedos, deixar por momentos de deixar de vislumbrar na minha mente esse teu verde olhar profundo.
Deixas-me sem fôlego e reacção. Matas-me a cada olhar, a cada toque. Fazes-me subir paredes e desejar que tudo isto acabe, que possa finalmente abrir os meus olhos e voltar a ser eu mesma sem medos.
Perco-me em ti. Mergulho em ti por mais que me retenha, por mais que me esconda ou tente andar pela sombra, tu és o sol que me ilumina, que me dá vida e me faz sonhar.
És alimento que dá vida ao meu coração, fonte de vitalidade da minha alma.
És riqueza do meu espírito, fortaleza suprema de todas as cavidades deste meu corpo débil, que outrora tentaram roubar para depois abandonar.
És tu, esse ser que vem, que entra nessa mesma sala, que marca esse mesmo ritmo, que ousa cravar-me palavras na pele, perto do ouvido, perto do coração, com pequeno sussurros vindos da alma, directos para o canto mais sombrio do meu ser, dos meus pecados, de todas as minhas tentações.
Matas-me, roubas-me a alma! És forte demais para te conseguir combater.
Por te amar assim, morro.