Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O achado

Era um novo dia de chuva.
Os ventos agitavam-se fortemente por entre as árvores altas. Ela caminhava sozinha sem guarda-chuva.
Os gotas de chuva cobriam-lhe o cabelo negro.
Os seus olhos estavam baixos, via-se que pensava em algo.
Subitamente deteve-se. Diante dela estava uma casa de madeira abandonada. A jovem rapariga entrou lá.
A porta rangia á medida que esta se abria.
A jovem rapariga olhou para o seu interior mas tudo o que via era uma enorme mancha negra. Embora sentisse medo ela penetrou totalmente no escuro. Deixou-se fica no mesmo sitio até que os seus olhos se acostumavam á escuridão.
Assim que vislumbrou um pequeno clarão no fundo de um corredor, entrou por uma sala que a iria conduzir por fim á fraca e única luz que via.
A porta estava encostada. O olhar da jovem percorreu atentamente todo o espaço á medida que o desvendava. Neste momento a sua curiosidade era maior.
Dentro da sala de onde avistara o clarão, estava uma pequena mesa com uma vela acesa. Nada mais havia para além dessa mesa com a enorme vela branca.
Alguém estivera ali antes dela e disso ela certeza. Aproximou-se cuidadosamente. Seria aquilo uma cilada? Estaria  alguém do outro lado pronto para a atacar?
Não.
A sala estava vazia. No seu interior não havia frio. Do outro lado da mesa havia uma gaveta pequena que a rapariga abriu devagar, com medo que se pudesse partir, pois estava empenada. No seu interior estava um colar. Era um colar de ouro com uma medalha que continha uma fotografia. No verso da medalha estava escrito louise. Tratava-se do rosto de uma jovem mulher de cabelos pretos muito compridos, rosto pálido e um olhar penetrante que chamou a atenção da jovem rapariga.
Nisto ouve-se ranger a mobília. A porta da sala abre-se devagar e Louise entra na sala onde a jovem se encontrava. Ficaram as duas espantadas, assustadas pelo facto de se terem achado.
- Vim buscar-te. Disse Louise.
A jovem rapariga nada mais disse. Meteu o fim ao pescoço, estendeu-lhe a sua mão gelada e voou tão alto quanto a eternidade lhe permitia.

2 comentários:

Secret Girl disse...

Tu contas histórias muito bonitas. :) Parabéns.

Gisela disse...

A Louise é uma rapariga de muita garra. Já nos ensinou muito ao longo dos tempos.
The girl with black long hair and sweet eyes.
Ich liebe dich Louise.