Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



domingo, 21 de novembro de 2010

A mente humana

Não sei se já repararam, mas eu hoje estou numa de postar coisas sobre o ser humano. Não tem nenhuma razão de ser, não comecem com ideias. E para aquele menino ou menina que pensar que o post é sobre si, repouse já os miolos.
Simplesmente acho que as pessoas no geral tendem sempre a complicar tudo e todas as coisas. Se há um problema, em vez de parar, resfriar as ideias e tentar achar uma solução, as pessoas ( eu incluindo) tendem a fazer uma tempestade num copo de água. Eu mesma tenho por vezes essa tendência e embora já a tenha melhorado e muito de acordo com as experiências que a vida me ofereceu, ainda há aqueles momentos em que a vida nos deita ao chão ou nos oferece provas de nos deixar entre a espada e a parede. Não é que enfrente uma dessas provas agora, não enfrento, mas recordo-me de coisas que passei que agora dão origem a este post.
Uma das coisas que os seres humanos costumam fazer é falar de outras pessoas. Esta é uma das fortes características de todo o ser humano. Está nos genes e nem vale a pena virem dizer que nunca falaram mal de ninguém e que não são pessoas criticas que o são sempre, mesmo que não muito. A quantidade já varia de pessoa para pessoa, mas o hábito é de todos e toda a gente, eu incluindo porque não me admito santa, também o faço, mas há algo que nem toda a gente faz, eu pelo menos não o faço, e que me deixa furiosa nas pessoas. Essa coisa tem um nome dado por mim e é nada mais nada menos do que Pessoas que querem ser adivinhas. Esta característica humana pura e simplesmente não cola comigo.
Sabem aquelas pessoas que têm a mania que sabem ou que querem saber tudo o que uma dada pessoa faz ou para onde essa pessoa vai?
É sobre esse assunto que me irei debruçar. É totalmente detestável aquele tipo de pessoas que fazem de tudo para se meter na nossa vida privada e dizerem a meio mundo que sabem tudo o que fazemos. Já conheci duas pessoas assim do sexo masculino e sei bem do que falo. Embora as pessoas que tenha conhecido sejam jovens, na minha mente, cada vez que penso nisto, lembro-me de duas velhotas regateiras que antes tinha no meu prédio e que passavam a vida a falar mal de tudo e de todos, a lavar roupa suja. Por isso apenas tiro a cabeça das velhotas mas deixo o cérebro lá na mesma. Esses dois jovenzitos são a cópia perfeita das duas velhotas.
Era quase impossível respirar sob a presença desses dois diabinhos e porquê? Porque exteriormente demonstravam que nem queriam saber do que fazia ou dizia, mas nas costas faziam uma pesquisar permenorizada da minha vida pensando eles, coitados, que se tratava da minha vida pessoal. E nem sou famosa imaginem só se eu fosse. Uma das respostas que tenho sempre na ponta da língua para este tipo de pessoas é que não dou autógrafos.
O mesmo que falo de mim, falo de outras pessoas que passaram pelo mesmo. Parece que as pessoas criam uma espécie de obsessão por outras pessoas e fazem de tudo para entrar na vida delas e elas repararem assim na sua presença deslavada.
Falar mal sempre foi um assunto que esteve em voga, sempre. Nem há como lhe fugir. " Olha já viste o rapaz que passou agora por ti? que calças tão feias e pirosas. Já viste o cabelo dele? Será que tem piolhos?" É típico das pessoas, dos jovens, dos idosos, de toda a gente.
Pessoalmente considero isto um defeito de toda a espécie humana. Defeito de fábrica, mas não atribuo a culpa ao papá e á mamã, mas sim ao que existe de maior e grandioso e que tenha assim dado origem ás nossas pessoas imperfeitas.
Não existem coisas perfeitas, embora haja por aí muita gente que diz que o homem perfeito está algures á nossa espera e que conheceu uma pessoa perfeita mas que ela infelizmente morreu porque o carro a passou a ferro. Não. O que existe é uma pessoa ideal para cada ser humano e ponto final. Não há pessoas perfeitas em lado nenhum, apenas pessoas com as características em doses recomendadas ás nossas necessidades. Ponto final, nada mais que isto.
Continuando o assunto anterior, dado que me estava já a afastar da temática, uma pessoa que não faça mais nada do que bisbilhotar a vida de outra é pura e simplesmente uma pessoa com falta de ou um bom emprego ou um curso suficientemente trabalhoso para fazer o seu cérebro ocupar-se com coisas verdadeiramente importantes.
Agora uma mensagem importante que deixo:
A minha vida privada não é aquilo que como, as pessoas com quem estou, aquilo que faço ou aquilo que digo. A minha vida privada não são os namorados nem os amigos, nem os familiares, nem como tenho o quarto organizado nem a minha roupa interior. Para todos os que tantas vezes quiseram chegar ao mundo privado mas coitados, nem conseguiram, a minha vida privada é o que se passa no meu coração e na minha cabeça e aí meus caros amigos, ninguém consegue chegar. Embora eu tenha tido muitas vezes dois meninos pequenos á perna ( digo pequenos porque não sei que nome se dá a comportamentos infantis) para tentar saber de tudo o que fazia, onde escrevia e onde ía com a minha melhor amiga, queridos, nunca e jamais poderiam entrar no meu mundo provado. O que se passa dentro da minha cabeça, embora possam tentar fazer uma raspadinha, metam na vossa cabeça: Teriam mais probabilidades de ganhar o euromilhões que acertar no que se passa no meu ego, no meu interior e isso sim é coisa onde ainda ninguém conseguiu chegar e porquê? Não porque eu jamais o queira, mas porque mundo nosso é sempre e apenas nosso.

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