Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Planos

Toda a gente já deve ter pronunciado esta palavra nem que fosse uma vez por dia.
Os planos estão presentes em tudo o que fazemos desde que nos levantamos até que nos deitamos. É algo que faz parte do nosso quotidiano. Mesmo sem nos darmos conta estamos sempre a fazer planos ou até mesmo a imaginar como será o dia de amanhã e como gostaríamos que fosse o dia de amanhã, coisas por vezes involuntárias que acontecem e quando damos por nós estamos ali sentados no sofá, a fazer zapping com o comando da televisão e a imaginar coisas para fazer melhores que, obviamente, fazer zapping.
Normalmente não costumo por regra ser uma pessoa de grandes planos, mas algo que já toda a gente se deve ter dado conta é que toda a gente, mas mesmo TODA a gente tem essa tendência de fazer um plano mesmo que seja algo pensado e não seja feito. Toda a gente faz planos e existem vários tipos de planos encaixados em dois tipos de planos distintos:
  • Planos a longo prazo
  • Planos a curto prazo
Os planos a longo prazo aplicam-se muitas vezes a situações das quais tenhamos em mente ou idealizemos cumprir um ideal por um longo espaço de tempo.
Por outro lado os planos a curto prazo são aquele tipo de planos que fazemos para alcançar objectivos não muito distantes, como o caso de ter de ir ás compras buscar pão.
Eis alguns dos planos a longo prazo mais comuns:
  • Fazer uma viagem nas férias de Verão. Este é um dos planos mais comuns na juventude. E mesmo nos mais crescidinhos. Toda a gente quer ou gosta de fazer uma viagem. Eu por exemplo, fartei-me de fazer bastantes viagens para fora do meu país este ano e não planeadas.
  • Comprar um carro. Muita gente pensa nisso e vai logo começando a fazer um pezinho de meia para conseguir um bom carrinho com alguma comodidade, logo isto é um plano a longo prazo, a não ser que tenha logo o dinheiro na mão para entregar.
  • Passar de ano na universidade. Ou melhor dizendo, fazer a licenciatura. Se formos analisar bem a situação, passar de ano na universidade implica uma coisa a um nível mais presente que a licenciatura, dado que se nos estamos a referir a passar de ano, é passar ESTE ANO. O ano presente. Melhor será mesmo dizer fazer a licenciatura.
Agora vamos dar alguns exemplos de planos a curto prazo muito comuns:
  • Ir almoçar fora amanhã com os amigos. Este exemplo é muito corrente. Toda a gente combina um almoço ou jantar em grupo, turma ou mesmo família. É escusado dizer que não se gosta de fazer planos porque se acaba sempre por fazer.
  • Ir para a universidade amanhã. Este é certamente um plano corrente e que está sempre no topo da lista. Se te propões passar de ano, tens que estudar, logo tens que ir para a universidade todos os dias, ou mesmo que não fossem todos os dias, ao menos grande parte deles. Isto é um plano de que pouca gente se deu conta. Por outras palavras, na primeira pessoa do singular: Eu proponho-me a  ir para a universidade amanhã a fim de actualizar a minha matéria e estorricar os fusíveis a estudar.
Embora os planos a curto prazo costumem ser na sua grande maioria bem sucedidos, o mesmo poderá não acontecer com os planos a longo prazo dado que se trata de uma acção não sofrida pelo sujeito e muito distante. Muitas das coisas a longo prazo que idealizo acabo por não cumprir, a não ser que me determine de veras a cumpri-las. Cheguei a gastar dinheiro para um concerto do qual nem cheguei a ir, por exemplo. Mas eu tive consciência de que corria esse risco, da mesma forma que saberia que se não comprasse o bilhete ele esgotaria e não poderia ficar na plateia em pé com boa vista para desfrutar. Foi dinheiro jogado ao vento de facto, mas eu tive consciência de que assim seria se houvesse algo que me impedisse. O mesmo se passa com todas as outras pessoas porque se formos a ver bem ninguém diverge muito do próximo.
Uma boa solução para se cumprirem muitos dos planos a longo prazo é a vontade.
Toda a gente sabe, ou deveria de saber, que na mente humana há duas vertentes distintas que são O querer e A vontade. Todos nós queremos uma coisa, seja ela uma casa, uma boa nota num exame, um presente dado com muito carinho ou uma palavra amiga. Mas há querer de outras formas, referindo-me precisamente a objectivos a que me proponha por exemplo. Eu quero passar de ano. Querer é um bom começo mas só poderei conseguir com a vontade suficiente para tal. A vontade transcede o querer em todas as formas possíveis e imagináveis. Logo é bom querer uma coisa, mas apenas se conquista com vontade inteira.

Agora para terminar, aguardo que me passem alguns dos vossos planos a curto ou longo prazo. Já cumpriram algum plano a longo prazo? Fico á espera de respostas.

1 comentário:

Gisela disse...

Eu também faço planos a longo prazo. O que me deu mais trabalho foi entrar para a universidade.
Foi uma luta diária para conseguir conciliar tudo em tão pouco espaço de tempo. Muitas horas sem dormir para trabalhar no meu projecto e as notas eram lindas de se ver.
Com tanta vontade e tanto querer, fui a única do curso a entrar para a universidade naquele ano.
Estudei tanto ou tão pouco, que quando cá cheguei já tinha um presente à minha espera - TU. XD
Beijinhos maninha