Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



quinta-feira, 26 de agosto de 2010

E se...

E se chegas e eu já não estou?
E se foges de repente?
E as nossas mãos que se unem
E os nossos corpos que se afastam para depois de juntarem de novo, tarde ou cedo, na mesma hora, com o mesmo calor
E se ao menos...
Não, talvez seja demais dizer-te isto. Talvez não queiras...
Mas e se quiseres? (...)
E se fosses agora?
Já? Não...ainda não estou preparada para te ouvir dizer aquilo.
E se temer te ver agora, talvez não tema mais tarde quando te vir chegar de novo
E se chegares sempre jamais temerei o som das tuas palavras mudas
E se ao menos me dissesses aquelas mesmas palavras que soam como melodias, talvez fosse essa a melodia das nossas vidas.
A falta de sentido das palavras não ditas, que ficam sempre por dizer
E jamais serão ditas quando nos pretendemos calar
Sempre que as bocas se calam
E se...
Não, tu não irias voar para longe, sempre o soube.
E se um beijo pudesse curar feridas antigas, jamais sucumbiria.
E se ao menos te beijasse, jamais o temeria.
E se fores...
Se fores...
Podes sempre voltar outra vez?
Talvez hoje, talvez mais logo, incertamente
Esperando por ti, aqui, eternamente.

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