Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



quarta-feira, 20 de outubro de 2010

É o amor

Sou louca meu amor! Sim, eu sou.
É uma loucura sem sentido. Corro atrás do que apenas sinto, mas que não vejo.
Olho-te. Hoje sorriste-me. Sorriste-me para dentro, sem mover os teu doces lábios. Sem dizeres uma única palavra. Eu vi-te sorrir dentro de mim. Como se sorrir apenas passasse pelo que se vê e não pelo que se sente.
Não consegues desviar o teu olhar do meu. Não o faças. Olha-me por dentro. Quero que saibas, és o grande amor da minha vida. Em tempo de tempestades, quando o frio se abate sob a janela aberta do nosso quarto, tu sabes, eu estarei lá para ti.
Eu segurei a tua mão durante todo este tempo. Essa mão fria e trémula. Eu vi as lágrimas nos teus olhos, diz-me qual a razão de teres chorado.
Eu senti o medo tomar conta dessa alma nobre e delicada. Vi o brilho nos teus olhos, o perfume doce dos teus cabelos. Perfume que me alimenta, que mata a minha sede de viver. Porque tu és a vida, a fonte de alimento do meu ser desprotegido. Daquele ser frágil que insistes em marcar com esse doce olhar. Esse olha que mata, que fere só de pensar.
És tu e não outro. Tu porque te amo, tu porque te quero.
És tu porque não poderia ser outro. E depois de ti, tu bem sabes, poderia sempre ser outro qualquer, desde que fosses sempre tu depois. E não há amor assim, capaz de fazer o mundo parar, fazer a respiração prender-se no fundo dos meus pulmões.
Isto meu querido, é o amor.

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