Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Casar tem um peso enorme na sociedade não é?

O casamento sempre foi um tema muito presente na minha vida por vários motivos:
Hoje casava-se um primo meu, amanhã uma amiga da minha tia, no outro dia uma amiga minha...e de facto eu acho o casamento um acto muito bonito. Porém não acho que o casamento seja hoje em dia considerado como um acto bem pensado.
Para falar verdade, pelo menos na minha opinião, eu não sou aquele tipo de mulher que sempre sonhou com um casamento, aquela ideia do vestido de noiva, do dizer aquela palavra mágica perante um padre, uma enorme boda e depois uma bela Lua de Mel. Acho tudo lindo sim, mas nunca foi algo com que sempre sonhasse e com a idade a avançar, as ideias começam a definir-se na nossa cabeça, até poderia ser que tivesse alterado esta minha opinião, mas não.
Na minha opinião, há-de haver um dia em que é chegado aquele momento em que duas pessoas decidem finalmente dar um passo em frente e viver juntas. Porém, e embora eu seja a favor que assim seja, nem todas as pessoas acham uma coisa bonita de se ver.
Já repararam naquela tendência para se dizer: Olha a Carla juntou-se com o Daniel. Olha a Filipa é junta com B, a Mónica diz que se vai juntar...
Porque não dizer-se simplesmente que duas pessoas querem compartilhar o mesmo espaço, serem felizes juntas? ( Ou pelo menos tentar...)
Para muitos, uma pessoa que não se case não é bem vista pela nossa sociedade. Isso sempre me fez muita confusão. Que raio tem um simples papel de tão importante e soberano que muda a forma como as pessoas são vistas? Já me parece o tema do post anterior que fiz em que as pessoas adequam o seu discurso consoante a estatura social do outro. Acho isso tudo uma palermice de todo o tamanho.
Não sou contra o casamento e para ser honesta em tempos estive quase a dar esse passo. O amor é de facto uma coisa que nos faz tomar decisões e jamais direi que desta água não beberei. Mas o que me faz confusão é a importância atribuída a uma folha de papel com uns rabiscos ali e a bênção do Senhor ser a prova de que duas pessoas de facto se amam.
Para mim, o amor não está numa folha de papel e no dinheiro que se gasta num casamento. O amor é a celebração de um sentimento reciproco entre dois seres de sexos opostos, ou até do mesmo sexo numa causa comum. Nada mais simples que isso. Não são precisas provas para se provar o que se sente. O facto de se dizer que se ama é já sinal de que há sentimento. Embora a palavra "Amo-te" esteja já tão banalizada e toda a gente a use por todos os motivos possíveis, até para iludir o outro, não podemos sempre julgar as pessoas assim.
Hoje eu vejo o casamento como uma festa. Passo a explicar:
As pessoas hoje casam na sua maioria por se dizer que é bonito, por quererem fazer a vontade á mãe, por se dizer que fica bem, por se fazer uma grande festa e esta é a causa principal. Vão logo procurar o melhor vestido, o melhor local para a boda, tudo do bom e do melhor e mais tarde, depois da tão linda jura do Aceito amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, em todos os dias das nossas vidas acontece um imprevisto e acabam por se separar. Claro que não temos que ver as coisas logo de forma trágica. Não podemos pensar que nos vamos casar e mais tarde nos vamos divorciar, isso seria um perfeito disparate, mas para se celebrar um evento há diversas festas que se podem fazer e que não implicam dar um passo tão sério. Casar não é só meter um anel no dedo. Tem que ser muito bem pensado, saber-se mesmo se é isso que se pretende.
Estará errado o meu ponto de vista?
Encarem o casamento como um dos passos mais importantes que já alguma vez deram. Não banalizem esse acto, não façam de um casamento um momento de party. Amem com o coração.

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