Hoje decidi partilhar com vocês duas peripécias que me aconteceram quando decidi arrumar a cozinha de minha casa.
Certo dia, estava Tânia Dias de avental posto e luvas na mão para começar a lavar a loiça, quando subitamente se acaba a luz. Ora...o que fariam vocês numa situação semelhante?
Certamente iriam verificar se o quadro tinha disparado. Foi pelo menos o que me ocorreu. Tirei as luvitas e levei um copo de vidro por distracção na mão esquerda.
Chego ao quadro, acendo um isqueiro e reparei que estava tudo igualzinho. Ok...foi mesmo a luz que acabou então. Mas é então que tudo sucede. No momento em que a chama do dito isqueiro apagou o telemóvel do meu namorado tocou precisamente nesse instante. Com o susto toda a gente sabe que nós seres humanos temos aquelas tendências meio estranhas de reacções involuntárias. E foi o que me aconteceu. Além de ter pregado um mini berro, deixei o copo voar para trás e foi bater justamente onde?
No meu namorado que vinha a tactear paredes nos escuro e que também pregou outro berro só pelo susto de ter sentido o copo bater-lhe nas pernas!
Resultado: Um alta risada dupla com cacos no chão.
Depois desse momento, que foi passado á noite, já Tânia Dias estava aliviada por saber que nada mais poderia intervir com a loiça. Nem luz...nem água...nem nada.
Seria mesmo verdade?
Regra geral, quando lavo a loiça á mão gosto sempre de me meter a cantar e até me passam músicas completamente absurdas pela cabeça por vezes, mas que as canto para não me ficarem na cabeça.
O caricato da situação é que quando me meto a cantar no meio de tarefas domésticas há sempre aquela tendência de cantar mais alto do que devia. Isso impossibilita-me por vezes de ouvir aqueles sons que seriam necessários para não ter de apanhar surpresas. E foi o que aconteceu.
O meu querido gatinho, o Romeu, estava a passar por entre os meu pés quando eu preguei um salto tão grande junto de um berro a uma escala de sopranos nunca antes vista e consegui ter a capacidade de partir quê? Não mais que 3 pratinhos de sopa.
Saliento que tal coisa nunca me tinha acontecido. Sou uma rapariga cuidadosa, não sou nada desastrada a lavar a loiça, mas se há coisa que sempre fui é assustadiça, especialmente numa casa tão silenciosa como aquela. De noite nem as árvores se ouvem mexer. Nem os carros que passam na rua se ouvem, salvo que a janela esteja aberta. E para completar o cenário em beleza ainda tive de ouvir as risadas estridentes do meu brilhante namorado que não parava de rir com a situação, especialmente depois de me ter dito que ele me meteu o gato aos pés sem que eu sentisse e o dito gato meteu-se a tocar-me nas pernas com as suas dóceis patinhas veludas.
Moral da história: Tenham sempre cuidado com as coisas que fazem antes de irem lavar a loiça.
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