É engraçado como na vida há coisas assim. Há um ano que nos cruzamos, há um ano que nos amamos e há um ano que repito sempre para mim mesma que nunca irei demonstrar demasiado desse amor.
Tu tens sido perfeito, incansável. Tens sido um homem, um companheiro, um amigo, um amante...
Dizes aquelas coisas que gosto, tocas sempre aquela melodia e todos os dias usas aquela palavra de sempre para me fazer sentir em casa. E eu sei que estou em casa, quando sei que estou no teu coração.
Em tempos pensei que jamais voltaria a amar desta forma. Mas tu vieste e não me deste escolha.
Levei dias pensando numa forma de te mandar embora. Era ainda muito cedo para te amar desta forma tão intensa e insaciável.
Os teus olhos chegaram ao meu coração. Tinha o teu nome gravado na alma e todos os dias escrevia poemas em que o metia.
Parece estúpido esta ideia de amar tão verdadeiramente.
Pensei até que seria demais amar-te assim. Nós mulheres temos sempre que desconfiar do amor masculino, mas tu foste diferente.
Gosto de pensar que tenho do meu lado um homem que saiba respeitar-me. Um homem em quem possa deitar a minha cabeça no seu colo quando precise de chorar e que não me faça perguntas quando não preciso de ouvir mais palavras.
Gosto de pensar que todos os dias irei poder acordar com a cabeça colada no teu pescoço, sentindo o teu calor e o teu aroma doce.
Gosto de pensar que já se passou um ano desde que dissemos sim.
Mais do que isso, gosto de dizer que, se um dia eu tive de fazer a escolha errada, foi para te conhecer. Por isso não me arrependo de nada.
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