Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



terça-feira, 2 de março de 2010

(...espaços em branco...)

Sinto saudades tuas. Embora te queira dizer isto todos os dias sei que tu não entendes ao certo o que é isso de sentir saudades.
Tento descrever-te esse sentimento com o olhar,mas não sei ao certo se entendes o que quero dizer,quando olho para ti,quando nos falamos ou mesmo quando dizemos adeus.
Saudade é uma palavra ruim, que nos faz viver sempre presos e acorrentados a um passado que se diz ter valido a pena.
Embora tenha sido curto o passado, assim como todos os passados, eu sei que valeu a pena. O tempo passa e olho para trás, revejo cada palavra, cada acto, cada coisa que disse e que fiz por ti e não me arrependo. Nunca nos devemos arrepender do que fazemos quando é feito com o coração. Foi feito com o coração. Tudo o que fiz por ti foi de coração. Mas é passado.
Tu foste em busca de outros horizontes, de novos amores, de outras verdades. Não quiseste ver a maior delas todas, a única que se pode esperar do outro. A verdade é que te amo todos os dias, que aprendi que não vale a pena ir contra aquilo que sinto e que por mais asneiras que tenha feito este é o sentimento mais puro, mais sincero e mais bonito que te posso mostrar. Para ti vejo que isso não chega. Não chega apenas amar-te.
Vais em busca de outras mulheres em quem encontrarás outras verdades diferentes, mas nada de tão puro, nada de tão verdadeiro como aquilo que nutro por ti.
Lês e tornas a ler mais uma vez cada palavra, mas para ti isso não basta.
Dizes ter razões para ter saído deste mundo onde nada do que te tivesse dado chegava para satisfazer a tua ânsia de viver.
Ás vezes gostaria de poder ter um pouco da tua irreverência, gostaria de poder encarar as coisas com a mesma rudeza, sentir tudo da mesma forma. Gostava de fazer um monte de loucuras para te mostrar que estou aqui, que sou patética, que faço asneiras como todos os humanos, que já cometi erros como outros tantos, mas que sei amar-te, á minha maneira, mas sei amar-te.
Irão passar-se muitos anos depois deste momento. Gostaria de poder dizer que nessa altura já não irei mais sentir saudade. Gostaria de um dia ir ao teu encontro, beber um café na tua companhia e olhar-te nos olhos como antes fazia, poder conferir se de facto é verdade que o tempo ajuda a esquecer tudo, que o tempo apaga tudo o que nos deu noutros tempos. Mas não sei se serei capaz de cumprir tal promessa. Eu não sou mulher de cumprir promessas que sei que nunca serei capaz de cumprir. Não te amar, não gostar de ti, não ligar, desligar simplesmente. Isso eu não poderei cumprir.
Não tens que me castigar mais por isso,deverias sentir-te grato por teres alguém no mundo que sabe que existes,que te vê mesmo de olhos fechados, que sabe como és embora penses sempre que não, que te conheça o suficiente para saber que ao ouvires estas palavras elas te tocam de uma forma ou de outra.
Tu pensas que não, vives a tua vida, mas dentro de mim, todos os dias,travo uma batalha comigo mesma. A maior delas todas é ignorar tudo o que sinto, mas a pior...essa, já nem eu mesma sei qual é.

2 comentários:

Patricia Rocha disse...

O que eu mais gostava em ti é que te pedia para escreveres e tu apenas te sentavas diante de um caderno e lá vinha algo assim como está aqui. Tudo assim á pressão. Achava piada não teres de pensar muito e parar, riscar, rabiscar,tirar notas.Já tentei fazer isso mas esquece, não consigo escrever sem riscar por cima, sem apontar notas e ideias e resumindo,fico séculos a tentar fazer um texto. É admirável que o faças com facilidade. Este foi do ano 2006 não foi? Eu gostei muito

O mundo segundo eu disse...

Isto não são textos pessoais atenção. Há aqui muito poucos textos pessoais, um deles é o "estou cansada" que já fiz o ano passado. São textos ao acaso, sento-me diante do pc de mente vazia e começa a vir, simplesmente...n comentem que são auto-biográficos