Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Memórias

Escrevo,escrevo e torno a escrever. São histórias de uma vida que me vão sendo roubadas e que preciso imortalizá-las, antes que não mais as escreva, que não mais as possa contar que não seja dizendo, com visões já meio distorcidas com o tempo e a idade, onde outras histórias vão apagando as mais antigas como pequenos caracteres escritos á beira-mar já meio apagados pelas ondas...e a vida não volta não!
São histórias do que um dia fomos, pequenas manchas meio distorcidas da nossa identidade como pegadas na areia. Isso somos nós.
Escrevo para deixar para trás mais uma história do que fui e cuja idade não mais recupera. Escrevo para dizer que todos roubamos algo de alguém, mas há algo nos rouba a todos e esse alguém é vida.
Sim, é ela que passa po nós como uma rajada de vento e nos rouba tudo aquilo que fomos e somos, que todos os dias nos rouba mais um pedaço e que nos torna mais fortes para o juizo final de que ninguém entre os mortais se livra.
É por isso qu escrevo, para me imortalizar, para fazer passar de geração em geração essas quimeras do nosso passado, da nossa existência breve neste mundo,a nossa história. São poucos os que conseguem imortalizar-se em formas como esta. Poucos os que ficam reduzidos a uma simples folha de papel meio rasgada ou uma tela que retrata a nossa alma com breves pinceladas e cores, mas não são os que conseguem e que se afirmam que fogem da dura realidade, a de não mais poder ficar se não assim...
mais uma peça do puzzle da espécie humana em vias de extinsão.

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