Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Hoje não

Hoe não te amo mais do que ontem. Não, hoje não te amo como te amei ontem. Ontem, quando te conheci amei-te, mas não como te amo hoje.
Ontem foi o dia em que te conheci. Foi o dia em que os nossos olhos lentamente, e quase sem querer, se cruzaram, fazendo florescer o amor em gestos de ternura. Os olhos cruzaram-se, o olhar, a emoção quase a desejar ser tocada pelo outro. Tudo naquele instante se cruzou, fundiu!
Os teus olhos eram os meus olhos, foi o que eu pensei, porque só os teus podia caber dentro dos meus, olhar dentro dos meus! Tu...eu...e o cruzar dos nossos olhares, a inocência de duas pessoas jovens fixas uma diante da outra, quase que a perfurar o coração da outra com momentos de amor. A linguagem dos olhos, o sorriso, tudo a desejar ser tocado sem toque, apenas com uma leve brisa de suspiros vindos do coração. É engraçado como tu foste eu naquele momento. Tu e eu a sermos um e o outro naquele momento.
E foi assim que te amei ontem, porque hoje, a leve brisa do entardecer trouxe-me de novo á memória o acumular desses dias em que te amei como já não te amo.Hoje, o amor brotou, cresceu assim como cresce uma criança aconchegada no leito materno.
Cresceu e continua a crescer e a espalhar-se, a percorrer cada artéria, cada veia, cada parte do meu corpo.Cresceu e chegou aos meus pulmões retirando-lhes o oxigénio, o ar e fazendo com que desejar viver seja um sentimento horrivelmente insuportável, em que se vive mas se deseja morrer. É assim que te amo hoje, nestas frases e letras tão confusas e sem sentido.
No fundo, isso é o amor:um sentido sem sentido, e amar-te é a procura desse mesmo sentido na inexistêmcia de sentido algum.

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