Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



sexta-feira, 25 de junho de 2010

Together again


Quando cheguei sabia que já me esperavas. Não vim por motivo nenhum em especial. Não houve nada em particular que me fizesse voltar.
Voltei porque te amo, porque mesmo que tenha feito todos os esforços para ficar afastada não consegui e porque te amo demais para ter de viver sem ti.
Sabia que me irias esperar não porque me tivesses dito, mas porque o meu coração assim o disse. Estavas com aquele olhar radiante, cheio de luz e sorriso aberto e luminoso. Quando nos abraçamos parecia ser a primeira vez que o fazíamos, mas na verdade era mais uma vez, mais uma entre tantas e mais uma entre as muitas outras.
Ao fechar os olhos reconheci aquele calor característico dos teus braços, aquela fragrância tão tua, aquele cheiro que, por mais homens que tivesse, jamais se igualaria ao teu.
Olhar-te nos olhos mais uma vez foi como cair ao contrário, não se explica, não há palavras que sirvam para explicar sentimentos tão únicos como aqueles em que juntos caminhamos de mãos dadas pela partilha de um só sentimento. O amor por vezes tem coisas muito estranhas, e quando falo em coisas de amor perco-me outra vez. De repente é como se te visse entrar por entre as letras que escrevo. Como se de repente tu fosses mais uma das letras ou como se de repente tu tornasses as meras palavras que escrevo em algo mais subtil e incomum.
Amar-te para mim nunca foi uma obrigação. Sempre te amei com todo o meu coração, sempre soube disso com todas as certezas da minha vida, nunca tive tempo para me questionar, nem nunca tive tempo para saber como seria viver sem ti mais de que dois dias.
Foi algo de único este meu regresso. Tinhas os braços abertos para me receber. Sorrias e rias com vontade. Assim que os teus braços se uniram á minha volta formaram um circulo perfeito onde me deixei ficar sem medo. A tua respiração no meu ouvido lembraram-me aqueles tempos em que nos dávamos com tanta facilidade, que jamais acharei palavras devidamente certas para explicar.
O teu coração batia no meu ouvido. Deixei-me ficar assim sem temer o tempo que passava, sem temer sequer que a noite chegasse ou que o dia nos viesse uma vez mais esperar á mesma hora matinal de sempre. Afinal estávamos juntos de novo, estávamos ali os dois, juntos, unidos naquele momento só nosso que jamais algum dia alguém vai conseguir separar.

1 comentário:

Gisela disse...

Simplesmente lindo!!!!
Escreves como mais ninguém o sabe fazer.
Cada vez mais adoro os teus posts.
Bjs maninha