Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



domingo, 6 de junho de 2010

Olhar para o passado


É com enorme gratidão que passo hoje por ti e sei que não me dizes mais nada.
Dou por mim a pensar em como pude ser tão parva, perdendo tempo ao lado de alguém como tu, com esse ar de arrogante e mania de quem já nasceu com toda a sabedoria suprema.
Será algo que nunca conseguirei entender ou até tentar achar uma resposta. Embora ache que não perdi o meu tempo contigo, mas que foste um complemento de aprendizagem no meu caminho, sentir que um dia fizeste parte da minha vida dá-me nojo.
A parte mais infeliz do dia será eternamente aquela em que tenho que me cruzar contigo na rua por breves segundos. Um dia tentei reviver na minha memória cenas que juntos passamos e não faz sentido na minha cabeça pensar sequer que pude um dia dizer que te amei, que adorava estar contigo. Tiveste sim foi muita sorte em me teres tido do teu lado, em teres tido a rara oportunidade de na tua vida miserável te cruzares com uma mulher como eu, sorte em teres achado alguém capaz de tapar essa tua falta de nível e imagem ridícula de um ser a quem outrora chamei de "meu namorado".
Odeio saber que todas as manhãs terei de me cruzar contigo e que não poderei sequer ter a oportunidade de pagar para que tal não aconteça. Odeio esse teu ar de quem se julga mais que tudo e todos, esse ar de arrogante e insensível, pervertido e estúpido. Odeio a tua mania de que sabes tudo sobre tudo e todos, sobre todas as coisas, odeio essa mania de dono da verdade quando o que mais soubeste fazer do meu lado foi ser actor. Odeio a tua voz, as tuas conversas infelizes, o que escreves, o que dizes e o que pensas.
Devias ter mudado de planeta há séculos. É um alívio sentir que um dia passei por ti e não me disseste absolutamente nada. A coisa mais inteligente que fizeste na tua vida foi calares a boca perante a minha pessoa e teres-te assim poupado a mais uma critica, porque adoras criticar sempre, desde que nenhuma critica caia sobre ti, mas comigo não é bem assim. Irei dizer sempre o que penso de ti, sempre aquilo que me fazes lembrar cada vez que te vejo e porque quero que saibas que fui sempre demais para ti, fui sempre demasiado valor nas tuas mãos, demasiada areia na tua camioneta.
Obrigada por não me teres feito perder mais tempo, por me ajudares a entender que não prestas, que mulher nenhuma merece alguém assim na sua vida, por me fazeres entender que o maior erro que cometi em tempos foi ter-te conhecido, falado contigo e deixado que entrasses no meu caminho.
Não vales absolutamente nada, mas não precisei de muito tempo para o perceber.
Entendo hoje que todas as pessoas que comentavam a teu respeito tinham razão, algo de errado se passa contigo. Usas as mulheres como troféu para esconder aquilo que não queres que todo o mundo saiba e lamento que assim seja, mas por mais que tentes não conseguirás fazer com o que os olhares alheios caiam sobre ti e te dispam perante a verdade, perante aquilo que é óbvio, aquilo que receias, mas aquilo que és.

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