Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



sábado, 4 de junho de 2011

O teu coração não me pertence

Deixei de esperar-te.
Prometi a mim mesma que não o faria. Tu prendeste a tua alma algures num passado que jamais poderá voltar e eu...eu tenciono calar-me. Calar-me para deixar-te viver como desejares.
Há muito que me prometi não mais ferir os teus sentimentos.
Há muito que prometi ser eu mesma comigo.
Deixei de ser o teu sonho, o teu destino, a tua voz no meio do silêncio. Pensas nela mesmo quando me vês e não irei conseguir olhar-te nunca nos olhos com medo de roubar-te algo que depois me possas querer pedir de volta.
Nunca poderei dar-te o que na verdade não possuo. E digo-te, eu não possuo mais o teu coração, não sou dona do teu carinho, nem muito menos dona das tuas atenções.
Deixamos o tempo passar demais e tudo muda. Por vezes pergunto-me onde foi o teu outro lado, será que se perdeu?
Tento sempre recordar todos os momentos que vivemos numa tentativa inútil de recuperar-te a partir dali. Sabes, sempre sonhei com o dia em que me entenderias, em que saberias dar ao valor o que sinto, o que sentia quando te perguntava que segredos guardavas tu no peito.
Na verdade, fui dona do teu coração e nunca o tive. Sempre o fechaste para mim. Amavas-me mas nunca me deste a chave do teu coração.
Não sei do que tivemos medo, onde foi que erramos...
Como nos arrependemos sempre do que poderia ter sido não é?
A vida é mesmo assim. Nunca nos sentimos satisfeitos com os nosso feitos ou com as nossas pequenas conquistas.

Hoje sinto-me vazia. Onde paras tu?
Que sentimentos te movem hoje?
Tão caricato pensar que no fundo não te conheço mais...e que não sei quando poderei ouvir da tua boca que sim, que me queres do teu lado no teu reino, repartindo as alegrias e as tristezas como antes fazíamos. Passou tanto tempo e nenhum ao mesmo tempo.
Sabes o que mais temo no tempo?
É que ele é soberano, quando passa leva tudo com ele...assim como te levou de mim.

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