Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



sábado, 22 de janeiro de 2011

sentimentos matinais

Á medida que o tempo passa dou-me conta que cada vez mais gosto mais de ti.
Não sei ainda explicar-te onde gosto mais de ti e o que é isso de gostar assim mais de ti. O que conta é sempre o que sentimos e nunca como o sentimos.
Hoje de manhã acordei cedo e tu ainda dormias. Preferi ficar na cama e ver-te dormir. Tinhas os olhos docemente fechados e escondidos pelas pálpebras fechadas. Mesmo assim o teu encanto deixa-me sempre espantada. Os teus cabelos pareciam lacinhos de ceda caídos pela almofada. Respiravas levemente. Deduzi que gostavas do que estavas a sonhar. Apeteceu-me invadir o teu sonhos. Os teus lábios fechados tinham ainda mais beleza no teu doce sono matinal. Não sei como me contive. Tive um súbita vontade de te beijar que pensei jamais conseguir controlar. Ali do teu lado, o meu coração batia a mil por hora. As batidas do meu coração ecoavam pelas paredes do quarto, pareciam as batidas do ponteiro do relógio da mesa de cabeceira. Fechei os olhos, aproximei o meu rosto do teu, para sentir esse teu calor vindo do ar que levemente mandavas para o meu rosto.
É bom sentir o perfume dos teus cabelos. Parece cheiro a framboesa. E a tua pele com aquele aroma adocicado, que me dá fome de ti sempre que a sinto. É engraçado, como de todas as comidas que eu já comi na vida, tu foste a única que ainda não me aborreceu. Comer-te dá-me prazer absoluto, um preenchimento na alma e no coração. Depois, quando acabo, aquele calor no coração, sinal de que fiquei saciada, bem comigo mesma e contigo, por me teres deixado servir-me de ti, beber de ti, e repousar nos teus braços depois de saciar a minha fome tremenda.
Agora ali do teu lado, deitada lado a lado com o verdadeiro homem da minha vida, deu-me uma bruta pontada no peito. Não sei como, mas por vezes consegues matar-me do coração. Jamais saberei dizer-te se é da tua infinita beleza, se de todo o resto que me salta diante deste meu olhar observador, mas consegues encher-me de angústia.
Tu és indescritível. Já tentei várias vezes descrever-te, nunca consigo.


                                  ( texto dedicado ao meu namorado, pela forma como o retrato, como o vejo e sinto)

1 comentário:

Anónimo disse...

Uhhhh, tens um principe, não é um homem normal. Parabéns pela beleza extraordinária que ele irradia ao teu olhar.