Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Amor Doentio

Desejei-te ontem, demais, e hoje também. Todos os dias são o mesmo quando te desejo assim.
Só penso em ti.És inigualável. De olhos fechados consigo encontrar-te noutros corpos mas só o teu amo de olhos abertos.
Amo-te demais. Dormi agarrada á camisola que deixaste esquecida no quarto. Ainda tem o teu perfume. Vou guardá-la numa caixa para continuar perfumada. Não tenciono devolvê-la. Não peço o teu amo, de ti não exijo nada. Mas nunca me digas que o amor é impossível. Tu fazes-me viver e sonhar, acordar com pesadelos e adormecer com eles. Tu és o meu diamante solitário e entre nós não há qualquer contracto.
Quando te escrevo não foges das minhas páginas.
Acompanho o teu sorriso de longe e de perto, meu príncipe das trevas.
Guardo comigo o teu olhar e sei que te recordas do meu corpo a tentar provar-te que o amor é inteiro.
Por vezes é bom desconfiar do amor. Ele metamorfoseia-se de sentimentos reles. Foi isso que me disseste um dia. Escrevo-te mais com o que te desenho com receio de estragar algum dos traços perfeitos do teu rosto. Contudo, nunca saberei se algum dia saberei como escrever a doce melodia da tua voz em palavras. O amor é mesmo matreiro. Tem o poder de nos apaixonar e ao mesmo tempo o poder de nos prender a sete chaves nas duras grades do coração.

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