Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



quarta-feira, 14 de julho de 2010

Almas Gémeas


Eram ambos pessoas normais. Ele um músico e ela estudante. Ambos sozinhos...sem nenhuma esperança de encontrar o amor.
Tinham ambos muito trabalho e viviam em sítios totalmente diferentes. Ele vivia em New York e ela em Portugal. Ocupavam ambos cargos distintos e importantes. Ajudavam pessoas e dedicavam o resto do tempo a eles mesmos. Depois disso nada de muito mais importante tinham para fazer.
De repente...o acaso leva a que se cruzassem. Um terrível acidente de avião levou o conceituado músico a uma aterragem de emergência.
A notícia alastrou-se por Portugal de Norte a Sul. Muitos dos passageiros não resistiram. Alguns ficaram apenas com ferimentos graves sendo reencaminhados para o hospital mais próximo.
É então que ela entra em acção. Ela foi chamada para fazer voluntariado e ajudar o hospital com a assistência dos pacientes.
Os corredores eram longos e escuros. Ela andou com passos largos e pesados. As mãos frias. O corpo dormente. Seria medo? Eis então o palpitar do coração á medida que a mão tocava ao de leve na porta. Esta abriu-se lentamente. Alguém estava deitado na cama, ligado a várias máquinas. A respiração muito fraca...talvez os últimos momentos.
Ela passou perto da cama e o olhar fugiu-lhe para o rosto do desconhecido que jazia nela entre a vida e a morte. Foi então que ambos os olhares se cruzaram, ambos os corações dispararam. Ele soube desde então que jamais poderia morrer sem antes conhecer a mulher da sua vida, a que estava ali mesmo, diante dos seus olhos.
Ela soube desde esse mesmo instante que nada havia sido feito por acaso. Estar ali, naquele momento, aquela hora...naquele preciso lugar...estava destinada a ser sua.
As mãos tocaram-se, uniram-se quase que a formar uma penas. Os olhares fundiram-se.
Depois os lábios que se entreabriram e uniram de forma perfeita e única.
Ele não podia morrer e assim foi. Ela não o podia deixar e nunca mais o largou.
A música e o coração. Duas uniões perfeitas, para sempre, até onde a idade permitir.

2 comentários:

Gisela disse...

Olá maninha.
O teu post está divinal.
As coisas quando nos saiem do coração são sempre as melhores. XD
Jokas kida

O mundo segundo eu disse...

Pois é mana...é assim mesmo! Por mais repetitivo que podesse ser o assunto, se sentimos veontade de escrever sobre ele porque não?
Obrigada por teres gostado