Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Pensamentos inúteis

Estava eu agora aqui a pensar e ocorreu-me subitamente e sem necessidade, aquelas alturas da vida em que temos a mania de nos preocuparmos com tudo. Tudo bem que há quem não se preocupe com absolutamente nada, mas para os que se preocupam ou já se preocuparam com coisas totalmente desnecessárias, alguma vez vos ocorreu ficarem preocupados com o facto de não poderem agradar a todos?
Perguntei porque achei engraçado. Estava a ler um dos meus diários mais antigos ( sim eu adoro escrever e escrevo bastante e á mão) e reparei que dava demasiada importância se A ou B não gostava de atitude C ou D que eu tivesse e depois pensava E ou F de mim...
Hoje parece tão absurdo que um dia eu tenha pensado assim. É aqui que nos damos conta que crescemos e que, com base em experiências, aprendemos a ver a vida com outros olhos.
Hoje tanto me faz que A ou B goste de mim como não.
É tão normal uma pessoa gostar ou não da nossa maneira de ser. Somos humanos e temos as nossas virtudes e defeitos como qualquer ser normal neste planeta. Nós temos pessoas com as quais nos identificamos e pessoas com as quais nos identificamos menos ou que nem podemos ver pela frente ou vice versa. Eu também devo ter umas alminhas que nem me podem ver pintada, mas acham que eu irei mudar alguma coisa em mim só porque essas pessoas não gostam? Claro que não.
Nós somos como somos e por mais que tentássemos mudar o que quer que fosse, isso só iria durar até que nos esquecêssemos e volta tudo á estaca zero. Nós só devemos tentar mudar as atitudes que possamos ter e que nos afetem no nosso dia-a-dia e nas nossas relações com o mundo. De resto, se nos vestimos de branco ou preto, se pensamos frito ou grelhado, ninguém tem rigorosamente nada a ver com isso. Se gosto de ouvir Rock ou Metal, se gosto de ver filmes de terror, se gosto de ver desenhos animados como a Branca de Neve e o vizinho do lado não gosta so what?
Vou mudar o que sou porque é melhor agradar do que viver aquilo que sou? Jamais.
Todos nós devemos ter orgulho naquilo que somos. É isso que nos molda como indivíduos neste mundo, que nos afirma e que deixa a nossa pegada mais acente pela terra.
Mas claro, virem dizer-me isso há uns sete anos atrás, é melhor esquecerem, porque todos nós temos aquela fase em que gostamos de ter muitos e muitos amigos e sermos fantásticos/as para eles ou com eles.

E vocês? Já passaram por alguma situação semelhante? O que pensavam a respeito há sete anos atrás?

1 comentário:

Cátia disse...

Eu também já pensei assim há muito tempo atrás. Acho que todos já passamos por uma fase parecida. Logo não vejo o que haverá de tão estrnho nisso. É completamente normal, são fases.
Beijinhos.