Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



domingo, 18 de dezembro de 2011

Nem sempre os impulsos fazem bem... mas ajudam

Hoje resolvi falar de impulsos somente porque sim.
Todos nós somos um pouco impulsivos por vezes e há alturas em que somos mais capazes de ceder a um impulso do que outras. Mas há uns dois anos atrás, as coisas eram bem diferentes comigo.
Sempre me considerei uma pessoa regida por impulsos,mas desde há uns tempos para cá aprendi miraculosamente a ceder a essa vontadezinha maléfica de agir de cabeça quente.
Antes, por tudo e por nada, se visse alguma coisa que não gostasse ou se houvesse uma alminha que me tentasse prejudicar em alguma coisa, cedia imediatamente a um impulsos tal que me levava a agir de cabeça quente com a primeira coisa que me ocorresse. Por exemplo há coisa de um ano e meio mais ou menos, havia uma pessoa que volta e meia falava de mim no seu próprio espaço, fazendo-se de vítima, mostrando-se dono/a da razão. Por outras palavras tentava ridicularizar-me mostrando ser o santinho da paróquia. A início eu era tomada por um impulso tal que em resposta lhe fazia um post indireto com os meus pontos de vista, ou até com as palavras que a pessoa em questão merecia ouvir. Mas mais tarde, abria o meu blog e questionava-me:
Porque raio fiz eu isto? Que ganho eu com isto?
Verdade seja dita, não podemos agradar a toda a gente e não somos perfeitos, por isso se diz que somos humanos. Eu sempre achei ridículo que tal pessoa tenha escrito os inúmeros posts que escreveu para se fazer de coitadinho/a sem mostrar o outro lado da história. Uma história tem sempre dois lados e é de bom tom que se conheçam os dois de forma igual, porque fica mal falar-se mal das pessoas de forma aberta num blog só para alimentar o ego.
Por outro lado, depois de alguns momentos impulsivos de posts blogosféricos em resposta a piadolas e criancices infantis, dei-me conta que tudo o que fulano queria era chamar a atenção. Admito que levei algum tempo a esforçar-me para não ceder ao impulso de escrever outro post que, na certa, me arrependeria. Com o tempo essa ideia começou a sair-me da cabeça e hoje quando penso nisso dá-me uma enorme vontade de rir.
Dá-me vontade de rir porque é curioso como todos nós temos aquela matraca dentro de nós que nos diz para fazer aquilo que sabemos que nos vamos arrepender mais tarde. Pessoalmente não me arrependo de nada do que tenha feito na minha vida até aqui. Acho que ninguém se devia de arrepender do que fez, independentemente da gravidade da situação (salvo que tenham morto alguém, aí arrependam-se sim) porque a vida é uma escola com inúmeros testes e somos nós que temos a capacidade de nos avaliar, de nos fazermos a nós mesmos aquele juízo de valor e avaliar á posteriori o que está errado e o que fizemos certo.
Todas as nossas ações trazem consequências. Todas. E todos nós devemos estar cientes disso e pensar duas vezes antes de fazer o que quer que seja.
Ceder a um impulso é bom quando vimos que é necessário. Estar de cabeça quente não nos ajuda de forma alguma a tomar a decisão acertada para as nossas vidas e a seguir o caminho certo.
Lógico que hoje, leia o que ler ou que pudesse vir mesmo a ler alguma coisa que não gostasse, teria apenas que pensar que não vale a pena perdermos o nosso tempo a sermos iguais aos demais. Temos que perceber que, a partir do momento em que damos importância a algo sem qualquer valor, apenas nos igualamos mais e mais àqueles que só nos querem deitar ao chão. No fundo, o mundo já está tão igual em termos de tendências e modas, para quê termos todos as mesmas ideias?

E vocês?
Já alguma vez cederam a um impulso que viram ser desnecessário mais tarde?

2 comentários:

Cátia disse...

Impulsos toda a gente os tem, quem já não cedeu a um?
Por acaso eu já te tinha dito que tu eras muito de pensar de cabeça quente, mas acho que a idade te tem metido mais calminha. Isso é normal. Nós somos consoante o que vimos e vivemos. Á medida que vamos experimentando outras coisas vamos alargando conhecimentos e ganhando mais confiança. Gostei deste teu post.

Jorge disse...

Sabes Tânia, um impulso faz sempre bem e por duas razões, anota:
1- se correr mal aprendes a lição
2-se cedes e corres bem não ficarás o resto da vida a pensar na dita frase: what if...
Aprende com o Jojo, a vida é demasiado curta para ficarmos o resto das nossas vidinhas a pensar what if quando há tanta coisa a ser vivida e experimentada. Não estamos aqui para agradar a todos, apenas aos que se identificam.
Beijinhos e um bom Natal para ti.