Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O Pai Natal existe mesmo?

Uma das datas festivas que mais interesse me dava quando era criança foi sem dúvida o Natal.
Aquela ideia de montar a árvore, meter bolinhas coloridas e cajadinhos, pendurar chocolatinhos e meter a estrela no topo. Para não falar dos presentes que iam misteriosamente aparecendo debaixo da árvore, quem será que os punha?
Um dia, já cansada de tentar decifrar o enigma dos presentes andantes, perguntei á minha mãe:
Mãe, quem me oferece estas prendas todas?
Ao que a minha mãe me responde:
É O Pai Natal filha. Por isso já sabes que te deves sempre portar bem e comer tudo.
Claro que na mente de uma criança o Pai Natal existe mesmo. Lá andava eu contente da vida porque de dia para dia me aparecia uma prendinha nova.
Adorava ficar sentada á frente da árvore contando os dias que faltavam para que chegasse o momento de poder finalmente revelar o mistério que se escondia por baixo daqueles papéis de embrulho coloridos. Os meus olhos brilhavam só de pensar que poderia ser alguma das coisas que eu tinha pedido para o Natal aos meus pais.
Depois dava na televisão aqueles anúncios das criancinhas que metem leite e bolachas em cima da mesa para o Pai Natal comer quando salta da chaminé e coloca as prendas debaixo da árvore...e lá ia eu meter um copo de leite quente todas as noites com as ditas bolachinhas. Ainda me lembro do sorriso rasgado da minha mãe a ver-me tão empenhada, pensando eu que assim ajudaria a semear mais prendas. Facto dos factos é que elas cresciam.
Certa noite despertei tarde e ouvi barulhos vindos da sala. Fiquei curiosa. Por momentos pensei que fossem os meus pais á conversa, mas noutros momentos pareciam barulhos de coisas a arrastar e toda a gente sabe como é a mente de uma criança. Já não bastavam os presentes, mas também queria saber como era o Pai Natal de perto, esse senhor bochudo com barbas brancas, farpela vermelha veluda e um saco enorme. Devia de estar super cansado, vindo de tão longe no seu trenó mágico suspenso no ar, com tantos outros meninos para ofertar...mas...como seria ele?
A minha curiosidade foi maior e resolvi sair da cama e arrastar os meus delicados pezinhos até á sala. A porta da sala estava encostada e lá de dentro soavam risadinhas e coisas que arrastavam no chão. Com muito cuidado abri a porta para não assustar o Pai Natal e foi nesse preciso momento que os meus olhos se encheram de lágrimas.
Não, eu não fiquei comovida pela bondade de sua majestade o Pai Natal, mas pela surpresa de ver a minha mãe a meter prendas debaixo da árvore e ver o meu pai sentado na mesa ao lado a comer as bolachas e o leite quente que tão carinhosamente deixei para o Pai Natal.
Escusado será dizer que fiz uma enorme birra por ter finalmente descoberto o enigma dos presentes mágicos. É tão bom ser-se criança e poder-se acreditar em tudo o que se ouve, mas acreditem caros leitores
                                            Ser criança é difícil...OH SE É!

2 comentários:

Cátia disse...

Minha linda, o teu post fez-me rir mesmo. Eu também passei por essa fase, e foi o meu avô que me disse que o Pai Natal são os nossos pais.

Bem, olha linda, desejo-te um Feliz Natal cheio de saúde e carinho, amor e a bênção divina junto da tua familia e do teu Johnito.
Passa esse momento em grande.
Felicidades

Ladra de corações disse...

Nossa amei teu post amiga!
Teu blog é divinal. Gostei muito, li todos teus posts, bem que me podias ter falado antes desse seu cantinho de ideias.

Beijos e boas festas