Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



domingo, 30 de maio de 2010


Não me lembro de como foi, apenas sei que tudo á minha volta estava escuro e eu caía por entre toda essa escuridão. Parecia estar dentro de um poço enorme e sem fundo e continuava a cair. Subitamente aterro no paraíso. Á minha volta tudo era verde. Haviam árvores cintilantes e o arco-íris ao fundo. Havia uma cascata enorme cuja água pareciam finos cristais. A relva parecia veludo e no céu haviam pássaros azuis e borboletas de várias cores. Só então é que te vi.
Deixei-me ficar presa no teu olhar castanho da cor da terra. Deixei-me ficar presa nos teus cabelos ondulados e nos teus lábios que timidamente me sorriam.
Momentos depois estávamos um em frente ao outro. Diante de mim pequenas memórias de outras vidas passavam diante dos meus olhos quando estes estavam fixos nos teus.
A tua voz ecoava na minha cabeça como uma melodia doce, as tuas mãos rodeavam-me levemente como o vento e o teu cheiro parecia delicado, doce como a pele de um bebé. Há quantas vidas te espero. Há quantas encarnações procurava eu por ti. Quantos dias sonhei eu com o teu rosto. Quantas noites te vi nas estrelas...
Percebi que sempre nos pertencemos, que estávamos juntos agora e sempre e que nada nos poderia separar. Então, ao som da melodia da cascata e do entardecer beijámos-nos.
Nunca conseguirei perceber como foi que nos encontramos.
Haverá em mim sempre a certeza de que não foi o acaso que nos levou até este mágico momento em que finalmente, depois de tantos e tanto anos nos tenhamos finalmente fundido. Nada é por acaso.
Depois deste momento tive plena certeza de que eras tu e não outro qualquer o grande amor da minha vida.

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