Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



domingo, 23 de junho de 2013

Mentiras que não tolero, mas faço de conta que sim

Todos nós ouvimos umas mentirinhoas de vez em quando e todos nós já mentimos uma vez ou outra, quer para proteger um amigo, quer para outra situação qualquer que nos convenha de certa forma e que não venha a prejudicar ambas as partes.
No entanto há mentiras e mentiras e algumas delas acabam por me cair mesmo mal. Calo e como, fingindo que não sei de nada, que acredito em quem me mente, simplesmente porque não gosto de perder o meu tempo, ou porque sou mais inteligente em fingir que acredito do que quem pensa que me está a enganar.

Um dos meus ódios de estimação são aquelas pessoas com quem já não falamos há algum tempo e que subitamente nos perguntam como vamos e o que temos feito e no meio da conversa acabam por nos mentir à cara podre com coisas totalmente inúteis.
Tenho um "amigo" (nem sei se lhe chamo mais de amigo porque acho que amigo nenhum nos faz algo assim deste género) que havia uns bons tempos que estava desaparecido do mapa, mas que um dia se lembrou de perguntar como é que eu estava. Falamos normalmente e eu disse-lhe para ele me adicionar no facebook. Ele primeiro disse que estava com problemas no facebook e eu disse que tudo bem. Mais tarde encontrei-o por casualidade no facebook e mandei-lhe o pedido. Ele disse que me iria aceitar, mas ainda não o fez, já vai sei lá quanto tempo e claro...deve ter ocultado o perfil com medo que eu tente saber da vida dele, como se eu fosse alguma criminosa que me fosse intrometer para lhe fazer mal ou alguma coisa parecida. Eu só pensei para comigo: Não queres aceitar-me como amiga no facebook tudo bem, mas não me mandes mais mensagens a querer saber como estou porque eu também não perco mais do meu tempo com pessoas assim como tu, que só sabem dar o merecido valor aos amigos quando o rabo se entala. E o giro é que o rabo se entala mesmo, mais cedo ou mais tarde.

Outra das situações é a mãe de uma amiga minha, com quem eu tenho bastante contato e conheço bastante bem. Posso dizer que somos amigas, que nos ajudamos, que tem até bom coração mais para umas coisas que para outras e que já se entalou por ouvir umas quantas verdades.
Certa noite, estava eu a falar com essa senhora, quando me mostrou uma mala de cortiça, dessas que se costuma ver muito, mas que eu não tenho propriamente que gostar. Perguntou-me então a dita senhora o que eu achava e eu disse que se a senhora gostava tudo bem. Quando ela me diz algo como: Ofereceram-me por isso nem olhei se presta ou não. Algo assim do género. Acreditei, pensando que sim, que era verdade, afinal por que motivos haveria eu de pensar mal de uma conversa tão inocente?
Mais tarde vim a saber que era mentira, porque eu disse à minha amiga (filha dessa senhora) que a mala em questão não era nada o meu género mas que se tinha sido oferecida não se olha a nada, e a rapariga disse-me algo que me fez ficar de boca aberta, como isto: Oferecida??? E tu acreditaste nisso???? Foi ela que a comprou, ela é que já andava a falar nisso há que séculos, que eram giras, que gostava e que haveria de comprar uma...

Bem, poderia levar semanas aqui a contar pérolas destas, mas de que me serve, se só com isto já eu me estou a rir? Acho simplesmente engraçado e pergunto-me qual a necessidade de mentiras tão estúpidas, tão descabidas e que deixam o mentiroso tão mal visto. Cá me interessava que a mala fosse oferecida como comprada, não fui eu que dei o dinheiro por ela. E cá me interessava se a pessoa ia ou não aceitar o meu pedido de amizade. Se aceitasse é porque ainda se lembrava de mim, se não que diferença faz? Nós só nos devemos de lembrar de quem se lembra de nós, de quem faz por nós o que nós fazemos por elas. Nós nunca devemos esperar dos outros de acordo com as ações que fazemos, mas respeito, consideração e um pouco de boa educação nunca ficou mal a ninguém. 

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