Bem vindos ao meu blog. Aqui escrevo o que penso, o que me apetece e o que bem entendo. Fiz-me entender? Nem por isso? É complicado exemplificar. Puxai uma cadeira. Comei pipocas e ride! Sim...riam muito porque tristezas não pagam dívidas.



segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Magoar

Por vezes há coisas que nos magoam.
Podem ser coisas simples ou situações mais complexas que se vivem e pelas quais passamos com outras pessoas.
Magoar pode ser ou não intencional. Muitas das vezes a intenção de uma pessoa para connosco pode nem ser a de despertar sentimentos menos positivos dentro de nós. Tudo depende da forma como encaramos as coisas.
Nem sempre aquilo que magoa uma pessoa tem forçosamente que magoar outra. Depende da pessoa e da circunstância.
No entanto, há situações que podemos logo à partida dizer que nos podem ou não ferir e evitar situações menos boas.
Uma das situações que a mim me magoa profundamente é quando me prometem algo que não sabem se podem ou não cumprir.
No início é tudo muito bonito, cor de rosa e com borboletas cintilantes, a maré a favor e boa para a pesca. Nada pode atrapalhar os planos.
Mais tarde surge uma incerteza face a uma situação relacionada com o que havia ficado prometido.
Já não se sabe se pode ou não ser, se fará sol ou chuva, se fica perto ou longe se é branco ou se é preto.
Detesto incertezas quando numa conversa inicial qualquer a premissa era um sim ou um sem dúvida alguma.
Para muitos de vocês pode soar a infantilidade, mas não. Faz muitos anos que deixei as fraldas e por incrível que possa parecer, nunca frequentei uma cresce.
Para mim as coisas ou são ou não são. Quando não temos a certeza de algo, pura e simplesmente não nos precisamos comprometer com o que quer que seja. Podemos simplesmente dizer que não temos certeza. Não precisamos entrar a matar com grandes discursos típicos dos políticos de Portugal e no final não se ver nada acontecer.
Magoam-me atitudes assim porque simplesmente não as faço e como tal não gosto que mas façam a mim, assim sendo, porque haveria de as fazer aos outros?
Esta conversa toda também depende muito da pessoa com a qual nos relacionamos. Depende também do grau de importância que essa pessoa tem na nossa vida. Depende de muita coisa.
Magoar com coisas inúteis pode ser algo a evitar.
Geralmente sou pessoa de guardar uma lista negra das peripécias que as pessoas me fazem. Não vou a lado nenhum com isso e na verdade nunca emoldurei peripécia alguma, porque não considero nenhum objeto decorativo, mas bem podia, quando não tenho mais nada para fazer e não sei exatamente como ocupar o tempo.
Não sou má pessoa. Dou-me muito bem com toda a gente e as coisas que me fazem, embora não me esqueça, costumam ficar atrás das costas, mesmo que me possa eventualmente lembrar delas num momento ou outro, mas cá está, depende da importância que essa pessoa tem para mim, ou a importância que lhe dou.
Não gosto que me prometam nada do que não me podem dar, ou que me digam algo que não sabem se podem fazer. Pura e simplesmente, um simples sim ou um claro pode alterar automaticamente a minha mente, planeando logo antecipadamente algumas coisas na minha vida para depois levar uma chapada de luva branca com um não sei. Para se abrir a boca e dizer merda, muitas vezes mais vale a manter fechada que o resultado pode ser até bem melhor.
E digo a palavra merda porque este texto da treta não teria piada alguma sem um pequeno palavrão misturado para apimentar mais a noite de segunda.
Aliás, nada melhor do que começar a semana com um texto da treta.

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