Eu tenho um blog.
Tal como eu, muitos outros tantos de milhares de utilizadores.
O blog é um espaço para a criatividade. Pode ser um diário, pode ser um jornal de notícias ou o que bem entender na ideia do seu criador.
Criei este blog para libertar a minha mente de todas as coisas que me sufocavam, quer gostassem, quer não.
Não criei um blog para agradar ao mundo, para ter um milhão de seguidores e ser popular.
Criei um blog porque gosto de divulgar o que sinto, quer por história, quer por poesia, ou rir de situações alheias e completamente tolas.
Gosto de escrever o que me vai na mente e nunca, em momento algum, usei o meu blog para divulgar o nome de ninguém. Em vez disso, uso letras do alfabeto, quer vogais, quer consoantes, para denominar pessoas sem que saiba quem são. Posso ter imaginado a história, como posso ter contado algo pelo qual passei. O importante é que me sinto bem com o que faço e não me arrependo.
Tal como a maior parte dos cidadãos de todo o mundo, sou uma pessoa consciente dos meus atos e sei até que ponto posso ir.
Como tal, decidi escrever este comentário, pois sei que há sempre um leitor ou outro que se pode sentir completamente dentro do meu mundo criativo.
Todos nós temos uma música que parece ter sido feita a pensa na nossa vida, como se o compositor soubesse de todos os nossos segredos. Estranho não?
Talvez nem tanto.
Eu sei que há pessoas, que em algum momento, também já se identificaram com o que escrevi.
Tanto que sei, que lhes fico grata por saber que acham que as minhas histórias lhes pertencem.
Um blog não só é um espaço criativo, mas também um espaço que apenas pertence ao seu criador.
Como tal, para pessoas mais sensíveis, caso não gostem da leitura, POR FAVOR...mudei de blog.
Leiam algo de que gostem. Leiam as notícias do mundo, leiam literatura...leiam Fernando Pessoa.
Leiam o que vos faz sentir bem e não o contrário.
O blog é propriedade do seu criador, como já citei. Como tal, só o criador tem o poder de decidir aquilo que publica.
Um bem haja a todos os leitores que, de alguma forma, acharam que as histórias aqui descritas, eram as suas vidas descriminadas. Um bem haja ainda maior, a quem perdeu tempo a ler. É com tempo perdido nestes interesses inúteis que os blogs continuam ativos.
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