Esta foi a pergunta que muitas vezes me acompanhou ao longo da minha vida e para a qual nunca soube responder. Porquê?
Porquê que a vida corre tão rápido?
Porquê que tendemos sempre a repetir os mesmos erros?
Porquê que mesmo rodeados de tanta gente continuamos a sentir isolados?
Porquê que...
Cheguei a um ponto que nem eu mesma sabia o que dizer, o que pensar.
Esta manhã aconteceu de novo, uma vez mais. Abri a porta do quarto devagar, peguei nas chaves, saí de casa. Estava uma linda manhã de Inverno. As árvores quase nem se mechiam, o vento soprava lentamente. Lá fora o mundo continuava mas cá dentro, dentro de mim mais uma vez a pergunta mantinha-se: Porquê?
Tentei desviar o pensamento, ocupar-me com coisas mais úteis, ir de encontro a algo que, por momentos, soubesse ocupar o meu pensamento e a minha alma. Nada...silêncio total. Apenas a mesma questão: Porquê?
Talvez esta seja a pergunta a que ninguém saberá responder, talvez a resposta seja até bem simples, talvez tudo não passe de um sonho, um sonho que no final me dará todas as respostas de que preciso.
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