Por vezes reparo
Que te queres fazer de inocente
Mas no meio desta história
És tu aquele que mais mente
Com tanta incerteza
caminhava eu pela rua
Até que percebi quem teve a culpa:
Não foi minha, foi tua
Tantas vezes desejaste
Meus olhos quereres fechar
Mas minha experiência não deixa
Que me possas enganar
Falas mal pelas costas
Porque aquele que mente
é o único que não consegue
Admitir a verdade de frente
Fui esperando que um dia
Talvez, me pudesses dizer
A verdade escondida
Que teimaste em não esclarecer
Minha alma te entreguei
Não soubeste aproveitar
Acreditaste antes nas histórias
Que fizeram para nos separar
Já tens idade para saber
Que não devia de ser assim
Fechares os olhos á verdade
E acreditares mesmo assim
Farta de tudo virei as costas
E o tempo lá ajudou
A esquecer a pouco e pouco
Quem diz ter amado...mas não amou!
( Não se trata de um poema actual, mas como me pediram para publicar...porque não?)
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